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Freios: Tambor ou disco? Ou disco mais tambor? – Luís Sucupira

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Freios: Tambor ou disco? Ou disco mais tambor?

Na Europa, por exemplo, é quase um crime vender uma motocicleta sem freio a disco, pelo menos na dianteira. Mas afinal, o que muda realmente?
Na Europa, por exemplo, é quase um crime vender uma motocicleta sem freio a disco, pelo menos na dianteira. Mas afinal, o que muda realmente?

A tecnologia atual avança de forma tão rápida que, quando esperamos mais um pouco para comprar alguma novidade, já passou. Já foi substituído. Já existe um número 2, 3, 4, 4S… A velocidade com que as tecnologias se tornam obsoletas faz com que a atualização não seja só dos objetos, mas dos próprios usuários. Sabemos que nem sempre uma nova tecnologia é melhor, mas conhecê-la a fundo é, no mínimo, obrigatório. Ou você acha que faz muito tempo que trocamos a fita do walkman pela música em mp3 dos iPods? Não, não estou falando de smartphones e tablets, mas sim de tudo o que envolve desenvolvimento tecnológico, engenharia, química, etc.

Com nossos veículos, sejam eles motos, carros, bicicletas, vale o mesmo. A cada ano uma infindade de novas peças ou sistemas são lançados para melhorar nossas vidas. Quem iria imaginar que teríamos air-bags numa motocicleta, hein? Enfim, o que iremos focar aqui é na necessidade de atualização do usuário junto com a tecnologia. Isso pois o principal sistema de segurança das motos atualmente é subjugado e esquecido, literalmente subestimado pela grande maioria da massa de motociclistas do país. E digo do país pois apenas em países em desenvolvimento como o Brasil o freio à tambor ainda não foi abolido das ruas. Na Europa, por exemplo, é quase um crime vender uma motocicleta sem freio a disco, pelo menos na dianteira. Mas afinal, o que muda realmente?

Primeiramente vamos demonstrar o funcionamento de cada um, mas antes, levemos em consideração o princípio de ambos: converter energia cinética (do movimento de rotação das rodas) em energia térmica (aquecimento devido à fricção entre os componentes). Assim sendo, o sistema mais eficiente será o que melhor completar o ciclo frenagem-aquecimento-arrefecimento-nova frenagem.

O freio a tambor foi inventado primeiro.
O freio a tambor foi inventado primeiro.

O freio a tambor foi inventado primeiro.

Consistia de um tambor de metal preso à roda e de sapatas com material de alto coeficiente de atrito, estas presas ao chassis (balança traseira ou garfo dianteiro). As primeiras sapatas eram feitas de couro e com o tempo foram substituídas por amianto. Este, por ser considerado cancerígeno, atualmente fora substituído por um aglomerado de compostos minerais. Seu acionamento é em geral por cabo. O sistema, apesar de simples e relativamente eficiente, pouco mudou no decorrer dos anos, limitando-se à troca de materiais, basicamente. Já o freio a disco consiste de um (ou dois) disco(s) metálico(s) preso(s) à roda e uma (ou mais) pinças contento o material frenante, acionadas por um sistema de pistões hidráulicos.

Mas então, por que o freio a disco é mais eficiente? Basicamente por duas principais características: maior capacidade de resfriamento e maior eficiência na expulsão de umidade. O freio a tambor, por ser um sistema fechado, acumula muito calor e não consegue trocar muito bem este calor com o ambiente externo. Isso acaba por reduzir a capacidade de frenagem e de “tato” por parte do piloto. O freio a disco é um sistema aberto, onde o disco fica em contato direto com o ar, trocando calor muito mais eficientemente com o meio externo. Algumas motos até possuem furos nos discos para otimizar a refrigeração, assim como as aletas num motor arrefecido a ar.

Ao enfrentar chuva o maior calcanhar de Aquiles do sistema a tambor aparece. Pelo mesmo motivo de ser um sistema fechado, a água, ao entrar no tambor, tem dificuldade de sair, permanecendo presa por muito tempo e acabando por reduzir drasticamente o atrito entre o tambor e as sapatas, comprometendo perigosamente a capacidade de frenagem. Na prática, ao se deparar com uma frenagem de emergência, o freio é acionado com força mas sem eficiência devido à água e trava instantaneamente, dando um susto no piloto e comprometendo totalmente a segurança. No disco, pelo seu formato paralelo à força centrífuga, o próprio giro da roda faz com que a água seja expelida e não se acumule, contribuindo para que a frenagem não seja afetada. O que é sentido é apenas uma leve redução da capacidade de frenagem devido apenas à água acumulada nas pastilhas (obs.: a água também se acumula nas sapatas).

Outra diferença importantíssima entre os dois sistemas.
Outra diferença importantíssima entre os dois sistemas.

Outra diferença importantíssima entre os dois sistemas é a progressividade de frenagem. Trocando em miúdos isso significa que o piloto “sente” melhor o “gripping” (atrito entre o pneu e o solo), seja pelo manete ou pelo pedal. Um piloto experiente consegue sentir muito bem o atrito com o solo numa frenagem, mas se a moto utilizar freio a tambor esse “sentimento” piora exponencialmente. Sabe porque as motos munidas de ABS (Sistema de Freio Antitravamento) não usam tambor? Exatamente por isso. A baixíssima progressividade do tambor impede a precisão necessária ao sistema ABS.

No quesito segurança o freio a disco dá uma “lavada” no sistema a tambor. E isto deveria ser o principal quesito pela escolha do mesmo. Apesar de alguns testes mostrarem pequena diferença na distância de frenagem entre os dois sistemas, a precisão e, consequentemente, a segurança com que se freia pesa muito mais para o sistema a disco.

Freio a tambor. Preferido pelos brasileiros.
Freio a tambor. Preferido pelos brasileiros.

Pra finalizar, o único quesito onde o sistema a tambor ganha: custo! Seja no momento da aquisição da motocicleta, seja no momento da manutenção, o tambor é mais barato. Numa motocicleta de baixa cilindrada, a diferença entre os dois sistemas pode chegar à R$ 600, ou o equivalente à 10% do preço final do modelo. Uma grande diferença vendo por esse ângulo. E durante as manutenções, a troca das pastilhas também é mais cara que a troca das sapatas, acrescido da troca de fluido de freio ser também mais cara que a substituição do cabo de acionamento do tambor. Um ponto em que o tambor perde é na limpeza periodica do sistema, pois a fuligem do desgaste das sapatas se acumula dentro do tambor (assim como a umidade), sendo necessária sua remoção de tempos em tempos.

Mas vejamos o lado bom: como todas as tecnologias, a diferença de custo está caindo a cada ano. A própria adesão dos usuários fará com que a alta produção se encarregue da queda dos custos finais. Se hoje tivéssemos muito mais motos com sistema a disco rodando seria bem provável que a diferença de preço fosse mínima! E aí? Vamos aderir? Eu uso e recomendo!

Curiosidade: sabe o porquê do freio a disco (em alguns modelos, até em carros) ser usado apenas na roda dianteira e não na traseira? É por que a frenagem na roda dianteira é mais eficiente, deixando o sistema a tambor para a roda com menor influência na distancia de frenagem. Mas isso é assunto para outro post. Até lá!

Por Samuel Pimenta.

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