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{"id":2021,"date":"2009-12-20T08:58:50","date_gmt":"2009-12-20T10:58:50","guid":{"rendered":"http:\/\/blogs.forumpcs.com.br\/luis_sucupira\/?p=2021"},"modified":"2011-01-28T21:08:29","modified_gmt":"2011-01-28T23:08:29","slug":"2009-o-ano-em-que-vivemos-em-perigo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/2009-o-ano-em-que-vivemos-em-perigo\/","title":{"rendered":"2009 \u2013 O ano em que vivemos em perigo!"},"content":{"rendered":"

Estamos terminando o ano de 2009 e revisando o que aconteceu posso afirmar que este ano a adrenalina rolou solta. Come\u00e7amos o ano ainda na incerteza do que poderia vir por conta da crise mundial. Este ano resolvi fazer diferente e abordar a retrospectiva em cima dos assuntos que discutimos em 2009-e que n\u00e3o foram poucos!<\/p>\n

Vamos come\u00e7ar por janeiro. <\/strong> Madrugada em S\u00e3o Paulo. Na maior cidade do pa\u00eds cerca de 300 pessoas acamparam para serem as primeiras a se beneficiarem das promo\u00e7\u00f5es realizadas por grandes redes varejistas no conhecido \u0091sald\u00e3o de janeiro\u0092 ou \u0091queima de estoque\u0092.<\/p>\n

H\u00e1 alguns anos essa tradi\u00e7\u00e3o vem se repetindo. Muitos presentes de natal s\u00e3o comprados em janeiro e algumas casas ganham novos eletrodom\u00e9sticos e estofados novos nesta \u00e9poca. O que ningu\u00e9m esperava era, apesar das vendas de natal terem ficado na casa dos 2,8% de crescimento em rela\u00e7\u00e3o a 2007, que esta multid\u00e3o comparecesse disposta a acampar para serem um dos primeiros a comprar.<\/p>\n

O estudo encomendado pela Intel e desenvolvido pelo Instituto Monitor primeiramente no Brasil, Chile, Col\u00f4mbia e M\u00e9xico, aponta que o Brasil se tornar\u00e1 o terceiro maior mercado do mundo de PCs at\u00e9 2010. A marca Microsol e sua bela hist\u00f3ria de pioneirismo, ousadia e criatividade foram vendidas a APC. A t\u00edmida f\u00e1brica que se estabeleceu nos fundos de uma casa, em Fortaleza, foi pioneira na utiliza\u00e7\u00e3o de tecnologia RISC para no-breaks e; pioneira mundial em tecnologia de voz para no-breaks, a Microsol tinha pedigree nacional.<\/p>\n

Ainda em janeiro <\/strong> discutimos o sarcasmo e a superficialidade nos relacionamentos virtuais. Recebi um e-mail de um leitor me convidando a conhecer um lado do Orkut onde o sarcasmo rola \u00e0 solta. Mergulhei na pesquisa e conheci um lado s\u00e1dico e irrespons\u00e1vel que prolifera na internet e brinca de maneira maldosa com casos que comoveram a opini\u00e3o p\u00fablica.Casos como o da menina Isabela Nardoni, do garoto Jo\u00e3o H\u00e9lio e da adolescente Elo\u00e1 foram motivo das mais variadas formas de chacota. Atos como esses ilustram os dois lados de uma mesma sociedade: a que assiste atenta ao andamento das apura\u00e7\u00f5es desses crimes e a que \u00e9 capaz de brincar de maneira sarc\u00e1stica com a situa\u00e7\u00e3o, sem pensar que poderiam ser elas a estarem no lugar das fam\u00edlias e, muito pior, sem pelo menos refletir sobre significado.<\/p>\n

Em fevereiro <\/strong> dois temas me chamaram especialmente a aten\u00e7\u00e3o: Ciberbullying e os Trolls. O material ainda \u00e9 vasto e inconcluso por ser recente, mas as informa\u00e7\u00f5es iniciais apontam para um problema ainda mais profundo e, por que n\u00e3o dizer, interessante sob o ponto de vista do relacionamento humano. Uma coisa eu aprendi ao ler todo este material: “N\u00e3o alimente os trolls”.Conhecemos Jason Fortuny-o maior vil\u00e3o da internet. No outono de 2006, Jason Fortuny postou no Craiglist passando-se por uma mulher que procurava “homem musculoso e brutal.” Mais de cem homens responderam. Fortuny postou seus nomes, fotos, e-mail e n\u00fameros de telefone em seu blog e batizou a lista de “O Experimento da Craiglist.” Sua fama s\u00f3 foi ofuscada em novembro de 2007, pelo suic\u00eddio no MySpace de Megan Meier. Amea\u00e7ado de morte, Fortuny apagou o endere\u00e7o e o n\u00famero do telefone real dos listados na internet. Fortuny n\u00e3o est\u00e1 preocupado em aparecer no mundo real. “Eles v\u00e3o me processar por qu\u00ea?” ele perguntou. “Enganar pessoas confusas? Por que as pessoas n\u00e3o verificam de quem essas coisas est\u00e3o vindo?Por que presumem que \u00e9 verdade?” Lendo sobre Jason tive a sensa\u00e7\u00e3o de que o texto escrito para o personagem Coringa do filme \u0091Batman, O Cavaleiro das Trevas\u0092 poderia ter sido inspirado nele. Os trolls aproveitam-se para brincar com as emo\u00e7\u00f5es dos outros, especialmente daqueles que, na rede, n\u00e3o conseguem separar o que \u00e9 verdade e o que \u00e9 Bullying.<\/p>\n

