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O porte \u00e9 imponente como deve ser numa 700, mas a facilidade de pilotagem \u00e9 de uma 300<\/strong><\/div>\n<\/div>\n
Ei, voc\u00ea a\u00ed que enfrenta horas de tr\u00e2nsito di\u00e1rio nas grandes cidades. Voc\u00ea mesmo. Nunca pensou em adotar uma moto como solu\u00e7\u00e3o de transporte mais r\u00e1pido e econ\u00f4mico para o dia a dia? Se era por falta de um modelo inovador, f\u00e1cil de pilotar, muito pr\u00e1tico e ainda com apetite para cair na estrada nos fins de semana, ent\u00e3o agora n\u00e3o tem mais desculpa. J\u00e1 ouviu falar na nova Honda NC 700 X?<\/p>\n
Antes de montar no lan\u00e7amento da marca japonesa, \u00e9 preciso esquecer quase tudo que se sabe a respeito de motos dessa cilindrada. \u00c9 uma faixa onde a gente encontra esportivas de desempenho afiad\u00edssimo, trails boas para viagens em todo tipo de terreno, estradeiras no estilo custom… Mas essa Honda \u00e9 inovadora. Geralmente n\u00f3s jornalistas desconfiamos do marketing das marcas, s\u00f3 que no caso dessa moto somos obrigados a dar o bra\u00e7o a torcer: o nome NC, de New Concept (novo conceito) \u00e9 muito apropriado.<\/p>\n
Basta dizer que essa 700 traz solu\u00e7\u00f5es in\u00e9ditas de constru\u00e7\u00e3o, como o tanque sob o assento do piloto e centro de gravidade bastante reduzido, gra\u00e7as tamb\u00e9m ao desenho do chassi (mais r\u00edgido e compacto) e ao posicionamento do motor. Por falar na m\u00e1quina, temos aqui um propulsor com tecnologia de carro. D\u00e1 para dizer at\u00e9 que, basicamente, a NC usa metade do motor do Fit 1.4 16V \u2013 sim, \u00e9 um 0.7 8V. S\u00e3o dois cilindros (de quatro v\u00e1lvulas cada) com os mesmos pist\u00f5es do monovolume. Mas obviamente que houve mudan\u00e7as para adaptar o conjunto \u00e0 moto, como um eixo anti-vibra\u00e7\u00f5es.<\/p>\n
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O motor 1.4 16V do Fit serviu de base para o 0.7 8V da NC. O dois cilindros da moto \u00e9 basicamente metade do propulsor do carro<\/strong><\/div>\n<\/div>\n
O funcionamento tamb\u00e9m \u00e9 t\u00edpico de carro. Enquanto nas motos \u00e9 comum o motor chegar a mais de 10 mil giros, na NC o corte da inje\u00e7\u00e3o ocorre a apenas 6.500 rpm. Como as tr\u00eas primeiras marchas s\u00e3o bem curtas (o c\u00e2mbio tem seis velocidades), \u00e9 f\u00e1cil atingir esse limite nas sa\u00eddas de sem\u00e1foro mais animadas ou em ultrapassagens, o que requer certa aten\u00e7\u00e3o. O destaque est\u00e1 no torque em baixas rota\u00e7\u00f5es (6,4 kgfm a 4.750 rpm), que propicia acelera\u00e7\u00f5es e retomadas vigorosas \u00e0 NC. Ela atinge os 100 km\/h na casa dos 6 segundos.
