Há muito se fala dos dois tipos de analfabetismos existentes. O primeiro é o analfabetismo pleno – onde não se sabe ler e nem escrever – seja de forma total ou parcial. O segundo tipo é o mais comum e maior que o primeiro e se chama analfabetismo funcional.
Analfabetismo Funcional é a incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender textos simples. Tais pessoas, mesmo capacitadas a decodificar minimamente as letras, geralmente frases, sentenças, textos curtos e os números, não desenvolvem habilidade de interpretação de textos e de fazer operações matemáticas.
Assim, essas pessoas, confundem textos simples com sentenças absurdamente complexas e acabam espalhando uma mentira. Ler e escrever não são um processo tão complicado assim. Na realidade ele é um processo quase mecânico de receber uma informação. O entendimento dela, sim, é que leva a vida toda se aprimorando e será diretamente proporcional a capacidade de resolver problemas (inteligência) e a quantidade de informação útil acumulada no cérebro. Além disso, precisa fazer com que tudo isso se misture e se conecte de tal forma que produza uma ação de entendimento e ou de questionamento sobre a informação recebida e processada.
Se a pessoa não possui essa capacidade desenvolvida ela entenderá como fato, algo que não passa de suposição ou de especulação. Não consegue avaliar logicamente se uma informação é possível ou se não há a menor condição de ser verdade. Tal analfabetismo funcional não ataca apenas pessoas com baixa informação, mas também letrados, formados e até pessoas com alta qualificação. É o mesmo que afirmar que ter habilitação para dirigir não faz de você um bom motorista ou um bom piloto.
Um dos exemplos disso foi o debate nas redes sociais sobre se a Terra era redonda ou quadrada ou horizontal e nelas tinha todo tipo de analfabeto funcional.
Quem não sabe ler e nem escrever, analisa imagens. O analfabeto funcional, interpreta miragens.