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As cyberlendas da internet. – Luís Sucupira

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As cyberlendas da internet.

É de morrer de rir!!!

Eu confesso que vi muita coisa na minha vida, mas depois que a internet apareceu sempre me surpreendo com a quantidade de pessoas que possuem imaginação fértil e mais ainda: tem pouco o que fazer.

Após receber um email, desses que falam de mensagens de motivação eu achei estranho algumas coisas e fui pesquisar. Acabei me deparando com um verdadeiro arsenal de lendas e mentiras que estavam virando verdade por causa da internet.

O e-mail em questão foi o que trata da águia que aos 40 anos de vida precisa mutilar-se arrancando seu próprio bico e as unhas para poder renovar-se. Confesso que ri bastante da brincadeira, mas fiquei apavorado com a quantidade de pessoas que estavam na lista daqueles que haviam me repassado a mentira. Muitas delas estavam emocionadas. Numa breve pesquisa acabei descobrindo que alguns palestrantes e instrutores usaram este exemplo diante de seus alunos em várias sessões. Aqui eu parei de rir e entrei em pânico e decidi tentar mostrar um pouco de discernimento na análise destas mentiras bem fundamentadas que acabam enganando muita gente.

Segundo o Wikipédia as “Lendas urbanas, mitos urbanos ou lendas contemporâneas são pequenas histórias de caráter fabuloso ou sensacionalista amplamente divulgadas de forma oral, através de e-mails ou da imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno. São freqüentemente narradas como sendo fatos acontecidos a um “amigo de um amigo” ou de conhecimento público.”

Antes quero citar Gevilacio Aguiar Coelho de Moura “na internet nada se perde, tudo se arquiva.”

Anéis de Cerveja – Junte uma certa quantidade de anéis da tampa de latas de cerveja da marca Tal e troque-as por um brinde. Garoto paulista juntou 14 mil lacres na esperança de ganhar um computador.

Selos para cadeira de rodas – Junte algumas centenas ou milhares de selos de uma marca de cigarros e os entregue no escritório da fábrica. Por conta disso, um deficiente físico vai receber uma cadeira de rodas.

O Homem sem rins – Um sujeito encontrou uma mulher muito atraente e os dois foram a um motel. No dia seguinte, ele acordou com um corte devidamente suturado: haviam lhe extraído um ou dois rins. Tem outra versão que relata que ele acordou dentro de uma banheira cheia de gelo. Por favor, para que suturar um homem sem rins? Pior: um homem numa banheira cheia de gelo já teria morrido de hipotermia!

Uma cobra no shopping Center – Uma criança estava se divertindo num brinquedo do shopping center aí veio uma cobra venenosa e picou a criança. Pode até ser verdade, mas este shopping deve estar no coração da selva amazônica ou em algum deserto infestado de cobras.

Agulhas na areia – A irmã da prima do amigo do cunhado do filho do amigo do colega de trabalho da prima de sei lá quem passeava na areia da praia aí pisou numa agulha infectada com o vírus da AIDS. Sem comentários. Antes de ter AIDS teria tétano!

Manga com leite – Tomar leite e depois chupar manga pode matar e vice-versa. Pior de tudo é que ninguém se toca que sorvete de manga tem leite. Muito leite. Pior ainda é a que fala que o cara ficou maluco porque chupou manga com febre. A explicação é ancestral e tem seu fundamento baseada na mesma época que surgiu a expressão “feito-nas-coxas”. A lenda teve origem no tempo da escravidão pois os senhores tinham medo que os escravos fossem tirar leite das vacas, e ai espalharam essa história ameaçadora. Como os escravos se alimentavam de mangas a custo zero a lenda pegou e eles ficavam com medo de morrer e não roubavam o leite das vacas destinado à casa grande.

A criança sem rins – Criança acompanhava a mãe numa loja de roupas bastante conhecida na cidade. De repente, a criança desapareceu. Apesar dos esforços do pessoal da loja, da família e da polícia a criança não foi localizada. Dias ou semanas depois, a criança reapareceu na mesma loja, mas sem um ou os dois rins.

Contaminado com AIDS no cinema – Uma pessoa sentou na poltrona de um conhecido cinema da cidade e sentiu uma picada no traseiro. Quando foi examinar o que ocasionara o transtorno, descobriu uma agulha de seringa com um bilhete dizendo que aquela agulha estava infectada com o vírus da AIDS.

