Por Andr\u00e9 Sim\u00f5es<\/em><\/p>\n O Grupo O Di\u00e1rio, a Beto Promo\u00e7\u00f5es e o Sindimoto d\u00e3o in\u00edcio neste domingo \u00e0 campanha “Vida – Pilote a seu favor”. O objetivo \u00e9 chamar a aten\u00e7\u00e3o dos motociclistas maringaenses para os cuidados que devem ser adotados no tr\u00e2nsito, apresentando t\u00e9cnicas de pilotagem defensiva e contribuindo para a preven\u00e7\u00e3o de acidentes com o ve\u00edculo de duas rodas.<\/p>\n O projeto contempla uma ampla campanha publicit\u00e1ria veiculada nos ve\u00edculos de comunica\u00e7\u00e3o do grupo – como o jornal O Di\u00e1rio, a R\u00e1dio Cultura AM e o portal odiario.com – e a\u00e7\u00f5es educativas e de treinamento.<\/p>\n Para abra\u00e7ar a causa da seguran\u00e7a no tr\u00e2nsito, marcas do segmento se uniram na proposta. O projeto \u00e9 patrocinado pelas empresas K1 Motors, Honda Freeway, Eriton Motos, al\u00e9m da parceria com a ag\u00eancia de publicidade Capela Comunica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n A campanha busca chamar a aten\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o para a pilotagem defensiva, apresentando t\u00e9cnicas e dicas. Como diferencial das campanhas de paz no tr\u00e2nsito habituais, busca-se uma mensagem positiva e preventiva.<\/p>\n “Entendemos que n\u00e3o \u00e9 chocando o piloto que a situa\u00e7\u00e3o vai melhorar. O apelo deve consistir em mostrar que preservar a vida \u00e9 o melhor caminho e atitudes relativamente simples podem salv\u00e1-lo de um eventual acidente”, diz o gerente de Marketing do Grupo O Di\u00e1rio, Wilson Teixeira.<\/p>\n Ser\u00e1 levado em considera\u00e7\u00e3o que as motocicletas est\u00e3o atreladas a v\u00e1rios conceitos distintos, como liberdade, independ\u00eancia e pr\u00e1tica esportiva, al\u00e9m de ser um meio de deslocamento pr\u00e1tico e barato para ir ao trabalho e passear.<\/p>\n “Queremos tirar a imagem marginalizada do motociclista. Todos t\u00eam responsabilidades na seguran\u00e7a, pilotos, motoristas e pedestres”, afirma o presidente do Sindimoto, Mauro Garcia.<\/p>\n Para minimizar o risco de acidentes, a campanha aposta em uma transmiss\u00e3o de mensagens positivas constante. “Iniciativas como o Toler\u00e2ncia Zero deveriam ser permanentes. Muitos que utilizam motos n\u00e3o sabem dos riscos”, destaca Garcia.<\/p>\n A\u00e7\u00f5es educativas<\/strong><\/p>\n Paralelamente \u00e0 campanha publicit\u00e1ria, o instrutor de pilotagem defensiva Carlos Beto, da Beto Promo\u00e7\u00f5es, coordenar\u00e1 uma s\u00e9rie de a\u00e7\u00f5es educativas, divididas entre palestras, cursos e a\u00e7\u00f5es preventivas, totalmente gratuitas para os interessados.<\/p>\n Os cursos de pilotagem defensiva t\u00eam carga de oito horas (quatro te\u00f3ricas e quatro pr\u00e1ticas). As a\u00e7\u00f5es preventivas podem ser definidas como inspe\u00e7\u00f5es gratuitas, a serem realizadas em determinados hor\u00e1rios e ruas.<\/p>\n Beto explica que, por meio de checagem de cinco itens b\u00e1sicos (pneus, comandos, luzes, \u00f3leo e correntes), pode ser evitada a maioria dos acidentes.<\/p>\n O instrutor afirma que a campanha tem “import\u00e2ncia gigantesca” por causa do alto \u00edndice de acidentes com motocicletas em Maring\u00e1. “Muitos s\u00f3 chegam com o conhecimento da autoescola, que n\u00e3o tem tempo suficiente para preparar o piloto. A informa\u00e7\u00e3o n\u00e3o chega e os motociclistas n\u00e3o sabem onde buscar. Queremos suprir essa lacuna”, diz.<\/p>\n Uni\u00e3o<\/strong><\/p>\n Os patrocinadores da campanha chamam a aten\u00e7\u00e3o para a responsabilidade social que o com\u00e9rcio de motocicletas deve ter, levando concorrentes a se unirem na proposta.<\/p>\n “Colocamos muitas motocicletas nas ruas, n\u00e3o podemos s\u00f3 vender, mas tamb\u00e9m incentivar os pilotos a utiliz\u00e1-las de maneira prudente”, ressalta o diretor comercial da Honda Freeway, Alessandro Piero.<\/p>\n O diretor da K1 Motors, revenda Kasinski, Manoel Lemos, explica que a uni\u00e3o entre as revendedoras ocorreu de forma natural, visando ao benef\u00edcio dos clientes, da sociedade e do poder p\u00fablico, pela diminui\u00e7\u00e3o de gastos com despesas m\u00e9dicas.<\/p>\n “N\u00f3s tamb\u00e9m ganhamos, pois estamos zelando pelo segmento de motos, independentemente das marcas. Os clientes voltam e formam uma gera\u00e7\u00e3o de consumidores”, alega.<\/p>\n O propriet\u00e1rio da Eriton Motos, Eriton Podanoscki, conta que decidiu entrar na campanha por acreditar que o trabalho de conscientiza\u00e7\u00e3o dos motociclistas e motoristas \u00e9 fundamental para um tr\u00e2nsito melhor e menos violento. “Apoiamos toda e qualquer iniciativa que contribua para o bem maior da sociedade e dos nossos clientes: a vida”, frisa.<\/p>\n Frota<\/strong><\/p>\n De acordo com dados do Departamento de Tr\u00e2nsito do Paran\u00e1 (Detran), Maring\u00e1 fechou o m\u00eas passado com 252.106 ve\u00edculos emplacados na cidade. Desse total, 55.003 s\u00e3o motocicletas e motonetas.<\/p>\n Entre as tr\u00eas principais cidades do Estado, Maring\u00e1 \u00e9 a que tem proporcionalmente o maior n\u00famero de motos. H\u00e1 uma moto para cada 6,4 habitantes. Em Londrina, a propor\u00e7\u00e3o sobe de uma moto para cada 7,5 moradores, rela\u00e7\u00e3o que chega a 12,9, em Curitiba.<\/p>\n De janeiro a outubro deste ano a frota de motos cresceu em 1.712 unidades em Maring\u00e1; m\u00e9dia de uma nova moto nas ruas a cada quatro horas.<\/p>\n Al\u00e9m de contar com a rela\u00e7\u00e3o mais estreita entre motos e habitantes em compara\u00e7\u00e3o com as maiores cidades, Maring\u00e1 abre ampla vantagem para Curitiba e Londrina se comparado apenas o total de motonetas.<\/p>\n Uma das explica\u00e7\u00f5es \u00e9 que a cidade \u00e9 plana, favorecendo o uso de ve\u00edculos de baixa cilindrada. Eram 14.999 motonetas ao fim de outubro, m\u00e9dia de uma para cada grupo de 23 maringaenses. Em Londrina, a m\u00e9dia \u00e9 de uma motoneta para cada 40 habitantes. Em Curitiba, h\u00e1 uma moto desse tipo para cada 83 moradores.<\/p>\n <\/p>\n