Saudamos o ano novo em fevereiro <\/strong> , pois no Brasil ano novo come\u00e7a depois do carnaval. Na outra ponta da crise estavam os emergentes a cisnes conhecidos como BRICs: Brasil-R\u00fassia-India-China. Estas quatro na\u00e7\u00f5es conseguiram sobreviver por possu\u00edrem um grande mercado interno. No caso do Brasil especificamente, as empresas que l\u00e1 fora estavam dando preju\u00edzo aqui davam lucro e isso fez \u0091crescer os olhos\u0092 daqueles investidores que gostam de fazer apostas seguras.<\/p>\n

Em mar\u00e7o continuei acreditando que poder\u00edamos tirar vantagem da crise mundial <\/strong> e crescer bastante por conta da nossa incr\u00edvel capacidade de adapta\u00e7\u00e3o. T\u00ednhamos na bagagem v\u00e1rios planos desastrosos e sab\u00edamos como sobreviver.Estava certo. A aposta na crise psicol\u00f3gica alardeada pela imprensa que precisa de um esc\u00e2ndalo e de fomentar o medo para vender mais, n\u00e3o deu certo. O povo come\u00e7ou a desconfiar e n\u00e3o deu outra. Os empres\u00e1rios deixaram de analisar o mercado de oportunidades e amea\u00e7as baseadas apenas em tr\u00eas leis cujas interpreta\u00e7\u00f5es s\u00e3o, na maioria das vezes, equivocadas. Vamos relembr\u00e1-las:<\/p>\n

1-O Teorema de Xuth\u00e1goras(assim mesmo) – A maioria das pessoas tenta \u0091acertar\u0092 nas tend\u00eancias do mercado com base no que \u0091as pessoas dizem\u0092 e n\u00e3o no que ele percebeu\/filtrou ap\u00f3s analisar v\u00e1rias opini\u00f5es. \u00c9 a turma que tenta reinventar a roda e acaba sendo atropelada por ela.<\/p>\n

2-A Lei de Blancheur(ou Blanchu como muitos pronunciam)-que diz que assim como s\u00e3o os mercados s\u00e3o os clientes e vice-versa e n\u00e3o necessariamente nessa ordem.<\/p>\n

3-A Lei de Murphy No. 186-onde tudo que parece, \u00e9 o que \u0091parece\u0092!<\/p>\n

Ainda em mar\u00e7o, ao ler as estat\u00edsticas e ver alguns resultados comecei a acreditar no economista Stephen Kanitz <\/strong> , quando ele disse que o pior j\u00e1 havia passado, no caso do Brasil. Segundo Kanitz “mesmo que o PIB do Brasil ca\u00edsse em 2009, como muitos economistas querem 45% das empresas estar\u00e3o crescendo, e somente 55% estar\u00e3o em queda. Portanto, noticiar (resultados ruins de algumas) empresas n\u00e3o significa noticiar tend\u00eancias.” Kanitz puxou as orelhas da imprensa quando comenta o exagero na divulga\u00e7\u00e3o da queda do PIB-“A queda do PIB em dezembro j\u00e1 havia sido superada, e seria um desservi\u00e7o ao p\u00fablico leitor divulg\u00e1-la com muito estardalha\u00e7o sabendo-se que janeiro e fevereiro foram meses positivos. Estou at\u00e9 com medo dos dados de mar\u00e7o: com juros 20% menores, teremos um crescimento ainda maior, a ser sentido sobretudo a partir de abril.” Conclui ele.E Kanitz estava certo! Enfim, quem acreditou que podia crescer e se preparou para desfrutar desta oportunidade est\u00e1 feliz agora. Por\u00e9m, aqueles que acreditaram em tudo que \u00e9 pessimista de plant\u00e3o e n\u00e3o avaliaram mais profundamente o que estava acontecendo compraram len\u00e7os para chorar o lucro ‘derramado’. Como disse o comentarista da CBN, Carlos Alberto Sardenberg-“Alguns crescer\u00e3o menos. Outros andar\u00e3o para tr\u00e1s.” Mas n\u00e3o foi bem assim que aconteceu!<\/p>\n

E o debate sobre o ouro azul foi grande! <\/strong> Em mar\u00e7o tomei um susto ao saber que para produzir cinco mil chips de 32MB, cada um pesando 2g, s\u00e3o necess\u00e1rios 16 mil litros de \u00e1gua, no total. “-Isso tudo?” Perguntei. E fui \u00e0 fundo na afirma\u00e7\u00e3o e descobri que ao decidir matar uma curiosidade minha a respeito de quanta \u00e1gua se gasta (e se haveria necessidade de gastar) para produzir um chip eu acabei me deparando com um cen\u00e1rio preocupante e tamb\u00e9m fascinante. N\u00e3o encontrei nenhuma estat\u00edstica confi\u00e1vel a respeito de quantos litros de \u00e1gua sejam necess\u00e1rios para se produzir um \u00fanico computador, mas tirando uma m\u00e9dia, podemos afirmar que n\u00e3o seria menos que dois mil litros.<\/p>\n

