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{"id":214459,"date":"2012-09-03T08:57:09","date_gmt":"2012-09-03T11:57:09","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=214459"},"modified":"2012-09-03T13:30:12","modified_gmt":"2012-09-03T16:30:12","slug":"yamaha-musica-sobre-duas-rodas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/yamaha-musica-sobre-duas-rodas\/","title":{"rendered":"Yamaha \u2013 M\u00fasica sobre duas rodas."},"content":{"rendered":"
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A filosofia do Canto tamb\u00e9m em motocicletas.<\/figcaption><\/figure>\n

A Yamaha \u00e9 famosa no meio musical pela qualidade dos seus instrumentos, em particular pelos seus pianos que est\u00e3o entre os melhores do mundo, segmento este que ela lidera. Mas foi tamb\u00e9m a Yamaha a primeira a mostrar ao mundo como deveria ser uma motocicleta.<\/p>\n

Podemos resumir a marca Yamaha atrav\u00e9s da filosofia japonesa chamada \u2018Canto\u2019 que para os japoneses significava o sentimento de como a m\u00fasica e a beleza impactam nas emo\u00e7\u00f5es humanas. A Yamaha \u00e9 clara ao afirmar que n\u00e3o vendiam pianos, vendiam o prazer da m\u00fasica.<\/p>\n

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Senhor Torakusu Yamaha<\/figcaption><\/figure>\n

O ano \u00e9 1900, Torakusu Yamaha, filho de samurai, constr\u00f3i a m\u00e3o o primeiro piano no Jap\u00e3o e o pa\u00eds come\u00e7a a comprar pianos Yamaha. Pouco tempo depois Yamaha j\u00e1 exportava seus pianos para o mundo todo, os quais eram muito bem recebidos tanto pela qualidade de afina\u00e7\u00e3o e som como tamb\u00e9m pela madeira de excelente qualidade com que eram feitos.<\/p>\n

A marca da Yamaha tem no seu logo tr\u00eas diapas\u00f5es – instrumento respons\u00e1vel pela afina\u00e7\u00e3o de instrumentos e que representam tamb\u00e9m os elementos essenciais na m\u00fasica \u2013 melodia, ritmo e harmonia. Para os japoneses da Yamaha os diapas\u00f5es representam a uni\u00e3o entre a harmonia de sons, beleza e sentimentos. \u00c9 isto que a empresa passa para seus produtos, inclusive as motocicletas quando assume o slogan \u201ctocando o seu cora\u00e7\u00e3o.\u201d<\/p>\n

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A Lib\u00e9lula Vermelha<\/figcaption><\/figure>\n

O neg\u00f3cio de fabricar pianos ia bem at\u00e9 a chegada da Segunda Guerra Mundial. Com o Jap\u00e3o arrasado e precisando reconstruir-se totalmente era necess\u00e1rio repensar o neg\u00f3cio, pois em um Jap\u00e3o destru\u00eddo \u2013 que necessitava de comida, moradia e transporte r\u00e1pido – vender pianos, por enquanto, n\u00e3o era um bom neg\u00f3cio. Para entrar na onda de reconstru\u00e7\u00e3o a Yamaha passou a utilizar algumas das tecnologias de fundi\u00e7\u00e3o de metais \u2013 adquiridas quando fabricou h\u00e9lices para avi\u00f5es – usadas na fabrica\u00e7\u00e3o de pianos para construir motos e assim em agosto de 1954 nasceu a primeira moto da Yamaha chamada YA1 – A Lib\u00e9lula Vermelha \u2013 125cc, dois tempos, refrigerada a ar, seis cavalos de for\u00e7a a 5.000 rpm e velocidade m\u00e1xima de 80 km\/h.<\/p>\n

A Lib\u00e9lula Vermelha tinha o projeto do seu motor baseado quase que totalmente em uma moto alem\u00e3 de 125cc montada em motor de dois tempos conhecida como DKW RT 125cc de 1943 um dos modelos mais copiados do mundo, inclusive pela BSA Bantam, a sovi\u00e9tica Moska e a Harley-Davidson. Alguns meses depois, em 1955, a Yamaha colocou a Lib\u00e9lula Vermelha para participar de corridas importantes no Jap\u00e3o como a Corrida do Monte Fiji. A Yamaha ganhou v\u00e1rias corridas e junto com a fama vieram os neg\u00f3cios e as vendas. Muitos queriam pilotar a Lib\u00e9lula Vermelha.<\/p>\n

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YD1 uma moto totalmente nova que possu\u00eda um motor com o dobro da capacidade da anterior<\/figcaption><\/figure>\n

