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{"id":1440,"date":"2011-02-28T12:09:36","date_gmt":"2011-02-28T15:09:36","guid":{"rendered":"http:\/\/blogs.forumpcs.com.br\/luis_sucupira\/?p=1440"},"modified":"2011-02-28T09:28:55","modified_gmt":"2011-02-28T12:28:55","slug":"internet-nao-alimente-os-trolls","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/internet-nao-alimente-os-trolls\/","title":{"rendered":"Ciberbullyng: N\u00e3o alimente os Trolls!!!"},"content":{"rendered":"
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Trolls<\/figcaption><\/figure>\n

Quando publiquei a coluna sobre Sarcasmo e superficialidade nos relacionamentos virtuais<\/a> alguns leitores sugeriram textos muito interessantes para que pud\u00e9ssemos ampliar o conhecimento sobre o tema.<\/p>\n

Dois temas me chamaram especialmente a aten\u00e7\u00e3o: Ciberbullying e os Trolls <\/strong> . O material \u00e9 vasto e inconcluso por ser recente, mas as informa\u00e7\u00f5es iniciais apontam para um problema ainda mais profundo e, por que n\u00e3o dizer, interessante sob o ponto de vista do relacionamento humano. Uma coisa eu aprendi ao ler todo este material: “N\u00e3o alimente os trolls”. Eu o convido, para, a partir deste ponto, mergulhar neste misterioso, sarc\u00e1stico, pol\u00eamico e desconhecido mundo dos trolls. Vamos a ele.<\/p>\n

Depois de tr\u00eas anos escrevendo sobre novas empresas e servi\u00e7os de tecnologia, uma amea\u00e7a de morte e uma cuspida na cara, Michael Arrington, co-fundador do Techcrunch, decidiu ficar fora do terceiro blog mais lido do mundo.No in\u00edcio de fevereiro, o autor de novelas Aguinaldo Silva fez um desabafo nesse mesmo tom em seu blog. “As agress\u00f5es s\u00e3o as mais deslavadas, e o que \u00e9 pior: de pessoas que nem sequer existem! Suas identidades s\u00e3o todas falsas.”<\/p>\n

Rosana Hermann, passou por uma situa\u00e7\u00e3o parecida com a do co-fundador do Techcrunch. Dona do \u0091Querido Leitor\u0092, ela j\u00e1 chegou a fechar um blog e sair do pa\u00eds com a fam\u00edlia, depois de receber uma amea\u00e7a no estilo “sei onde seus filhos estudam”.O jornalista Vitor Birner, diz ser diariamente agredido nos coment\u00e1rios postados no Blog do Birner, uma p\u00e1gina para f\u00e3s de futebol. “H\u00e1 v\u00e1rias formas de agress\u00e3o.”<\/p>\n

J\u00e1 a estrat\u00e9gia de Ren\u00ea Fraga, \u00e9 tentar entender os leitores do Google Discovery, mesmo aqueles mais agressivos. Ele diz sempre tentar oferecer um espa\u00e7o para que o usu\u00e1rio da p\u00e1gina expresse suas id\u00e9ias.O \u0091Te Dou Um Dado\u0092, com informa\u00e7\u00f5es sobre o universo das celebridades, segue um caminho contr\u00e1rio. A p\u00e1gina criada por tr\u00eas blogueiros em abril de 2007 era aberta para coment\u00e1rios, mas com o tempo eles foram fechados. “Como a voz do povo definitivamente n\u00e3o \u00e9 a voz de Deus, acabamos com essa hist\u00f3ria”, diz Ana Paula Barbi, a Polly, uma das criadoras do site.<\/p>\n

Acreditando nas falsas ofensas que lhe eram feitas continuamente atrav\u00e9s do site de comunica\u00e7\u00e3o My Space, a adolescente americana Megan Meier, de 13 anos, matou-se. Mais tarde descobriu-se tratar de uma vingan\u00e7a pessoal de Lori Drew e sua filha ex-amiga de Megan.<\/p>\n