Em abril eu havia dito que encerraria a s\u00e9rie sobre carreira <\/strong> , mas parece que algu\u00e9m l\u00e1 em cima ou em outro plano queria que eu continuasse. Eu tratei de um sentimento que a maioria de n\u00f3s tem e que se prolifera e descortina na hora que se choca com nossos conceitos. Quando tomo conhecimento da vida de pessoas as quais nunca ningu\u00e9m deu nada por elas, percebo que \u00e9 sempre importante render-me ao talento que com simplicidade e aparente limita\u00e7\u00f5es chegam quebrando mais um preconceito. O que tem a ver com voc\u00ea a hist\u00f3ria de Paul Pott, Bill Porter e Susan Boyle? Todos n\u00f3s nascemos g\u00eanios e at\u00e9 os 10 anos ficamos assim quando a nossa genialidade se esvai e passamos a ser limitados pela educa\u00e7\u00e3o que recebemos, quando nos dizem que \u00e9 imposs\u00edvel ou n\u00e3o d\u00e1 certo; quando nos imp\u00f5em os limites dos outros e nos ensinam a ter preconceitos.Susan, Bill e Paul nos ensinaram a rever nossos pr\u00e9-conceitos (nesta grafia mesmo), a ter uma vis\u00e3o do outro e a entender que n\u00e3o \u00e9 nosso julgamento que basta para dizer da capacidade de algu\u00e9m, mas os resultados que ela pode nos dar dentro dos talentos que cada um com certeza possui, independente das muitas limita\u00e7\u00f5es que todos temos. Eles nos ensinaram a n\u00e3o incorrermos em preconceito e a n\u00e3o limitarmos a capacidade do outro \u00e0s nossas quase sempre falsas verdades absolutas.<\/p>\n

Em maio come\u00e7aram a aparecer os sinais de que a anunciada tsunami era na realidade uma marola. <\/strong> Os quatro primeiros meses de 2009 foram semelhantes a navegar sem b\u00fassola, apenas por uma carta pouco precisa. Isso fez com que muitos empres\u00e1rios tirassem um pouco o p\u00e9 do acelerador para correr o m\u00ednimo de risco. Por\u00e9m, as medidas tomadas pelo governo e a colabora\u00e7\u00e3o dos empres\u00e1rios, independente do sentimento de fim do mundo vendido por alguns \u00f3rg\u00e3os de imprensa, surtiram algum efeito era de que o pior j\u00e1 havia passado. O destaque ficou por conta do Com\u00e9rcio Automotivo, que apresentou um crescimento de 13,4% na compara\u00e7\u00e3o anual. O ritmo de vendas havia voltado aos n\u00edveis de 2008 e j\u00e1 existiam listas de espera para alguns modelos. E at\u00e9 o fechamento da coluna (20\/05\/09) o d\u00f3lar estava em R$ 2,038. Os juros ca\u00edram ainda mais e a caderneta de poupan\u00e7a passou a ser a aplica\u00e7\u00e3o mais segura. Para quem acreditava que seria muito pior sugiro reler algumas colunas que escrevemos sobre o tema ainda em 2008.<\/p>\n

E discutimos os descaminhos dos impostos. <\/strong> Publicamos em maio a not\u00edcia sobre o levantamento de dados do mercado de inform\u00e1tica e eletroeletr\u00f4nicos desenvolvido pelo Instituto Brasil Legal (IBL) que revelou, no primeiro trimestre de 2009, que apenas 12,1% dos notebooks vendidos no Pa\u00eds foram declarados ao Fisco. A compara\u00e7\u00e3o de dados da Receita Federal e do instituto ITData, apontou que, no Brasil, as tr\u00eas marcas de importados mais vendidos comercializaram 105.320 notebooks nos meses de janeiro, fevereiro e mar\u00e7o deste ano. Desse total, apenas 12.799 foram declarados. Dentre as mercadorias sonegadas, h\u00e1 produtos importados de marcas como Acer, Toshiba e Asus, hoje situadas entre os l\u00edderes do mercado de vendas. Tal situa\u00e7\u00e3o mostra que o descaminho no setor s\u00f3 aumenta. Se \u00e9 proibido, custa mais por conta do risco. Se \u00e9 permitido, custa menos. Seria assim, mas n\u00e3o \u00e9. No Brasil \u00e9 o contr\u00e1rio. Se paga bem menos por coisas proibidas e bem mais caro por coisas permitidas. A diferen\u00e7a dessa equa\u00e7\u00e3o \u00e9 uma coisinha antiga chamada IMPOSTO. Pior que o contrabando, outro descaminho \u00e9 a malversa\u00e7\u00e3o do dinheiro p\u00fablico, constantemente roubado e mal aplicado pelo mesmo Estado que teme o descaminho, talvez por andar nele tamb\u00e9m com rela\u00e7\u00e3o a impostos. Assim, continua a valer a m\u00e1xima de que a rela\u00e7\u00e3o de certo e errado, bem ou mal, estar\u00e1 sendo interpretada apenas pelo interesse de quem se beneficia dela. Uma quest\u00e3o apenas de ponto de vista, desencaminhado ou n\u00e3o. Assim mant\u00e9m-se imposto o tributo que, todos n\u00f3s, por muito tempo, ainda teremos que pagar!<\/p>\n

Em junho o bom humor voltou e nos divertimos bastante tentando adivinhar quem \u00e9 ou n\u00e3o Nerd. <\/strong> Se voc\u00ea pensa que Nerd \u00e9 aquele sujeito de \u00f3culos-fundo-de-garrafa, ou muito gordo ou muito magro; ap\u00e1tico e um contumaz comedor de sandu\u00edche com batatinha frita, est\u00e1 na hora de rever seus conceitos. Os Nerds existem em v\u00e1rios formatos e v\u00e3o dos magros a gordos, sarados e normais (sim, normais). Existem Nerds bonitos e feios, de todas as cores e ra\u00e7as; tamanhos e formatos e, de todas as tribos. Portanto o Nerd n\u00e3o \u00e9 uma forma. Um Nerd \u00e9 uma entidade. Isso mesmo: uma entidade. Como diz a bem-humorada m\u00fasica, produzida pela banda \u0091Seminovos\u0092 que circula na internet (mais de 200 mil acessos), feita por um grupo de jovens “O Nerd de hoje \u00e9 o cara rico de amanh\u00e3.” Pode acreditar que isto \u00e9 poss\u00edvel, sim.”O Nerd de hoje \u00e9 o bom marido de amanh\u00e3.” Ser\u00e1 que \u00e9? Bom, os Nerds n\u00e3o se preocupam em serem chamados de Nerds por que \u00e9 isso que eles s\u00e3o e, creiam, eles n\u00e3o t\u00eam a menor vergonha disso.<\/p>\n

