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{"id":214484,"date":"2012-09-11T08:03:42","date_gmt":"2012-09-11T11:03:42","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=214484"},"modified":"2012-09-18T08:18:21","modified_gmt":"2012-09-18T11:18:21","slug":"duas-rodas-batendo-as-portas-da-casa-do-sem-jeito-numero-2012","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/duas-rodas-batendo-as-portas-da-casa-do-sem-jeito-numero-2012\/","title":{"rendered":"Duas Rodas: Batendo \u00e0s portas da Casa do Sem Jeito, n\u00famero 2012."},"content":{"rendered":"

\"\"<\/a>No in\u00edcio de 2012 alguns sinais apontaram que este n\u00e3o seria um ano f\u00e1cil. Para n\u00e3o dizer que estou falando disso apenas agora, basta ler algumas das minhas colunas onde tratava do tema e mostrava fatos que apontavam que 2012 poderia ser um ano onde ser otimista demais seria muito perigoso. N\u00e3o fizeram nada (pra mim pouco ou quase nada e nada \u00e9 a mesma coisa). Assim ficou ruim, mudou para pior e agora bate na porta da \u2018Casa do Sem Jeito\u2019, n\u00famero 2012.<\/p>\n

Falta de aviso do mercado n\u00e3o foi. Faltou agir cedo. Agora \u00e9 tarde demais para amenizar o estrago feito no setor de Duas Rodas em um ano verdadeiramente j\u00e1 dado como perdido onde se reza para que as baixas n\u00e3o sejam t\u00e3o elevadas para n\u00e3o se ter muito que lamentar.<\/p>\n

Enquanto o setor de Duas Rodas acreditava, sem raz\u00e3o nenhuma aparentemente, apenas por mero otimismo que 2012 poderia ser um ano de crescimento, a turma dos carros j\u00e1 trabalhava para conseguir vantagens e benef\u00edcios. Pois \u00e9, eles conseguiram redu\u00e7\u00e3o de impostos, cr\u00e9dito farto, enfim, se prepararam, mediante uma poderosa articula\u00e7\u00e3o para um problema externo que poderia nos atingir.<\/p>\n

Mas a crise come\u00e7ou a abater o mercado de Duas Rodas pelo cr\u00e9dito. Come\u00e7aram a endurecer e a nossa Associa\u00e7\u00e3o ficou apenas soltando releases sobre a restri\u00e7\u00e3o de cr\u00e9dito, coisa que a gente j\u00e1 sabia por que sentiu na pele antes. Mas como se isso n\u00e3o bastasse para que o setor deixasse de esperar por bons ventos e ajustasse as suas velas e seguisse em frente com maior cautela e cobran\u00e7as, veio ainda o pior \u2013 cortaram nosso parcelamento em dez sem juros e apertaram ainda mais o cr\u00e9dito para o segmento de small bikes. Antes, de cada 10 propostas de financiamento enviadas apenas tr\u00eas estavam sendo aprovadas. Depois do cancelamento do parcelamento em 10 vezes apenas um financiamento em cada 20 era aprovada.<\/p>\n

Estava claro que o problema iria detonar o ano que projetava otimistamente um crescimento de 5%. Agora \u00e9 rezar para que a queda fique mesmo na casa dos 10% o que n\u00e3o vai acontecer, pois a meteorologia do mercado aponta para tempo ruim \u00e0 frente, sujeito a chuvas, trovoadas e maremotos com muita quebradeira pela frente. Apenas dois setores \u2013 o de motos premium e o de big bikes n\u00e3o foram seriamente atingidos como est\u00e1 sendo o de motos de 100cc at\u00e9 250cc, respons\u00e1vel por 80% das vendas de motos neste pa\u00eds.<\/p>\n