Neste mesmo ano a Yamaha j\u00e1 tinha 250 funcion\u00e1rios que constru\u00edam 200 motocicletas por m\u00eas. No ano seguinte, em 1956, a Yamaha lan\u00e7ava a YD1 uma moto totalmente nova que possu\u00eda um motor com o dobro da capacidade da anterior. A YD1 tinha dois cilindros, 250cc, 15 HP, em motor de dois tempos e chegava a velocidade m\u00e1xima de 113 km\/h. Mas a YD1 era bem mais que isso \u2013 ela era uma moto de competi\u00e7\u00e3o com desenho ousado para a \u00e9poca e um acabamento que enchia os olhos das pessoas, pois n\u00e3o escondia nada do motor que podia ser visto bem ao estilo \u2018naked\u2019 o que foi uma grande novidade \u00e0 \u00e9poca. N\u00e3o demorou para que o seu desenho diferenciado formatado em duas cores ca\u00edsse no gosto do p\u00fablico mundial.<\/p>\n

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A DT1 abriu caminho para as consagradas DTs, Ten\u00e9r\u00e9<\/figcaption><\/figure>\n

Em 1958 a YD1 foi a primeira moto da Yamaha a ser vendida nos Estados Unidos. No final da D\u00e9cada de 60 a Yamaha inova e apresenta ao mundo a primeira moto que poderia ser conduzida on\/off Road. A Am\u00e9rica era um pa\u00eds rico e as pessoas queriam comprar tudo que trouxesse emo\u00e7\u00e3o e a DT1 caiu como uma luva e foi respons\u00e1vel pela introdu\u00e7\u00e3o de milhares de pessoas no motociclismo off-road. \u00a0A DT1 abriu caminho para as consagradas DTs, Ten\u00e9r\u00e9 (em particular a AXT 600 Z a primeira moto de quatro tempos da Yamaha vendida no Brasil) e a fam\u00edlia XT de motos lend\u00e1rias possuidoras de uma gama de milhares de f\u00e3s em todo mundo. Em apenas 15 anos a Yamaha tocava cora\u00e7\u00f5es n\u00e3o apenas com seus pianos, mas com suas motocicletas e converteu-se, desde ent\u00e3o, na segunda maior companhia fabricante de motos do mundo.<\/p>\n

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XS-650 de dois cilindros, 53 cavalos de pot\u00eancia a 7.000 rpm.<\/figcaption><\/figure>\n

Em 1970 a Yamaha fabricou sua primeira motocicleta de quatro tempos batizada nos EUA com o nome XS-650 de dois cilindros, 53 cavalos de pot\u00eancia a 7.000 rpm. A moto tinha um dos desenhos de motor mais avan\u00e7ados para a \u00e9poca e influenciou diretamente o mercado de motos que seguiu a tend\u00eancia inaugurada pela Yamaha de ser leve, compacta e potente.<\/p>\n

No in\u00edcio da D\u00e9cada de 80 a Yamaha introduz a RZ 250 e as suas formas mexeram mais uma vez com o mundo. A moto de 250cc tinha como ponto principal o fato de ser mais ergon\u00f4mica. A moto vestia o piloto e vice-versa. Para a Yamaha a motocicleta \u00e9 uma criatura que deve representar a perfeita uni\u00e3o entre homem e m\u00e1quina numa total celebra\u00e7\u00e3o da vida. E \u00e9 isso que a Yamaha coloca nas suas motocicletas \u2013 alma. Para eles cada moto tem uma personalidade e isso precisa ser levado em conta em todo o seu processo de constru\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

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A Vi\u00fava Negra<\/figcaption><\/figure>\n

No Brasil, na mesma \u00e9poca, chegava a RD 350 LC que vinha com motor bicil\u00edndrico de 347cc, refrigerado a \u00e1gua, cilindros paralelos com os sistemas Torque Induction e YPVS \u2013 Yamaha Power Valve System que estabilizava a curva de acelera\u00e7\u00e3o do motor. A pot\u00eancia da RD 350 LC era de 55hp a 9.000 rpm e torque de 4,74 kgfm a 9.000 rpm, chassi de duplo ber\u00e7o tubular e c\u00e2mbio de seis marchas. Para parar essa coisinha n\u00e3o bastavam o duplo freio a disco na dianteira com acionamento hidr\u00e1ulico e um freio a disco na traseira, pois a moto era leve demais \u2013 apenas 176 kg. O tanque tinha capacidade para 18 litros e o pre\u00e7o a tornou ainda mais popular: nada mais que 5,5 mil d\u00f3lares americanos.<\/p>\n

A Vi\u00fava Negra, como foi chamada aqui, com sua rela\u00e7\u00e3o custo-benef\u00edcio e peso-pot\u00eancia era de tirar o f\u00f4lego e muitas vidas, pois a RD 350 LC matou muita gente em curvas. Em 1987 a Yamaha lan\u00e7ou a RD 350 com carenagem full e freios Showa, mas a fama de matadora n\u00e3o acabou por a\u00ed. A Vi\u00fava Negra era muito r\u00e1pida e virou uma lenda nacional respeitada at\u00e9 hoje pelos seus concorrentes.<\/p>\n