A coluna bombou e eu decidi fazer o teste que o SamuraiUTI e o Luiz S\u00e9rgio sugeriram. <\/strong> A id\u00e9ia surgiu depois de uma provoca\u00e7\u00e3o do Guilherme ao querer saber se eu era ou n\u00e3o um Nerd. O teste foi feito e acabei descobrindo que era um Nerd antigo e normal (isso mesmo, normal). S\u00f3 n\u00e3o gostei de ser qualificado como um \u0091chin\u00eas\u0092 pelo resultado do teste… n\u00e3o entendi. Bom, mas isso n\u00e3o importa. O que importa \u00e9 que eu sou um Nerd e ponto com, ponto BR. Descobri uma coisa interessante lendo todos os posts. O estere\u00f3tipo Nerd mudou bastante. Aquelas figuras caricatas deram lugar a outros tipos e posso dizer que existem Nerds em v\u00e1rias embalagens, idades, tamanhos e formas. A maneira como os vemos nada tem a ver com a realidade atual.<\/p>\n

No final de julho a nota triste. A morte de Michael Jackson. <\/strong> Michael foi um dos poucos artistas a entrarem duas vezes ao Rock And Roll Hall of Fame, uma s\u00e9rie de recordes certificados pelo Guinness World Records(Thriller o \u00e1lbum mundialmente mais vendido de todos os tempos) , dezenove Grammys em carreira solo e seis Grammys com The Jacksons e 41 can\u00e7\u00f5es a chegar ao topo das paradas como cantor solo. Outros recordes foram as vendas que superam as 750 milh\u00f5es de unidades mundialmente, chegando, segundo a Sony a registrar a marca de mais de 1 bilh\u00e3o. Nos \u00faltimos anos, foi citado como o homem mais conhecido mundialmente e agora o homem que conseguiu congestionar a internet mundial. Um fen\u00f4meno que durou tr\u00eas d\u00e9cadas e morreu lentamente em dez anos. Falar dele, elogi\u00e1-lo, critic\u00e1-lo, conden\u00e1-lo \u00e9 f\u00e1cil, mas uma coisa \u00e9 certa para um mito: dif\u00edcil \u00e9 ser um. Imposs\u00edvel ser um Michael Jackson, por que os mitos s\u00e3o eternizados como lendas pelo seu esplendor e nunca pela sua decad\u00eancia. Os mitos, como Michael, nunca descansam em paz por que sempre ter\u00e1 algu\u00e9m tocando ou cantando sua m\u00fasica, pois a \u00fanica forma de matar um mito \u00e9 nunca mais se lembrar dele.<\/p>\n

Ainda em julho o projeto Apollo que levou o homem a pisar na Lua em 1969, comemorou 40 anos. <\/strong> Foi a primeira de sete miss\u00f5es tripuladas do projeto que revolucionou v\u00e1rias tecnologias. O projeto que levou 10 anos para chegar ao est\u00e1gio de despachar os tr\u00eas primeiros homens \u00e0 Lua tem n\u00fameros, at\u00e9 hoje, invej\u00e1veis. Os motores, os mais poderosos j\u00e1 constru\u00eddos, produziram 3.400.000 quilogramas de empuxo, uma forca t\u00e3o grande que chega a ser inimagin\u00e1vel. O foguete no lan\u00e7amento pesava tr\u00eas mil toneladas e tinha a altura de um edif\u00edcio de 36 andares. A Apollo-11\/Saturno-5 conseguiu realizar a viagem no tempo de 8 dias, 3h, 19m. Foram percorridos aproximadamente 800 mil quil\u00f4metros, ida e volta. Muitos puderam acompanhar virtualmente, em tempo real, a viagem a Lua. (http:\/\/www.wechoosethemoon.org\/). A id\u00e9ia era parte de um novo site do John F. Kennedy Presidential Library and Museum em parceria com a AOL e no momento do lan\u00e7amento chegou a congestionar o site tamanho era o interesse das pessoas sobre o assunto.Muitos n\u00e3o acreditam que o homem foi \u00e0 Lua. Independente do que acreditem ou n\u00e3o, o mais espantoso foi a coragem de todos estes her\u00f3is de mostrarem os grandes saltos que a intelig\u00eancia humana, submetida \u00e0 press\u00e3o de buscar solu\u00e7\u00f5es, pode produzir.<\/p>\n

