A CONSPIRAÇÃO ANTI-TESLA – Superman luta contra o Raio-da-Morte.
As indústrias haviam virado suas costas a ele. A comunidade científica ignorava suas idéias. O público o conhecia como um lunático cujas teorias eram apenas úteis para tablóides sensacionalistas. Os quadrinhos do “Superman”, de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.
Grandes empresários e o governo dos Estados Unidos conspiraram para suprimir seu gênio inventivo. No topo da lista de suspeitos, está Thomas Edison, que temia o sucesso de seu antigo empregado com a corrente alternada, e efetivamente liderou uma campanha para destruir o nome de Tesla. Ele organizou demonstrações nas quais animais eram eletrocutados letalmente com equipamentos AC. Edison também fez parte da mesa de conselheiros do departamento de guerra que rejeitou as propostas de Tesla para o Raio da Morte e seu radar.
J. P. Morgan também está implicado na Teoria da conspiração anti-Tesla. Morgan efetivamente ampliou sua já monumental fortuna explorando as idéias do inventor, até que ele descobriu que sua idéia era a criação de livre energia, uma idéia assustadora a qualquer capitalista respeitável. O FBI ordenou que o escritório de propriedades estrangeiras se apoderasse de todos os documentos de Tesla. Tesla era cidadão americano desde 1891, não era estrangeiro. Considerado inofensivo para a segurança nacional seu arquivo foi encerrado em 1943 e reaberto em 1957, após saberem que os russos estariam realizando experiências com sua tecnologia. Muitos estão convencidos que o Pentágono realizou várias experiências baseadas na tecnologia de Tesla. Uma última teoria é a de que Tesla arruinou sua própria reputação com suas invenções e propostas fora de época. Tesla nunca aceitou o trabalho de Albert Einstein. Em termos práticos, estes argumentos estão provavelmente corretos. Um sistema de energia livre, hoje, ainda não seria aceita.