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{"id":214148,"date":"2012-04-16T17:04:37","date_gmt":"2012-04-16T20:04:37","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=214148"},"modified":"2012-05-10T16:52:28","modified_gmt":"2012-05-10T19:52:28","slug":"sete-galos-contra-uma-viuva-negra","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/sete-galos-contra-uma-viuva-negra\/","title":{"rendered":"Sete Galos contra uma Vi\u00fava Negra"},"content":{"rendered":"

\"\"<\/a>O ano de 1986 j\u00e1 come\u00e7ou disputado entre Honda e Yamaha desde o seu in\u00edcio com o lan\u00e7amento por parte da Honda da CBX 750 F, a primeira 750cc montada no Brasil. Sim, montada pois nada dessa moto tinha sido fabricado aqui ainda. A famosa Sete Galos\u00a0vem da deriva\u00e7\u00e3o de 7 + 50, 50 \u00e9 galo no jogo do bicho, da\u00ed\u00a07 galo.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

A moto tinha motor de 4 tempos em 4 cilindros em linha e 747cc, refrigerada a ar e com DOHC \u2013 Duplo Comando de V\u00e1lvulas no Cabe\u00e7ote. Al\u00e9m disso vinha com 4 v\u00e1lvulas por cilindro com pot\u00eancia de 82 hp a 9500 rpm e torque de 6,5 kgfm a 8.000 rpm. O c\u00e2mbio era de seis marchas, peso de 229 kg e tanque com capacidade de 22 litros. Do jeito que saia da f\u00e1brica a CBX 750 F era capaz de superar os 210km\/h o que a tornava o ve\u00edculo mais r\u00e1pido a rodar no Brasil.<\/p>\n

Foram produzidas apenas 700 unidades dessas motos a um pre\u00e7o equivalente a 10 mil d\u00f3lares americanos, mas o \u00e1gio que se cobrava por tudo na \u00e9poca elevou o pre\u00e7o dessas motos para al\u00e9m dos 30 mil d\u00f3lares.<\/p>\n

No final do ano o curto reinado absoluto e solit\u00e1rio da CBX 750 F sofreu um duro golpe com a chegada da RD 350 LC que vinha com motor bicil\u00edndrico de 347cc, refrigerado a \u00e1gua, cilindros paralelos com os sistemas Torque Induction e YPVS \u2013 Yamaha Power Valve System que estabilizava a curva de acelera\u00e7\u00e3o do motor. A pot\u00eancia da RD 350 LC era de 55hp a 9.000 rpm e torque de 4,74 kgfm a 9.000 rpm, chassi de duplo ber\u00e7o tubular e c\u00e2mbio de seis marchas. Para parar essa coisinha n\u00e3o bastavam o duplo freio a disco na dianteira com acionamento hidr\u00e1ulico e um freio a disco na traseira, pois a moto era leve demais \u2013 apenas 176kg contra 229kg da Sete Galos. O tanque da moto era de 18 litros e o pre\u00e7o a tornou ainda mais popular: nada mais que 5,5 mil d\u00f3lares americanos.<\/p>\n

A guerra entre essas duas lendas no Brasil come\u00e7ava a tomar corpo. A Sete Galo pela pot\u00eancia e a confiabilidade de um motor 4 cilindros em linha. Do outro lado t\u00ednhamos a Vi\u00fava Negra com sua rela\u00e7\u00e3o custo-benef\u00edcio e peso-pot\u00eancia de tirar o f\u00f4lego e muitas vidas, pois a RD 350 LC matou muita gente em curvas. Em 1987 a Yamaha lan\u00e7ou a RD 350 com carenagem full e freios Showa, mas a fama de matadora n\u00e3o acabou por ai. A RD era muito r\u00e1pida e passou a ser a praga a incomodar a Sete Galos quando a Honda fez a bobagem de lan\u00e7ar a CB 750 TR vers\u00e3o pelada e limpa de tecnologia, considerada por muitos como uma regress\u00e3o em termos de tecnologia. Nesta vers\u00e3o, a RD que j\u00e1 era famosa e preferida passou tamb\u00e9m a incomodar a Honda nas pistas. Se a Vi\u00fava Negra continuava a fazer de pilotos suas v\u00edtimas, agora ela tamb\u00e9m estava detonando os concorrentes.<\/p>\n

A RD \u00e9 uma das motos mais apaixonantes. Ainda vale um bom dinheiro se em bom estado de conserva\u00e7\u00e3o. A Sete Galo era um paix\u00e3o. Assim come\u00e7ou a rivalidade que virou torcida no Brasil entre Honda e Yamaha. Estamos falando de um tempo que o Brasil vendia 166 mil motos por ano, que a Honda tinha apenas 62% do mercado e o Jap\u00e3o ainda fabricava motos para exportar para o mundo todo \u2013 cerca de 5.300.000 unidades no final de 1987.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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