Neste mesmo m\u00eas, numa das conversas com o Paulo Couto, ele sugeriu ver um material sobre propagandas antigas de computadores. <\/strong> Imediatamente gostei da id\u00e9ia e j\u00e1 chamei o Paulo no Skype para ‘conspirar’. A conversa tomou quase duas horas do escasso tempo de dois caras muito ocupados, mas confesso que foram estas quase duas horas as mais divertidas dos \u00faltimos meses. A gente viajou no tempo! Relembramos coisas incr\u00edveis e muitas tend\u00eancias nascidas naquela \u00e9poca e que viraram fato e tem seus conceitos presentes at\u00e9 hoje. E assim nasceu o texto “Os anos sessenta e a D\u00e9cada do EU”. Foi divertido e tudo que \u00e9 divertido acaba em coluna. E foi no que deu. Duas colunas retrataram uma \u00e9poca que n\u00e3o teve compara\u00e7\u00e3o. E assim fiz uma coluna sobre a D\u00e9cada de 80\u0092 e, caros leitores, falar da D\u00e9cada de 80\u0092 foi um desafio gigante a ponto de deixar a hist\u00f3ria por sua conta, pois a coluna n\u00e3o se bastava e, consumar uma d\u00e9cada que a meu ver ainda n\u00e3o acabou, seria imposs\u00edvel. A chamada \u0091D\u00e9cada Perdida\u0092 come\u00e7a a encontrar-se agora e voc\u00eas \u0091postaram\u0092, alguns emocionados, sobre uma \u00e9poca sem compara\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

E tentaram controlar a Internet!!! N\u00e3o conseguiram. <\/strong> De novo a gente p\u00f4s a boca no trombone e deixamos claro que \u00e9 imposs\u00edvel controlar a web. Querer controlar a Internet \u00e9 o mesmo que tentar fazer com as pessoas deixem de desejar, deixem de sonhar, deixem de pensar, deixem de querer saber mais e melhor a respeito de um mundo em constante transforma\u00e7\u00e3o. \u00c9 fazer a humanidade retornar aos tempos da Idade M\u00e9dia onde um livro, sem fundamento nenhum, ca\u00e7ava bruxas, a maioria mulheres e a venda de indulg\u00eancias buscavam \u0091lotear o para\u00edso\u0092 em troca de dinheiro. A Internet, caros leitores, \u00e9 uma id\u00e9ia que calibre nenhum, regime nenhum, ditador nenhum pode matar por que ela representa a pr\u00f3pria ess\u00eancia do ser humano, seja ela de \u00edndole boa ou ruim.<\/p>\n

Julho foi um m\u00eas carregado de assuntos quentes. O Governo Federal anunciou uma mudan\u00e7a no enquadramento das VGAs. <\/strong> J\u00e1 hav\u00edamos promovido uma grande discuss\u00e3o aqui a respeito dos descaminhos dos impostos. O tema \u0091IMPOSTOS\u0092 \u00e9 algo bem pol\u00eamico e desagrad\u00e1vel para muitos pela forma como aplicam os recursos. No Brasil trabalhamos cerca de quatro meses para o governo e diariamente assistimos casos de m\u00e1 aplica\u00e7\u00e3o do dinheiro p\u00fablico. De outra forma, para suprir os desvios e os desmandos, o governo cria novos impostos ou passa a sobretaxar produtos at\u00e9 ent\u00e3o contemplados em al\u00edquotas menores com a promessa de melhoras que nunca acontecem. Para entender um pouco mais sobre o que estava acontecendo, entrevistamos (de forma exclusiva) o executivo da NVIDIA Brasil, Richard Cameron Anderson, Country Manager-Brazil. Richard explicou de forma clara e bem detalhada a quest\u00e3o dos impostos e ainda tra\u00e7ou um perfil de mercado numa entrevista de excelente conte\u00fado e que tirou a d\u00favida de muita gente.<\/p>\n

Em setembro descobri que n\u00e3o limites e nem regras. H\u00e1 c\u00e2meras! <\/strong> Decidi dar uma conferida na minha rotina di\u00e1ria e ver se realmente era verdade a estat\u00edstica do delegado paulista. Fiz meu trajeto de casa para o trabalho, hora do almo\u00e7o e retorno. Sa\u00ed de moto, como sempre fa\u00e7o. Bom, na sa\u00edda do condom\u00ednio o primeiro registro. No caminho passei por dois cruzamentos com c\u00e2meras de monitoramento de tr\u00e2nsito. Mais \u00e0 frente parei para abastecer. No posto as c\u00e2meras registraram minha chegada, a entrada na loja de conveni\u00eancia e um saque efetuado no caixa eletr\u00f4nico. Em seguida a minha sa\u00edda. No caminho mais dois cruzamentos com c\u00e2meras que se movimentam em um eixo motorizado. Minutos depois a chegada ao estacionamento da empresa e da\u00ed por diante o dia de trabalho estava sendo gravado. Chegada a hora do almo\u00e7o, no restaurante li o aviso-“Sorria, voc\u00ea est\u00e1 sendo filmado”. De volta ao trabalho meu dia continuava sendo filmado. Mais tarde peguei o caminho de volta e novamente as c\u00e2meras do tr\u00e2nsito registravam uma parte do trajeto. Em alguns pontos percebi que v\u00e1rios condom\u00ednios possu\u00edam c\u00e2meras apontadas para a rua e com certeza algumas delas pegaram minha passagem. Minutos depois estava em casa. Tudo registrado em um enorme \u0091Big Brother Fortaleza-Eus\u00e9bio-Ce\u0092. Se j\u00e1 era cuidadoso, depois disso passei a me conscientizar que saindo da porta da minha casa estaria sendo filmado e com certeza deveria ter mais cuidado inclusive em lugares onde a primeira vista n\u00e3o havia nenhuma c\u00e2mera de seguran\u00e7a. Mas n\u00e3o \u00e9 apenas isso. Depois da entrada no mercado dos celulares com c\u00e2meras que filmam e fotografam, percebi que eu poderia estar sendo filmado sem saber e sem ser para a minha seguran\u00e7a. Por exemplo, se bebesse mais do que o permitido pela raz\u00e3o e aprontasse alguma poderia ter minha divers\u00e3o registrada e publicada no YouTube. A mat\u00e9ria rendeu muitos coment\u00e1rios e virou pauta de uma s\u00e9rie de reportagens da Record.<\/p>\n

