![\"\"](\"http:\/\/www.bitscaverna.com.br\/luissucupira\/wp-content\/uploads\/2010\/11\/duvida21.jpg\" "\\"duvida2\\"")
<\/a>Os respons\u00e1veis pelos indicadores da liberdade de informa\u00e7\u00e3o podem marcar um ponto positivo para o Brasil nesta semana, com a decis\u00e3o do Superior Tribunal Militar de permitir o acesso de jornalistas, historiadores e outros estudiosos ao processo que condenou \u00e0 pris\u00e3o a presidente eleita, Dilma Rousseff, em 1970.<\/p>\n
A Folha de S.Paulo vinha tentando desde maio obter a libera\u00e7\u00e3o dos documentos, que estavam trancados em um cofre do tribunal, mas o acesso estava vetado pelo presidente do STM, ministro Carlos Alberto Marques, por causa do risco de uso eleitoral de seu conte\u00fado.\u00a0S\u00e3o ao todo 16 volumes que relatam interrogat\u00f3rios de 72 r\u00e9us, entre os quais a militante do movimento de resist\u00eancia armada contra a ditadura militar que veio a ser eleita presidente da Rep\u00fablica no dia 31 de outubro.\u00a0Foram dez votos a favor da libera\u00e7\u00e3o de consultas contra apenas um, do almirante Marcos Martins Torres, relator do processo, que apresentava como justificativa, entre outras, a necessidade de preservar a privacidade dos r\u00e9us.<\/p>\n
Uma fonte n\u00e3o confi\u00e1vel A advogada da Folha lamentou que a libera\u00e7\u00e3o s\u00f3 tenha ocorrido depois das elei\u00e7\u00f5es. O jornal certamente prepara uma reportagem especial com base nos documentos. No entanto, sabe-se desde j\u00e1 que os registros cont\u00eam elementos contradit\u00f3rios: ali n\u00e3o consta, por exemplo, a descri\u00e7\u00e3o de torturas a que a militante Dilma Rousseff teria sido submetida durante os interrogat\u00f3rios.<\/p>\n Em princ\u00edpio, qualquer jornalista que receba a tarefa de analisar os documentos tem por obriga\u00e7\u00e3o levar em conta que, naquele per\u00edodo, o Judici\u00e1rio estava submetido aos rigores da ditadura. Portanto, nem tudo o que est\u00e1 registrado \u00e9 a verdade dos fatos, e muitos dos fatos reais estar\u00e3o ausentes desses registros.<\/em><\/strong><\/p>\n Como se sabe, a verdade e a Justi\u00e7a s\u00e3o algumas das primeiras v\u00edtimas dos regimes ditatoriais. Vale lembrar que a Folha juntamente com a Globo foram apoiadores do Golpe de 1964. A Folha, inclusive, cedia seus carros a militares para que prendessem e torturassem os chamados subversivos ao regime.<\/em><\/strong><\/p>\n (Envolverde\/Observat\u00f3rio da Imprensa)<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Os respons\u00e1veis pelos indicadores da liberdade de informa\u00e7\u00e3o podem marcar um ponto positivo para o Brasil nesta semana, com a decis\u00e3o do Superior Tribunal Militar de permitir o acesso de jornalistas, historiadores e outros estudiosos ao processo que condenou \u00e0 pris\u00e3o a presidente eleita, Dilma Rousseff, em 1970. A Folha de S.Paulo vinha tentando desde …<\/p>\n
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\nA Folha de S.Paulo e outros interessados somente poder\u00e3o consultar o processo ap\u00f3s a publica\u00e7\u00e3o da ata da sess\u00e3o, o que est\u00e1 previsto para a pr\u00f3xima semana.\u00a0Inicialmente, apenas representantes do jornal paulista ter\u00e3o esse direito, uma vez que a libera\u00e7\u00e3o ocorreu a seu pedido. Depois, qualquer pesquisador que se credenciar como tal poder\u00e1 tamb\u00e9m ler os autos.<\/p>\n
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