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Yamaha R1<\/figcaption><\/figure>\n

Em 1985 a Yamaha constr\u00f3i sua primeira moto esportiva – \u00a0a R1. Foi esta moto que influenciou o desenho de todas as esportivas da \u00e9poca e continuou presente at\u00e9 hoje. Era o conceito \u2018animal\u2019, assim como le\u00f5es e tigres a R1 nascia com dois olhos, um motor de 998cc de 4 tempos, 4 cilindros e 150 cavalos de for\u00e7a. A R1 come\u00e7ou a ser comercializada em 1998 como a moto mais potente da Yamaha. Um ano depois a Yamaha lan\u00e7a a R6 de peso mediano com 600cc, 130 cavalos de for\u00e7a baseada na arquitetura da R1. Ambas as m\u00e1quinas mantinham a tradi\u00e7\u00e3o da filosofia do Canto que conectava homem e motocicleta em uma profus\u00e3o de sentimentos e emo\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

Outro conceito novo lan\u00e7ado pela Yamaha na R1 eliminava os cabos de acelerador e colocava computadores no seu lugar. O feito melhorou o desempenho das m\u00e1quinas e introduziu definitivamente a eletr\u00f4nica nas motocicletas. A nova R1 trazia 158 cavalos de for\u00e7a que aliados ao acelerador eletr\u00f4nico entregava respostas quase que instant\u00e2neas a acelera\u00e7\u00e3o. Aliado a isso tinha ainda o efeito \u2018RAM AIR\u2019 que captava o ar e fazia com que a moto ganhasse 30 cavalos a mais quando em velocidades pr\u00f3ximas a m\u00e1xima projetada que colava nos 295 km\/h. A R1 \u00e9 considerada por muitos especialistas como uma das melhores motos do mundo para fazer curvas.<\/p>\n

Um dos princ\u00edpios da Yamaha era o de desenvolver suas motos em corridas. Esta filosofia continuou e trouxe muitas vit\u00f3rias em campeonatos de motovelocidade mundo afora e no v\u00e1cuo da hist\u00f3ria tr\u00eas motociclistas americanos e um italiano deixaram suas marcas na hist\u00f3ria da Yamaha nas pistas.<\/p>\n

Em 1978 Kenny Roberts levou a Yamaha a conquistar suas primeiras vit\u00f3rias em solo americano correndo com a YZR500 que produzia 180 cavalos de for\u00e7a. Foi Roberts que desenvolveu um novo sistema de suspens\u00e3o e desenhou uma roda dianteira menor que dava mais estabilidade a grandes velocidades. Depois de aberto o caminho vieram Ed Lawson e Wayne Rainey o mais r\u00e1pido piloto do mundo por tr\u00eas anos seguidos pilotando uma YZR500 de quatro cilindros e dois tempos. Era t\u00e3o potente e t\u00e3o r\u00e1pida que Wayne declarou que \u00e0s vezes sentia estar pilotando uma moto que \u201cn\u00e3o queria andar em linha reta\u201d. Por \u00faltimo, ningu\u00e9m menos que Valentino Rossi \u2013 tamb\u00e9m tr\u00eas vezes campe\u00e3o mundial pela Yamaha.<\/p>\n

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R6 – mais leve, por\u00e9m, n\u00e3o menos potente.<\/figcaption><\/figure>\n

Toda essa tecnologia foi incorporada a R6 considerada por especialistas uma moto excelente em curvas e que quanto mais se acelera mais agressiva ela se torna numa perfeita sintonia com a filosofia do Canto, a mesma que inspirou Torakusu Yamaha a construir o primeiro piano no Jap\u00e3o.<\/p>\n

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Lu\u00eds Sucupira<\/figcaption><\/figure>\n

A filosofia da Yamaha de produzir fortes emo\u00e7\u00f5es com seus instrumentos musicais tamb\u00e9m se faz presente nas motos ao faz\u00ea-las tocarem m\u00fasica, uma verdadeira sinfonia de metais, em incr\u00edveis m\u00e1quinas de duas rodas.<\/p>\n

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Para os japoneses da Yamaha os diapas\u00f5es representam a uni\u00e3o entre a harmonia de sons, beleza e sentimentos. \u00c9 isto que a empresa passa para seus produtos, inclusive as motocicletas quando assume o slogan \u201ctocando o seu cora\u00e7\u00e3o.\u201d<\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":214464,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[14],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214459"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=214459"}],"version-history":[{"count":12,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214459\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":214462,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214459\/revisions\/214462"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/214464"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=214459"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=214459"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=214459"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}