\nN\u00e3o espere, por\u00e9m, desempenho de esportiva. Apesar da boa pot\u00eancia, de 52,5 cv, n\u00e3o se trata de um motor de alta performance (como o da CB 600F Hornet). O compromisso da NC \u00e9 com a entrega linear de for\u00e7a em giros baixos e m\u00e9dios, al\u00e9m de um consumo baix\u00edssimo para uma 700. Bem que o painel (simples, mas bonito e de f\u00e1cil leitura) poderia trazer um computador de bordo para mostrar, em tempo real, o quanto ela bebe pouco. Na cidade, registramos 23,1 km\/l. Na estrada, esse valor passa f\u00e1cil dos 30 km\/l. Com um tanque de 14,1 litros, a autonomia em viagens supera os 400 km.<\/p>\n
Falando pegar estrada, a NC se mostrou boa companheira para longos trajetos. A posi\u00e7\u00e3o de pilotagem, bem ereta, proporciona conforto mesmo ap\u00f3s horas de passeio. O banco traz espuma de boa densidade e tem formato ergon\u00f4mico, inclusive para o garupa. O motor silencioso e de funcionamento bem liso (poucas vibra\u00e7\u00f5es) ajuda, enquanto a sexta marcha longa permite que voc\u00ea ande a 100 km\/h com apenas 3 mil rpm. J\u00e1 a bolha dianteira resolve em parte o problema do vento, mas \u00e9 muito pequena para barr\u00e1-lo em velocidades mais elevadas.<\/p>\n
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N\u00e3o parece, mas o lugar do garupa \u00e9 confort\u00e1vel para viagens. O painel digital \u00e9 bem completo, mas poderia ter um computador de bordo<\/strong><\/div>\n<\/div>\n
E as bagagens? Bom, lembra que o tanque est\u00e1 na so o assento do piloto? Pois na frente dele, onde estaria o tanque tradicional, temos um porta-objetos de bom tamanho. Quando a moto est\u00e1 estacionada, serve para deixar o capacete protegido. Em uso, oferece espa\u00e7o suficiente para levar uma mochila ou at\u00e9 aquelas compras r\u00e1pidas do cotidiano, coisa que at\u00e9 ent\u00e3o s\u00f3 era poss\u00edvel com um scooter.<\/p>\n
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O que o Peugeot 3008 est\u00e1 fazendo aqui? Ele \u00e9 um crossover, uma mistura de estilos e utiliza\u00e7\u00f5es como a da NC700 X<\/strong><\/div>\n<\/div>\n
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Porta-capacete tamb\u00e9m serve para pequenas compras<\/strong><\/div>\n<\/div>\n
Crossover<\/strong><\/p>\n
Motor derivado de carro, porta-objetos de scooter, posi\u00e7\u00e3o de pilotagem de trail… Sim, a NC \u00e9 o que a gente chamaria de crossover no mundo dos carros, aquele modelo que re\u00fane caracter\u00edsticas de dois ou mais segmentos. No caso dessa 700, a mistura vai al\u00e9m. As suspens\u00f5es s\u00e3o parrudas e de longo curso (153,5 mm na dianteira e 150 mm na traseira), mas os pneus (vestidos em rodas aro 17) s\u00e3o estradeiros, de boa ader\u00eancia. Acabou que a Honda criou uma moto muito vers\u00e1til. Apesar do porte imponente, a NC \u00e9 muito f\u00e1cil de ser pilotada, mesmo para quem n\u00e3o tem elevada estatura (o assento fica a 83,1 cm do solo). Acostumado \u00e0 minha 300, me senti “em casa” logo nos primeiros quil\u00f4metros.<\/p>\n
O centro de gravidade baixo torna a NC muito male\u00e1vel no tr\u00e2nsito e proporciona boa estabilidade nas curvas. As suspens\u00f5es merecem elogios pela forma como digerem os obst\u00e1culos urbanos e ainda garantem firmeza em estradas sinuosas. Fora isso, o c\u00e2mbio tem engates macios e o sistema de freio \u00e9 campe\u00e3o. Com ABS (opcional), a NC transmite muita seguran\u00e7a, e para com precis\u00e3o. Ali\u00e1s, repare nas fotos como o disco de freio traseiro cabe certinho dentro do disco dianteiro. Segundo a Honda, para economizar na produ\u00e7\u00e3o, as pe\u00e7as s\u00e3o feitas numa s\u00f3 e depois separadas.<\/p>\n
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A pequena bolha \u00e0 frente do painel quebra um pouco do vento na estrada. Posi\u00e7\u00e3o de pilotagem \u00e9 de trail, bem ereta<\/strong><\/div>\n<\/div>\n
Baixo custo, alto pre\u00e7o<\/strong><\/p>\n
Essa peculiariodade dos discos de freio revela apenas uma das sacadas da Honda para baixar o custo da NC. Desenvolvida prioritariamente para o mercado europeu, onde a crise tem exigido modelos mais baratos, a 700 X faz parte de um projeto que engloba mais duas motos, o maxi scooter Integra e a NC 700 S, mais esportiva. Com as tr\u00eas dividindo o conjunto quadro\/motor e at\u00e9 o mesmo painel de instrumentos, o pre\u00e7o cai. Sim, mas infelizmente isso s\u00f3 valeu para os mercados europeus, onde a 700 X \u00e9 tabelada a 6.700 euros (em tornos de R$ 20 mil). Aqui a Honda pegou pesado: enquanto mercado esperava algo abaixo dos R$ 25 mil, valor que a deixaria muito atraente, a a NC chegou por R$ 27.490 na vers\u00e3o b\u00e1sica e R$ 29.990 com o ABS. Aos interessados, resta aguardar alguma redu\u00e7\u00e3o ap\u00f3s o fervor do lan\u00e7amento, como aconteceu com a maxi trail Transalp.<\/p>\n
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Viagens longas com garupa ficam bem agrad\u00e1veis com a nova Honda<\/strong><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Com motor derivado do Fit e solu\u00e7\u00f5es de constru\u00e7\u00e3o in\u00e9ditas, a nova Honda pode conquistar quem nunca pensou em duas rodas. Mas o pre\u00e7o… <\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[14],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214471"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=214471"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214471\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":214682,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214471\/revisions\/214682"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=214471"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=214471"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=214471"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}