Em uma tarde da primavera de 2006, por motivos desconhecidos dos amigos, Mitchell Henderson, um garoto da s\u00e9tima s\u00e9rie de Rochester, no Estado de Minnessota, pegou um rifle calibre 22 da prateleira no arm\u00e1rio do quarto dos pais e estourou a pr\u00f3pria cabe\u00e7a. Os Trolls acharam especialmente divertido uma refer\u00eancia em sua p\u00e1gina do MySpace a um iPod perdido. Mitchell Henderson, como o \/b\/ (um site de trolls) definiu, se matara por conta de um iPod perdido. O t\u00edtulo de “um her\u00f3i” nascera fez com que, em algumas horas, multid\u00f5es an\u00f4nimas relacionassem a morte de Mitchell \u00e0s coisas mais absurdas. Dias depois o telefone come\u00e7ou a tocar na casa dos pais de Henderson. “Pareciam crian\u00e7as”, lembra o pai de Mitchell, Mark Henderson, executivo de tecnologia da informa\u00e7\u00e3o de 44 anos. “Eles diziam, \u0091Oi, aqui \u00e9 o Mitchell, estou no cemit\u00e9rio. \u0092 \u0091Oi, estou com o iPod de Mitchell. \u0092 \u0091Oi, \u00e9 o fantasma de Mitchell, a porta da frente est\u00e1 trancada. Voc\u00ea pode vir aqui e me deixar entrar?”\u0092 Ele suspirou. “Afetou muito a minha mulher.” As liga\u00e7\u00f5es continuaram por um ano e meio at\u00e9 que pararam devido ao casal n\u00e3o dar ouvidos a elas.<\/p>\n

Duas estudantes de direito de Yale processaram o usu\u00e1rio de um pseud\u00f4nimo que postou fantasias violentas com elas no AutoAdmit, um f\u00f3rum de contrata\u00e7\u00f5es da faculdade. Na China, nacionalistas an\u00f4nimos est\u00e3o postando amea\u00e7as de morte contra ativistas pr\u00f3-Tibete junto com seus nomes e endere\u00e7os.<\/p>\n

No outono de 2006, Jason Fortuny postou no Craiglist passando-se por uma mulher que procurava “homem musculoso e brutal.” Mais de cem homens responderam. Fortuny postou seus nomes, fotos, e-mail e n\u00fameros de telefone em seu blog e batizou a lista de “O Experimento da Craiglist.” Por conta disto Fortuny tornou-se o mais popular vil\u00e3o da internet nos Estados Unidos at\u00e9 que em novembro de 2007, sua fama foi ofuscada pelo suic\u00eddio no MySpace de Megan Meier. O Experimento da Craiglist de Fortuny transformou-se numa bomba. Dois listados perderam o emprego, e um a namorada. Outro entrou com processo de invas\u00e3o de privacidade contra Fortuny em um tribunal de Illinois. Amea\u00e7ado de morte, Fortuny apagou o endere\u00e7o e o n\u00famero do telefone real dos listados na internet.<\/p>\n

Um ataque contra o site da Epilepsy Foundation realizado pelos Trolls inundou os f\u00f3runs do site com imagens piscando e links para campos coloridos animados, levando um usu\u00e1rio fotossens\u00edvel a alegar que teve um ataque de epilepsia.Estes casos relatados nos arremetem para um fen\u00f4meno comportamental que ocorre h\u00e1 alguns anos na internet: O Ciberbullying ou Bullying.<\/p>\n

Bullying \u00e9 como se caracterizam todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e recorrentes praticadas sem uma motiva\u00e7\u00e3o evidente, por crian\u00e7as e adolescentes. Esse tipo de comportamento causa nas pessoas-alvo humilha\u00e7\u00e3o, dor e ang\u00fastia.<\/p>\n