Ainda em setembro, batemos novamente na tentativa de controlarem a web. <\/strong> Desde que a Internet brasileira passou a ser o principal meio para divulga\u00e7\u00e3o de den\u00fancias e a mais genu\u00edna forma de liberdade de express\u00e3o, algumas autoridades come\u00e7aram a buscar uma maneira de tentar controlar a Internet. Algo estranho andou acontecendo no Brasil. Os nossos ditos representantes que deveriam proteger a liberdade e a livre manifesta\u00e7\u00e3o do pensamento (respeitados os limites do que se enquadra em crime) tentaram amorda\u00e7ar a web (Azeredos& Cia e a morda\u00e7a eleitoral). E um simples questionamento geraram v\u00e1rios protestos pela web e tiveram que mudar. Questionamos: Ser\u00e1 que esse mundo que estamos construindo ou que deixamos construir \u00e9 realmente melhor? Onde est\u00e3o os rebeldes, os opositores, os revolucion\u00e1rios? Onde est\u00e3o aqueles que no passado colocaram suas vidas em risco pra dizer – \u0091Ei! Isso est\u00e1 errado\u0092 Hoje perguntamos que \u0091mundo deixar aos nossos filhos?\u0092 Mas eu prefiro pensar diferente e perguntar: \u0091Que filhos estamos deixando para o mundo?\u0092. Fecha aspas. Engana-se quem acha que jornalista n\u00e3o tem candidato. Tem sim. Continuo acreditando que isen\u00e7\u00e3o completa s\u00f3 existe se o jornalista votasse nulo ou n\u00e3o precisasse votar. Enquanto isso n\u00e3o acontece, jornalistas podem sim manifestar suas prefer\u00eancias. A Carta Capital faz isso e j\u00e1 foi punida, mas continua a manifestar suas opini\u00f5es, sem medo. Se voc\u00ea n\u00e3o concorda, n\u00e3o a leia. Simples assim. Independente de tudo e daqueles que desejam controlar o incontrol\u00e1vel, pois a web representa o nosso pensamento, o medo dos que ocupam cargos eletivos estar\u00e1 sempre relacionado ao crescimento do esp\u00edrito critico de um povo e isso se d\u00e1 apenas e somente, atrav\u00e9s da manifesta\u00e7\u00e3o de opini\u00f5es atrav\u00e9s da liberdade de express\u00e3o. A prop\u00f3sito: Uma demonstra\u00e7\u00e3o do poder da internet e o medo que ela causa \u00e9 a lista que publiquei no artigo: “Censura na web: N\u00e3o podem nos calar, nunca!”. Posso dizer: Os coment\u00e1rios n\u00e3o pouparam ningu\u00e9m.<\/p>\n

Em outubro n\u00e3o pude negar que o fato do Brasil vir a sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimp\u00edadas de 2016 me emocionaram. <\/strong> Sim, me emocionaram como um brasileiro apaixonado por este pa\u00eds, pelo nosso povo lindo e maravilhoso, pela nossa compet\u00eancia criativa de superar dificuldades. O presidente Lula tem sorte. Muita sorte! Mas o Brasil conquistou, com estas escolhas mundiais, um passaporte de quase uma d\u00e9cada de crescimento. Este salto n\u00e3o se dar\u00e1 sem o crescimento do mercado de tecnologia. \u00c9 ineg\u00e1vel o crescimento dos pa\u00edses que receberam apenas as Olimp\u00edadas. Muito ter\u00e1 que mudar. Tecnologia ser\u00e1 a palavra de ordem. Como diz o nosso hino, “ver\u00e1s que um filho teu n\u00e3o foge \u00e0 luta!” E por que n\u00e3o dizer:”Dos filhos deste solo \u00e9s m\u00e3e gentil! P\u00e1tria amada, Brasil!” Que venha a Copa do Mundo! Que venham as Olimp\u00edadas! O mundo definitivamente vai conhecer o Brasil, conhecer\u00e1 os brasileiros e vai descobrir por que Lula chorou.<\/p>\n

Ainda em outubro, os usu\u00e1rios do F\u00f3rum PCs colocaram a \u0091faca-nos-dentes\u0092 e, acreditem ou n\u00e3o, fizeram hist\u00f3ria!!! <\/strong> O movimento dos usu\u00e1rios mexeu em alguma coisa e uma compra dada como certa acabou n\u00e3o acontecendo. A GVT, que h\u00e1 poucos meses atr\u00e1s, nada mais era que uma das empresas-espelho fadadas a extin\u00e7\u00e3o, causou um furor no mercado de telecom e nos consumidores. Ao apostar na banda larga a GVT acertou. Partiu para cima da Oi e da Telef\u00f4nica exatamente no seu ponto fraco. Deu certo. A GVT contou ainda com alguma sorte (aqui volto a falar que sorte \u00e9 quando a prepara\u00e7\u00e3o encontra a oportunidade). Dois fatos ajudaram a GVT a se popularizar: O primeiro foi vencer a \u0091Guerra dos Cabos\u0092 contra a Oi.Quanta a oferta de compra feita pela Telef\u00f4nica \u00e0 GVT, tudo parecia se encaminhar para que a gigante paulista comprasse a pequena GVT. Apesar do \u0091pode ser\u0092 estar mais para \u0091ser\u00e1\u0092,de repente tudo mudou. A Vivendi, que parecia morta na hist\u00f3ria, comprou a GVT! E podem dizer o que quiserem, mas duas coisas mudaram isso. Uma delas foi a Vivendi ter enxergado um futuro rent\u00e1vel na GVT. O outro foi os acionistas apostarem que sem a Telef\u00f4nica e a continuar com a expans\u00e3o, a GVT, poderia vir a valer ainda muito mais. A decis\u00e3o entre a fome e a vontade de comer, dessa vez, foi favor\u00e1vel a quem paga pelo servi\u00e7o.<\/p>\n

