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{"id":209880,"date":"2011-01-02T13:19:01","date_gmt":"2011-01-02T15:19:01","guid":{"rendered":"http:\/\/www.bitscaverna.com.br\/luissucupira\/?p=209880"},"modified":"2011-01-02T13:19:01","modified_gmt":"2011-01-02T15:19:01","slug":"motos-intrigante-personagem-esse-tal-de-motociclista-por-fernando-drummond","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/motos-intrigante-personagem-esse-tal-de-motociclista-por-fernando-drummond\/","title":{"rendered":"Motos: Intrigante personagem, esse tal de motociclista – Por Fernando Drummond"},"content":{"rendered":"
\"\"<\/a>
O motociclista<\/figcaption><\/figure>\n

Estranho personagem, esse tal de motociclista. Dif\u00edcil crer que seja poss\u00edvel preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho min\u00fasculo, tendo que fazer perip\u00e9cias para manter o equil\u00edbrio e torcendo para que n\u00e3o haja areia na estrada.<\/p>\n

Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou seguran\u00e7a, for\u00e7ando o coitado a agarrar-se \u00e0 pan\u00e7a do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela “ducha” de \u00e1gua suja jogada pelo carro que passa sobre a po\u00e7a ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminh\u00f5es em uma avenida movimentada como a marginal Tiet\u00ea, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso.<\/p>\n

Isso tudo enquanto convivemos numa \u00e9poca em que os autom\u00f3veis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de seguran\u00e7a. Ar-condicionado, que permite que voc\u00ea chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; “air bags”, barras laterais, cintos de tr\u00eas pontos, etc., que conferem ao passageiro uma seguran\u00e7a mais do que necess\u00e1ria; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (os passageiros…) sem ter que gritar e assim por diante.
<\/p>\n

Intrigante personagem, esse tal de motociclista.<\/strong> Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que n\u00e3o me lembro de haver esbo\u00e7ado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele disp\u00f5e. Passei, ent\u00e3o, a prestar um pouco mais de aten\u00e7\u00e3o e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que m\u00e1quinas possu\u00edssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida. Esquisito… Prestei mais aten\u00e7\u00e3o e descobri que eles freq\u00fcentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos t\u00e3o poucos e de quem gostamos tanto. Senti a solidariedade que os une. Vi tamb\u00e9m que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabe\u00e7a, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo m\u00e9dicos, ju\u00edzes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreens\u00edveis profissionais que eram no seu dia a dia. Descobri at\u00e9 alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados t\u00e3o estranhamente.<\/p>\n

Muito esquisito… Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indiz\u00edveis prazeres de se “ganhar a estrada” sobre duas rodas; sobre a sensa\u00e7\u00e3o<\/p>\n

\"\"<\/a>
Intrigantes!<\/figcaption><\/figure>\n

deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e t\u00e3o somente em nossas mentes t\u00e3o acostumadas \u00e0 mediocridade. Vi, ouvi e meditei sobre o assunto. … mudei minha vida… Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista. Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer. Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos. Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilh\u00f5es que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades.<\/p>\n

\"\"<\/a>
Desabafo por um tempo perdido!<\/figcaption><\/figure>\n

Deus sabe o tempo que perdi e as experi\u00eancias que deixei de vivenciar. Se antes olhava-os com estranheza, mesmo sendo propriet\u00e1rio de uma moto (mas n\u00e3o um motociclista), vejo-os agora com profunda admira\u00e7\u00e3o e, quando n\u00e3o estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja. O interessante, \u00e9 que conhe\u00e7o pessoas que jamais possu\u00edram moto, mas que est\u00e3o em perfeita sintonia com o ideal motociclista. Algumas chegam at\u00e9 mesmo a participar de encontros e listas de discuss\u00e3o, n\u00e3o que isto seja imprescind\u00edvel ou importante. O que importa \u00e9 a filosofia envolvida. Hoje, minha esposa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolher\u00e3o de bra\u00e7os abertos. Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu autom\u00f3vel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreens\u00edvel sorriso estampado no rosto. Quem sabe ganhemos, ent\u00e3o, mais um irm\u00e3o motociclista para o nosso grupo.<\/p>\n

Fernando Drummond<\/strong><\/p>\n

S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos-SP<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que n\u00e3o me lembro de haver esbo\u00e7ado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele disp\u00f5e.<\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[14],"tags":[27,1473,1476,454,1491,82],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/209880"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=209880"}],"version-history":[{"count":4,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/209880\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":209891,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/209880\/revisions\/209891"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=209880"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=209880"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=209880"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}