O Bullying \u00e9 um problema que afeta estudantes, pais e professores no mundo inteiro, segundo a ABRAPIA (Associa\u00e7\u00e3o Brasileira Multiprofissional de Prote\u00e7\u00e3o \u00e0 Crian\u00e7a e ao Adolescente) ele n\u00e3o est\u00e1 restrito a nenhum tipo de institui\u00e7\u00e3o: prim\u00e1ria ou secund\u00e1ria, p\u00fablica ou privada, rural ou urbana, mas com a Internet, o Bullying ganha espa\u00e7o tamb\u00e9m nas comunidades virtuais aumentando ainda mais o transtorno das v\u00edtimas, j\u00e1 que no ambiente virtual os autores da agress\u00e3o podem manter suas identidades no anonimato. A pr\u00e1tica do Bullying \u00e9 mais comum entre os meninos. Entre as meninas, o problema ocorre com menor frequ\u00eancia, sendo mais comum as a\u00e7\u00f5es de exclus\u00e3o e difama\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Como n\u00e3o existe uma tradu\u00e7\u00e3o na l\u00edngua portuguesa capaz de expressar as v\u00e1rias situa\u00e7\u00f5es de Bullying, algumas a\u00e7\u00f5es traduzem esse termo tais como agredir; amedrontar; assediar; aterrorizar; bater; chutar; colocar apelidos; discriminar; divulgar apelidos; dominar; empurrar; encarnar; excluir do grupo; fazer sofrer; ferir; gozar; humilhar; ignorar; isolar; intimidar; ofender; perseguir; sacanear; roubar; quebrar pertences; zoar, e por ai vai.<\/p>\n

Mas o agente de todo este procedimento s\u00e3o os trolls que na g\u00edria da internet (Wikip\u00e9dia), “designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discuss\u00e3o, provocar e enfurecer as pessoas envolvidas nelas. O termo surgiu na Usenet, derivado da express\u00e3o trolling for suckers (lan\u00e7ando a isca para as trouxas), identificado e atribu\u00eddo ao causador das sistem\u00e1ticas flamewars.” O comportamento do troll pode ser encarado como a ruptura da etiqueta das sociedades civilizadas. Diante das provoca\u00e7\u00f5es insistentes, as v\u00edtimas podem ou n\u00e3o perder a conduta civilizada e partir para as agress\u00f5es pessoais.<\/p>\n

H\u00e1 v\u00e1rias sistem\u00e1ticas desenvolvidas por trolls para atuar num f\u00f3rum de Internet, entre elas: Jogar a isca e sair correndo, induzir a baixar o n\u00edvel, repet\u00eancia de fal\u00e1cias, desfile intelectual (contradizer os argumentos dos rivais por conhecimento e pesquisa).<\/p>\n

No final dos anos 1980, usu\u00e1rios de internet adotaram a palavra “troll” para denotar algu\u00e9m que intencionalmente perturba comunidades on line. A pr\u00e1tica dos trolls no come\u00e7o era ing\u00eanua, acontecendo dentro de grupos pequenos e tinham apenas um t\u00f3pico. Os trolls empregavam a t\u00e1tica do bobo, fazendo perguntas idiotas e vendo quem morderia a isca.<\/p>\n

“Lulz” \u00e9 como os trolls marcam os pontos. Uma distor\u00e7\u00e3o de “LOL” ou “laugh out loud” (rir sonoramente), “lulz” significa a alegria de perturbar o equil\u00edbrio emocional de algu\u00e9m. “Lulz \u00e9 ver algu\u00e9m perder a cabe\u00e7a ao computador a duas mil milhas de dist\u00e2ncia enquanto voc\u00ea conversa com os amigos e ri,” diz um ex-troll.<\/p>\n