Em outubro me despedi do Vista <\/strong> publicando as confiss\u00f5es que fa\u00e7o ao meu di\u00e1rio dedicado e discreto di\u00e1rio. Querido di\u00e1rio! …querido, n\u00e3o… soa meio estranho… Ent\u00e3o: simp\u00e1tico di\u00e1rio! Hoje me despedi do Vista. Depois de pouco mais de um ano sendo usu\u00e1rio pude enfim instalar o Windows 7. A experi\u00eancia foi muito boa! Depois de ler muita gente falando bem dele, o Xand\u00f3 e o Mestre Piropo, decidi testar. Simp\u00e1tico di\u00e1rio, o Windows 7 \u00e9 mais leve, mais r\u00e1pido e at\u00e9 posso dizer: mais econ\u00f4mico. Custou menos que paguei pela mesma vers\u00e3o do Vista e ainda ajuda-me a economizar a bateria do notebook. Tive a sensa\u00e7\u00e3o de ter ganho mais espa\u00e7o na mem\u00f3ria RAM e que meu processador passou a trabalhar mais leve. Afinal, o coitado sofria bastante tendo que carregar o pesado Vista que, convenhamos, estava meio fora de forma, n\u00e9? Uma coisa me deixou assim… ele \u00e9 um pouco parecido com o S.O. de um concorrente que tem uma ma\u00e7a mordida na marca. Irm\u00e3os eles n\u00e3o s\u00e3o, mas um primo dele, tenho c\u00e1 minhas d\u00favidas, simp\u00e1tico di\u00e1rio. Aquelas luzinhas na abertura… voando… pensei que fossem virar ma\u00e7\u00e3s, mas no fim, era uma janela colorida. Ufa!<\/p>\n

Em novembro discutimos a Chipagem de Humanos. <\/strong> O assunto \u00e9 s\u00e9rio, apesar de parecer uma conspira\u00e7\u00e3o. Mas, independente do que venha a ser merece toda aten\u00e7\u00e3o. Ativistas e organiza\u00e7\u00f5es defensoras das liberdades civis op\u00f5em-se veementemente ao uso dessa tecnologia de identifica\u00e7\u00e3o em seres humanos. Segundo eles, dispositivos assim poderiam ser utilizados para rastrear as andan\u00e7as e o paradeiro de quem os tenha implantados no corpo, sem o conhecimento dessas pessoas. A VeriChip, empresa que fabrica os chips, alega serem os \u00fanicos aprovados pela FDA (Food and Drug Administration) e os implantes foram originalmente projetados para aplica\u00e7\u00f5es m\u00e9dicas, mas a aceita\u00e7\u00e3o em outras aplica\u00e7\u00f5es tem sido cada vez maior. E \u00e9 aqui que mora o perigo. Come\u00e7a assim. O medo das pessoas em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 viol\u00eancia est\u00e1 fazendo com que o n\u00famero de pessoas \u0091chipadas\u0092 aumente absurdamente e o pior: de maneira espont\u00e2nea. Esquecem as pessoas que o chip pode ser retirado e detectado por quadrilhas organizadas. Basta remov\u00ea-lo e coloc\u00e1-lo por a\u00ed. Milhares de pessoas nos Estados Unidos estariam utilizando chips sob a pele. No Brasil outros tantos tamb\u00e9m. Mas o n\u00famero de \u0091chipados\u0092 n\u00e3o importa, o que importa \u00e9 que a paran\u00f3ia mundial estimulada pelas partes interessadas poder\u00e1 acelerar a mente dos pol\u00edticos, devidamente remunerados pelas corpora\u00e7\u00f5es, para que o procedimento pegue.<\/p>\n

E o apag\u00e3o novamentevirou not\u00edcia e nos fez repensar alguns conceitos. <\/strong> Um deles talvez seja a maior fragilidade da tecnologia-a falta de energia. Basta um apag\u00e3o de 3 horas para que o caos se estabele\u00e7a. Celulares n\u00e3o funcionam, bombas de \u00e1gua param, alguns importantes sites saem do ar, hospitais ficam \u00e0s escuras, caixas eletr\u00f4nicos n\u00e3o funcionam, postos de combust\u00edveis deixam de vender gasolina, sem\u00e1foros desligados, tr\u00e2nsito ca\u00f3tico, enfim, o caos acontece! Ningu\u00e9m se entende e as explica\u00e7\u00f5es s\u00e3o muitas e at\u00e9 absurdas. O mundo cada vez mais conectado, tecnol\u00f3gico, automatizado e incrivelmente informatizado est\u00e1 literalmente por um fio. Sim, por um fio el\u00e9trico. Grande parte de todo o parque de tecnologia instalado no Brasil n\u00e3o consegue se manter funcionando em caso de blecaute. No primeiro minuto v\u00e1rios computadores que n\u00e3o possuem no-break apagam. Duas horas depois (em m\u00e9dia), deixam de funcionar os notebooks, mais uma hora depois s\u00e3o os netbooks. Grande parte dos servidores de miss\u00e3o cr\u00edtica tamb\u00e9m se apaga com quatro horas sem luz, em m\u00e9dia. Os que possuem geradores dependem da autonomia e a continuidade da alimenta\u00e7\u00e3o \u00e9 posta em d\u00favida por conta do abastecimento que tamb\u00e9m entra em colapso. Sem dinheiro, sem poder comprar, colapso no sistema de transporte, comida estragando e falta d\u0092\u00e1gua. Todos estes fatores s\u00e3o o bastante para que as coisas comecem a sair do controle. Estes avisos n\u00e3o devem ser desconsiderados. Os carregadores port\u00e1teis solar parecem ser n\u00e3o apenas uma tend\u00eancia, mas o caminho mais curto para aliviar estes tipos de problema, pois, cada vez mais, a tecnologia fica pendurada por um fio de eletricidade.<\/p>\n

