<\/a>O \u201cTimes\u201d vai deixar que qualquer pessoa acesse gratuitamente, no site, a um m\u00e1ximo de 20 artigos por m\u00eas. Os leitores tamb\u00e9m poder\u00e3o ver a primeira p\u00e1gina do site, a p\u00e1gina de cada se\u00e7\u00e3o e a p\u00e1gina dos blogues, mesmo que j\u00e1 tenham esgotado o limite de artigos e n\u00e3o possam abrir mais nenhum. A se\u00e7\u00e3o de not\u00edcias principais das aplica\u00e7\u00f5es m\u00f3veis tamb\u00e9m ser\u00e1 de acesso livre, tal como as p\u00e1ginas de classificados.<\/p>\n

Para quem quiser passar desse limite, est\u00e3o dispon\u00edveis tr\u00eas modalidades de pagamento mensal.<\/p>\n

Por 15 d\u00f3lares por m\u00eas, \u00e9 poss\u00edvel ter acesso a todo o site e a todas as se\u00e7\u00f5es do NY Times para\u00a0smartphones<\/em> (h\u00e1 aplica\u00e7\u00f5es para iPhone e iPod Touch, celulares Android e BlackBerry).\u00a0Por 20 d\u00f3lares, os assinantes t\u00eam direito a ler todos os artigos do site e a toda a aplica\u00e7\u00e3o para\u00a0tablets<\/em> (apenas existe para iPad).<\/p>\n

Quem quiser acessar a todos os conte\u00fados digitais em qualquer plataforma ter\u00e1 de desembolsar 35 d\u00f3lares por m\u00eas. Os assinantes da vers\u00e3o impressa t\u00eam direito a acessar a todos os conte\u00fados digitais em qualquer plataforma.<\/p>\n

Numa carta aos leitores, o presidente da empresa, Arthur Sulzberger Jr., explica a medida: \u201c\u00c9 um importante passo que esperamos que veja como um investimento no \u201cTimes\u201d, um passo que vai fortalecer a nossa capacidade de disponibilizar jornalismo de alta qualidade a leitores em todo o mundo e em qualquer plataforma. A mudan\u00e7a vai afetar sobretudo aqueles que s\u00e3o consumidores frequentes de conte\u00fado no nosso site e nas aplica\u00e7\u00f5es m\u00f3veis\u201d.<\/p>\n

O jornal, por\u00e9m, est\u00e1 buscando contornar o impacto que a medida pode ter no tr\u00e1fego proveniente de motores de busca, de blogues e de sites como o Facebook e o Twitter. Por isso, os conte\u00fados que forem acessados atrav\u00e9s de um link proveniente deste g\u00e9nero de sites n\u00e3o contam para o limite dos 20 artigos mensais.<\/p>\n

Na mensagem aos leitores, Sulzberger observa, contudo, que \u201cem alguns motores de busca”, os utilizadores ter\u00e3o um limite para o n\u00famero de links que podem seguir gratuitamente. N\u00e3o \u00e9 claro como \u00e9 que o jornal pretende evitar que os utilizadores simplesmente partilhem links para v\u00e1rios artigos nas redes sociais e contornem o sistema de pagamento.\u00a0O modelo de subscri\u00e7\u00e3o vai ser testado ao longo dos pr\u00f3ximos dias no Canad\u00e1, antes de chegar, no dia 28, ao resto do mundo.<\/p>\n

A transi\u00e7\u00e3o para um modelo de conte\u00fados pagos j\u00e1 tinha sido anunciada h\u00e1 muito pelo jornal e surge no caminho de estrat\u00e9gias semelhantes seguidas por outros t\u00edtulos. O \u201cFinancial Times\u201d, por exemplo, tamb\u00e9m oferece um modelo h\u00edbrido, em que disponibiliza gratuitamente alguns artigos e cobra quando o leitor chega ao limite permitido.<\/p>\n

Segundo declarou j\u00e1 publicamente o respons\u00e1vel pelas opera\u00e7\u00f5es do jornal, Rob Grimshaw, o \u201cFinancial Times\u201d tem cerca de tr\u00eas milh\u00f5es de utilizadores registados, 207 mil dos quais s\u00e3o pagantes.\u00a0Num modelo mais fechado, o londrino \u201cThe Times\u201d cobra pelo acesso a todos os conte\u00fados, em qualquer plataforma.<\/p>\n

J\u00e1 em 2005, o \u201cNY Times\u201d tinha tentado cobrar pelo acesso a alguns artigos. O chamado Times Select obrigava os leitores a pagar se quisessem ler artigos de alguns dos colunistas de topo. Em 2007, a empresa retrocedeu e p\u00f4s fim ao Times Select, numa tentativa de aumentar o tr\u00e1fego do site.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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