Mais tarde pesquisas mostrariam que 42% dos jovens americanos sofreram Bullying na internet. V\u00e1rios estados americanos est\u00e3o discutindo uma legisla\u00e7\u00e3o que considere crime o Bullying na Internet. Uma cidade do Missouri j\u00e1 aprovou lei que o considera crimeatrav\u00e9s de todos os meios de comunica\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica, n\u00e3o s\u00f3 a Internet, mas tamb\u00e9m as mensagens e os textos atrav\u00e9s dos telefones celulares, inclusive. O educador americano, Dr. Willian Pollack, autor do livro “Real Boys Voices”, tamb\u00e9m trata do assunto. Segundo o artigo, 160 mil estudantes nos Estados Unidos perdem em m\u00e9dia um dia de escola por causa do Bullying. N\u00e3o h\u00e1 estat\u00edsticas do impacto do fen\u00f4meno no Brasil. As autoridades americanas est\u00e3o punindo tais crimes e os trolls est\u00e3o sendo processados e podem ser presos. Os ju\u00edzes entendem que o Bullying comandado pelos trolls ultrapassou todos os limites e se n\u00e3o houver um freio e puni\u00e7\u00e3o descambar\u00e1 para outros caminhos com conseq\u00fc\u00eancias ainda piores.<\/p>\n

N\u00e3o alimentar trolls \u00e9 a primeira delas. Logo que s\u00e3o identificados devem ser ignorados. Os trolls agem solitariamente (como Jason Fortuny), em pequenos grupos e at\u00e9 em multid\u00f5es (tipo arrast\u00e3o de trolls). Os efeitos s\u00e3o devastadores, pois a maioria das pessoas n\u00e3o est\u00e1 preparada para lidar com isso. Isto sem falar nas pessoas que possuem problemas de autoestima, depress\u00e3o ou epilepsia as quais s\u00e3o as presas preferidas dos trolls para praticarem o Ciberbullying.<\/p>\n

Apesar de ser novo o Ciberbullying n\u00e3o est\u00e1 livre de puni\u00e7\u00f5es severas. Mesmo n\u00e3o conseguindo encontrar leis que justificassem um processo judicial contra Lori Drew no caso do suic\u00eddio de Megan M\u00e9ier, no Estado do Missouri; autoridades de Los Angeles, na Calif\u00f3rnia, onde o MySpace est\u00e1 baseado, decidiram process\u00e1-la por crimes normalmente cometidos por hackers. Mesmo sendo inocentada das acusa\u00e7\u00f5es mais graves, como a de ter a inten\u00e7\u00e3o de causar stress emocional, ela foi considerada culpada de tr\u00eas acusa\u00e7\u00f5es sobre uso indevido de computadores. Lori Drew, agora, pode ser sentenciada \u00e0 at\u00e9 tr\u00eas anos de pris\u00e3o. Este enquadramento abre um precedente importante para criar uma jurisprud\u00eancia e em seguida uma lei espec\u00edfica para contra as a\u00e7\u00f5es dos trolls.<\/p>\n

Em entrevista concedida a Mattathias Schwartz, da revista Good e do The New York Times, Jason Fortune se define como algu\u00e9m “normal que pratica coisas insanas na internet”. Segundo ele mesmo destacou na entrevista “N\u00e3o vou me sentar aqui e dizer, \u0091Oh, Deus, por favor, me perdoe! \u0092 para que algu\u00e9m se sinta melhor,” disse Fortuny. E continua: “Eu sou o malvado? Eu sou a pessoa horr\u00edvel que destruiu a vida de algu\u00e9m com alguma informa\u00e7\u00e3o? N\u00e3o! Isso \u00e9 a vida. Bem-vindo \u00e0 vida. Todo mundo passa por isso. Eu tamb\u00e9m passei por coisas horr\u00edveis.”<\/p>\n

Mattathias conversou com sua m\u00e3e e descobriu que Jason Fortuny quando tinha cinco anos, foi molestado pelo av\u00f4 e por outros tr\u00eas parentes. Eles nunca mais se falaram, mas na \u00faltima vez que o fizeram Jason enviou uma carta \u00e0 sua m\u00e3e dizendo que se matasse. “Jason \u00e9 um jovem com uma grande dose de dor emocional,” ela disse, chorando enquanto falava com Mattathias. “N\u00e3o seja t\u00e3o duro. Ele ainda \u00e9 meu filho.” Se isso \u00e9 normal ou n\u00e3o, n\u00e3o cabe a mim diz\u00ea-lo.<\/p>\n