Ainda em novembro alguns lojistas falaram que o natal do ano passado foi considerado “o Natal da Indefini\u00e7\u00e3o” e que o deste ano seria o “Natal da Reden\u00e7\u00e3o”. <\/strong> A expectativa est\u00e1 se confirmando em vendas altas. H\u00e1 sim um cen\u00e1rio favor\u00e1vel para que este seja mesmo o “Natal da Reden\u00e7\u00e3o”. Temos cr\u00e9dito, op\u00e7\u00f5es, benef\u00edcios fiscais e o otimismo do consumidor. Para um ano que come\u00e7ou sob a sombra de um medo de tsunami comercial, na realidade acabou mesmo sendo uma marolinha.<\/p>\n

Na internet ocorreram fatos no m\u00ednimo estranhos e que mudar\u00e3o para sempre a pol\u00edtica de concursos de \u0091advergames\u00b4. <\/strong> Acompanhei de perto um assunto que muito me chamou a aten\u00e7\u00e3o, a ponto de me manter estreitamente informado sobre os detalhes, em um processo de investiga\u00e7\u00e3o que j\u00e1 resultou em a\u00e7\u00e3o na justi\u00e7a e ainda vai provocar grande repercuss\u00e3o. N\u00e3o se trata de uma den\u00fancia, pois j\u00e1 corre na justi\u00e7a uma a\u00e7\u00e3o que pleiteia reverter a situa\u00e7\u00e3o e punir os poss\u00edveis culpados. Foram a estes fatos que eu tive acesso e compartilhei com voc\u00eas em mais uma exclusiva do F\u00f3rum PCs. A justi\u00e7a est\u00e1 tentando entender como podem ocorrer tantas coincid\u00eancias ou obras do acaso em quatro concursos seguidos. O processo corre no Tribunal de Justi\u00e7a de S\u00e3o Paulo e todos aguardam ansiosamente o andar da a\u00e7\u00e3o. At\u00e9 l\u00e1 os participantes que se sentiram prejudicados e as empresas patrocinadoras-tamb\u00e9m surpresas com as coincid\u00eancias casuais, aguardam uma decis\u00e3o da justi\u00e7a. At\u00e9 l\u00e1 fica o dilema se lei e justi\u00e7a andam sempre juntas. Da minha parte adianto confiar na justi\u00e7a e que, caso tudo seja realmente comprovado, que os culpados sejam punidos em nome da dec\u00eancia que este pa\u00eds ainda haver\u00e1 de ter. Enquanto isso cuidado com coincid\u00eancias…<\/p>\n

E caros leitores, repito meu conselho para 2010 (e que me serviu muito em 2009) segue atrav\u00e9s das palavras de Talleyrand: “Nada \u00e9 mais irritante do que um homem que mant\u00e9m a calma enquanto os outros a perdem.” E para os meus amigos leitores que acham que este pa\u00eds n\u00e3o tem mais jeito-vai aqui outra m\u00e1xima de autoria de Edmund Burke: “Para que o mal prevale\u00e7a, basta que os bons n\u00e3o fa\u00e7am nada.” Todos n\u00f3s vamos precisar de Intelig\u00eancia, calma, coragem e um pouco de ousadia para atravessar um 2010 \u0091carregado\u0092 de novas oportunidades, emo\u00e7\u00f5es e desafios!<\/p>\n

Amigo leitor tentei resumir mais de 220 p\u00e1ginas de colunas e 52 artigos escritos em 2009. Passamos o ano juntos e tanto foi que, o que escrevi e o que voc\u00eas postaram, me remodelaram a ponto de j\u00e1 ter comprado a minha passagem para 2010. Algu\u00e9m vai no mesmo v\u00f4o?<\/p>\n

Apertem o reset! O v\u00f4o 2010 est\u00e1 autorizado a decolar! Boa viagem a todos n\u00f3s! E em caso de enj\u00f4o… sempre tem um saquinho disposto a ajudar a aliviar a press\u00e3o. Escuto a voz do comandante… “-Senhores passageiros do v\u00f4o 2010 do F\u00f3rum PCs Virtual Future Air Lines, decolagem autorizada! ”<\/p>\n

Feliz 2009!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A prop\u00f3sito: O que mais marcou a sua vida em 2009? <\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Estamos terminando o ano de 2009 e revisando o que aconteceu posso afirmar que este ano a adrenalina rolou solta. Come\u00e7amos o ano ainda na incerteza do que poderia vir por conta da crise mundial. Este ano resolvi fazer diferente e abordar a retrospectiva em cima dos assuntos que discutimos em 2009-e que n\u00e3o foram …<\/p>\n

2009 \u2013 O ano em que vivemos em perigo!<\/span> Leia mais »<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[337,376,12],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2021"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2021"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2021\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":210981,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2021\/revisions\/210981"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2021"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2021"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2021"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}