Gevilacio de Moura fez um trabalho muito interessante a respeito dessas lendas e de mensagens mentirosas que ele chama de ‘pulha’. A pesquisa deve ter dado muito trabalho e eu peço licença para destacar algumas das conclusões do trabalho dele aqui neste texto, pois não tenho tanto tempo e disposição para isso, mas ele, o Gevilacio nos prestou um serviço ao aprofundar-se no assunto.

Para saber que é mentira não precisa muito, basta ler ao final da mensagem que deve repassá-la ao maior número possível de pessoas. Se ela não for passada adiante ela perde o sentido, perde a razão de ser. Faça um favor a todo mundo. Quebre a corrente!

Com medo de ser chamado de ‘burro’ e ‘desatualizado’ a maioria das pessoas acaba deixando cair na armadilha da linguagem usada. Isso ocorre mais facilmente nas mensagens sobre falsos vírus e supostas descobertas científicas. Geralmente usam-se termos e expressões que, para o leigo, aparentam credibilidade técnica.

Pérolas traumatizantes e que fazem a gente apelar para a misericórdia divina falam dos perigos de um tal desodorante antiperspirante que promete “purgar toxinas” e “gânglios linfáticos”. Impressiona, mas é mentira. Outras expressões emocionam a ponto de chorar como no caso do monóxido de dihidrogênio.

Não acredite em tudo que lê. Busque a procedência. Se não tem tempo procure um amigo que tenha e avise a ele que é mentira e peça pra ele conferir. Pode ser divertido virar um caçador de mentiras, lendas ou pulhas urbanas.

Tem ainda aquelas que fazem um apelo à autoridade. Quem não lembra da mensagem sobre a música, Aserehe (Ragatanga), cantada pelo grupo Rouge? A mensagem afirmava que era um “mantra de forças satânicas” segundo mencionava o padre Quevedo que daria respaldo às sandices contidas na mensagem. O padre Quevedo, é um dos mais respeitados nomes em parapsicologia e paranormalidade no mundo, negou até onde pode, mas mesmo seus fiéis, na dúvida, resolveram acabar com a alegria das crianças e proibiram que a música fosse tocada. Na minha casa uma parente extremamente radical em termos de religiosidade pegou uma briga comigo por conta disso, mas eu não deixei que os meninos deixassem de se divertir e dançar a engraçada coreografia da música. O bom é que hoje, muitos membros da família me perguntam sobre a credibilidade de muitas das mensagens que recebem.

A mera citação de empresas como a Nokia, a Motorola e o site de notícias da CNN é o bastante para garantir a ‘veracidade’ da estória contada. Uma simples pesquisa no site acaba com a dúvida. Dan Sullivan e Terry Birk, não existem, e mesmo sendo fictícios garantiram respaldo às afirmações contidas na lenda do desodorante que dá câncer. Katrina Scott, outro fantasma virtual, também afirma que o tal desodorante dá câncer.

A lenda da Urina de rato em lata de refrigerante ,circulou na Internet em outubro de 2000 e trazia a assinatura de um pesquisador de um laboratório universitário que apesar de existir nunca enviou a mensagem. O pesquisador recebeu a mensagem e a passou a um amigo. Ao passar a mensagem adiante, pegaram a sua assinatura com a ficha completa dele: nome, telefones, fax, endereço, nomes da instituição e do laboratório e passaram adiante. Estava feita a confusão. O pesquisador deu declaração para a entidade representativa dos fabricantes de latas desmentindo a estória e o jornal Folha de São Paulo (19 de novembro de 2000) recebeu mais de 900 telefonemas e até ameaça de processo judicial.

Stephanie Baker, na época assistente de um pesquisador da Universidade de Illinois, recebeu uma mensagem atribuindo horrores aos absorventes íntimos. Ela encaminhou a mensagem para algumas pessoas e acrescentou, logo no início do texto, uma frase para expressar o seu descrédito: “Dá para acreditar nisso?”. Sem que ela se desse conta, o programa gerenciador de mensagens acrescentou a assinatura dela com a indicação de que ela era a assistente do tal pesquisador. E aí o ‘bicho pegou’! Mrs. Baker foi tida como autora da mensagem cujo conteúdo seria corroborado pelo pesquisador, e por extensão, pela Universidade de Michigan. É uma confusão fácil de se criar e difícil de desfazer. Até hoje, mesmo depois de tantas explicações, a mensagem ainda circula na internet.

Em fevereiro/março de 2003, houve um caso envolvendo personagem do programa Big Brother Brasil – BBB-3. Um texto dizendo que um dos integrantes do programa BBB-3 estava sendo processado por assassinato em Goiás ganhou vida própria e rapidamente se espalhou pelo país.