Jason decidiu que era o momento de retomar seu posto de vil\u00e3o da internet e realizou outra experi\u00eancia. Criou o blog (fake) Megan Had It Coming e chamava Megan de “rainha do drama.” No terceiro post o autor se revelou como Lori Drew. Esse post recebeu mais de 3.600 coment\u00e1rios. A inten\u00e7\u00e3o dele era “questionar a fome do p\u00fablico por remorso e desafiar o cumprimento das leis contra ass\u00e9dio pela rede como a que foi aprovada pela cidade de Megan depois de sua morte.” Com esta a\u00e7\u00e3o, Fortuny concluiu que elas de nada valiam.<\/p>\n

Fortuny n\u00e3o est\u00e1 preocupado em aparecer no mundo real. “Eles v\u00e3o me processar por qu\u00ea?” ele perguntou. “Enganar pessoas confusas? Por que as pessoas n\u00e3o verificam de quem essas coisas est\u00e3o vindo? Por que presumem que \u00e9 verdade?”<\/p>\n

Jason d\u00e1 a receita para livrar-se dos trolls. N\u00e3o os alimente! Lendo sobre Jason tive a sensa\u00e7\u00e3o de que o texto escrito para o personagem Coringa do filme \u0091Batman, O Cavaleiro das Trevas\u0092 poderia ter sido inspirado nele. Na realidade, Jason, exp\u00f5e de forma crua e dolorosa um lado da internet e do comportamento humano que nem todos conhecem. H\u00e1 v\u00e1rias formas de se fazer isso, mas Jason escolheu o caminho mais duro. Mesmo assim ele n\u00e3o tem medo. “Qualquer um que saiba quem voc\u00ea \u00e9 e onde est\u00e1 deixa-o vulner\u00e1vel,”. “Possuo uma arma. Tenho uma rota de fuga. Se algu\u00e9m vier, estou pronto.” Finaliza Jason.<\/p>\n

A internet ajuda a expor as emo\u00e7\u00f5es de forma que sejam criadas novas identidades protegidas pelo anonimato, tipo: “o que voc\u00ea faria se ningu\u00e9m estivesse vendo ou se n\u00e3o pudesse ser identificado?”. Os trolls aproveitam-se disso para brincar com as emo\u00e7\u00f5es dos outros, especialmente daqueles que, na rede, n\u00e3o conseguem separar o que \u00e9 verdade e o que \u00e9 Bullying.<\/p>\n

Ainda h\u00e1 muita \u00e1gua para rolar por baixo desta ponte. Mas uma coisa j\u00e1 podemos afirmar: ao ver um troll rondando seu blog, f\u00f3rum ou site n\u00e3o o alimente. Se voc\u00ea n\u00e3o estiver preparado pode ser fatal.<\/p>\n

Assista a entrevista dos pais de Megan Meier a CNN (em ingl\u00eas): CNN Entrevista Pais Megan M\u00e9ier<\/a><\/p>\n

Fontes: The New York Times\/G1\/Wikip\u00e9dia\/Observat\u00f3rio da Inf\u00e2ncia\/Google\/ABRAPIA-Associa\u00e7\u00e3o Brasileira Multiprofissional de Prote\u00e7\u00e3o \u00e0 Crian\u00e7a e ao Adolescente\/SaferNet\/MySpace\/ABC News\/MIT\/4chan.org\/MyDeathSpace\/Jason Fortuny\/wired.com\/BBC\/CNN.<\/p>\n

Fotos: ABC News\/ The New York Times\/\u00c1lbum da fam\u00edlia de Megan\/reprodu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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