Na tentativa de reanimar as vendas, que ca\u00edram 7,6% no primeiro semestre, a ind\u00fastria de motocicletas continua negociando incentivos com o governo, mas encontra resist\u00eancia ao pedido de corte da al\u00edquota da Cofins, atualmente em 3%.<\/p>\n

Depois de abrir m\u00e3o de R$ 2,1 bilh\u00f5es em cortes de impostos para estimular as vendas de carros, o Planalto n\u00e3o quer ceder na quest\u00e3o da Cofins, informou Alarico Assump\u00e7\u00e3o J\u00fanior, presidente executivo da Fenabrave, a entidade das concession\u00e1rias de ve\u00edculos que est\u00e1 acompanhando as discuss\u00f5es.<\/p>\n

Os fabricantes de motos querem que o governo volte a zerar a Cofins, assim como fez em 2010 para aquecer o mercado ap\u00f3s a crise financeira.<\/p>\n

De acordo com o executivo, as partes est\u00e3o buscando alternativas ao cen\u00e1rio mais restritivo nas libera\u00e7\u00f5es de cr\u00e9dito, o foco de preocupa\u00e7\u00e3o da ind\u00fastria de motos.<\/p>\n

Segundo a Fenabrave, os bancos est\u00e3o aprovando apenas 17% dos pedidos de cr\u00e9dito para a aquisi\u00e7\u00e3o de motocicletas. “O cr\u00e9dito \u00e9 o \u00fanico problema porque demanda existe”, disse Assump\u00e7\u00e3o, acrescentando que uma sa\u00edda para a situa\u00e7\u00e3o seria estimular o sistema de cons\u00f3rcios.<\/p>\n

De janeiro a junho, os emplacamentos de motos somaram 848,6 mil unidades, abaixo das 918,2 mil unidades do primeiro semestre de 2011.<\/p>\n

Al\u00e9m das proje\u00e7\u00f5es mais negativas para as vendas de carros, a Fenabrave cortou hoje a expectativa para os licenciamentos de motos, projetando uma retra\u00e7\u00e3o de 3,2% do mercado neste ano. Antes, a estimativa da entidade apontava para um aumento de 3,1% nas vendas.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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