Era tudo mentira. O rapaz não possuía nenhum processo por assassinato. Está certo que estava sendo processado por dois delitos de agressão, mas daí ser assassino… “Muita gente vê o boato, mas não vê o desmentido.” Afirma Gevilacio.

Mensagens oriundas de serviços de e-mail gratuito são um forte indício de que seja mais uma lenda urbana, mentira ou pulha. Veja se há coerência. Por exemplo, a mensagem que fala do xampu com Lauril Sulfato de Sódio, por exemplo, menciona estatísticas absurdas. Como é possível que a probabilidade de contrair câncer tenha passado de 1 para 8.000 na década de 80? Como é possível, o Aspartame ser o agente causador de 92 diferentes males e continue a ser vendido livremente?

É a mesma coisa da lenda das seringas infectadas com AIDS. É verdadeira a possibilidade de uma pessoa ser infectada se nela for injetado sangue ou alguma coisa contaminada. É falso que tenha ocorrido algum caso de pessoa contaminada dessa forma no Metrô de São Paulo, num cinema do Rio ou no carnaval de Olinda. Sobre esse caso da seringa infectada: em maio de 2002, denunciaram casos de agressões contra mulheres em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Até o momento não há comprovação de que as seringas estavam infectadas com o vírus da AIDS.

A mensagem tem um tom de histeria do tipo “IMPORTANTE!”, “URGENTE!” ou “Passe esta mensagem adiante!”?Existem frases com letras maiúsculas ou o texto é todo redigido com letras maiúsculas? A mensagem faz referência a uma data indeterminada como “ontem”, “sábado”, “nesta semana” ou na “semana passada”? Delete, pois é mentira!

Tem ainda as que envolvem citações de livros sagrados, pactos com demônios, supostas confirmações da Bíblia e outras coisa semelhantes. Nestes casos, vale lembrar a frase de Jonathan Swift: “É inútil tentar fazer uma pessoa abandonar pelo raciocínio aquilo que não adquiriu pela razão.”

Outra coisa: muitas dessas histórias já existiam antes da Internet e se propagavam através de correspondência convencional e, mais tarde, via fax. Muitos jornais e revistas já caíram nessas pegadinhas.

Na edição de 23 de abril de 1983 a revista Veja publicou matéria sobre uma grande descoberta realizada por cientistas norte-americanos. Depois de muitos estudos, dizia a revista, eles conseguiram fazer uma composição entre os genes do tomate e do boi. Obtiveram um tomate com sabor semelhante a um filé ao molho de tomate. Na semana seguinte, a revista publicou o desmentido. Em novembro de 1999, o Jornal do Commercio do Recife publicou a história do outdoor lunático. Em março de 2000, esse mesmo jornal publicou, com destaque, a “notícia” do vírus do celular. Em ambos os casos, se o jornal se desse ao trabalho de confirmar as notícias na própria web, não teria caído. Na história do vírus de celular seria bem mais fácil, pois as fontes citadas pelo próprio jornal – CNN, Motorola e Nokia – nada continham a respeito desse tal “vírus de celular”. Em meados de 2000, o jornal O Estado de São Paulo publicou o poema La marioneta, a falsa despedida de García Márquez. Dias depois, reconheceu o erro e publicou o desmentido. Recentemente publicaram o epitáfio do presidente da Apple. Outra mentira pois o cara estava vivo!

Voltando a mensagem da águia que pratica a automutilação posso afirmar, sem medo, que nenhuma das águias faz isso. Segundo essa lenda, ao completar quarenta anos de idade as garras das águias ficam flexíveis e não mais conseguem segurar as presas. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito.

As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. As águias frágeis, desprovidas de coragem, sucumbem ao envelhecimento. As mais corajosas, valentes e audaciosas tomam uma decisão radical: se refugiam no alto de uma montanha e iniciam um processo de automutilação. Nenhum ornitólogo jamais viu isso.

E qual a sua origem? Há uma passagem na Bíblia (Salmos, 103, 3 a 5) que diz o seguinte: “Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades;…quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.” Assim como a verdadeira águia você deve renovar-se (sem arrancar as penas, o bico e as unhas) para evitar ser ‘pego’ por mais uma das infindáveis e inacabáveis lendas urbanas.

Se você conhece alguma lenda urbana, publique aqui! Quem sabe, mesmo que a gente não preste um grande serviço a comunidade de internautas, com certeza vamos rir bastante!

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