Tentaram pedir ajuda a um governo (obviamente negado) que usa carro e n\u00e3o anda em motos e que adora inventar medidas para dificultar ainda mais a vida de quem escolheu a moto como meio de transporte. As financeiras empolgadas com o \u2018boom\u2019 redirecionaram o cr\u00e9dito para a turma dos carros que cresce a todo turbo, enquanto o setor de Duas Rodas anda de cinquentinha apesar de terem aumentado o IPI destas e de outras importadas em 35% – o que de nada adiantou.<\/p>\n

Como nada mais podia ser feito veio aquela dica de ajudar com a elabora\u00e7\u00e3o das propostas… Aqui eu quase surtei! Elaborar propostas todos sabemos, o problema foi a forma como alguns \u00a0– em vez de elaborarem propostas \u2013 as fabricaram e ajudaram a quebrar muita gente s\u00e9ria.<\/p>\n

N\u00e3o restou outra a\u00e7\u00e3o para algumas revendas a n\u00e3o ser criar seus pr\u00f3prios financiamentos e correr o nosso pr\u00f3prio risco em vez de esperar pelos fabricantes que ainda tentavam descobrir o que fazer. Hoje a Suzuki lan\u00e7a um financiamento com cara de cons\u00f3rcio para desovar milhares de motos encalhadas. A Honda est\u00e1 dando Caminh\u00e3o de Pr\u00eamios e a Yamaha vendendo moto com margem m\u00ednima. Mas isso n\u00e3o vai salvar o ano. Talvez salve o emprego de alguns, mas n\u00e3o o de todos.<\/p>\n

Aqui no Cear\u00e1 de janeiro a setembro mais de 20 revendas fecharam as portas ou mudaram de ramo. A maioria est\u00e1 abandonando as bandeiras e migrando para multimarcas para poder sobreviver, al\u00e9m de queimar margens na busca desesperada de recuperar seu pr\u00f3prio preju\u00edzo. Enquanto isso, quem deveria ajudar, limita-se apenas a dar informa\u00e7\u00f5es sobre resultados ruins \u2013 como se isso sensibilizasse o governo que v\u00ea a moto como uma fonte de arrecada\u00e7\u00e3o de impostos e n\u00e3o como solu\u00e7\u00e3o para a mobilidade urbana.<\/p>\n

De nada adianta ficar aqui mostrando n\u00fameros. Basta acessar o site da ABRACICLO e comparar 2010\/2011 e 2012 para tomar um grande susto. O pior de tudo \u00e9 que desde dezembro de 2011 e in\u00edcio de 2012, mas precisamente neste janeiro, que muitos sinais apontaram para a possibilidade de um crash no setor, mas ningu\u00e9m levou a s\u00e9rio e acreditou que ser otimista bastava para que tudo se ajustasse normalmente. Esperaram pelo governo – que n\u00e3o ficou de vir – para ajudar a pagar a conta.<\/p>\n

Eu n\u00e3o acredito que as nossas entidades perderam o bonde ou o tempo da bola. Acredito que imaginaram \u2013 \u00e9 o tal do excesso de confian\u00e7a \u2013 que se dariam algum benef\u00edcio para a \u2018turma dos carros\u2019 tamb\u00e9m estenderiam tais vantagens para o setor de Duas Rodas. Agora constataram que mesmo andando juntos somos de turmas bem diferentes e como se diz aqui no Nordeste \u2013 \u201cFarinha pouca, meu pir\u00e3o primeiro, por favor…\u201d<\/p>\n

Em vez de esperar pelos bons ventos, o grupo do qual fa\u00e7o parte, levou a s\u00e9rio os sinais de tempestade e preparou-se para o pior. Criou sua pr\u00f3pria financeira (a crise n\u00e3o \u00e9 de demanda e sim de cr\u00e9dito), buscou alternativas mais rent\u00e1veis, virou multimarca e ajustou as velas e seguiu. Estamos escapando, mas em nada ficamos felizes ao ver nossos concorrentes minguarem e fecharem portas, pois a meu ver a concorr\u00eancia no nosso setor \u00e9 algo muito saud\u00e1vel e precisa ser at\u00e9 melhor dividida sem tanto dom\u00ednio de mercado de apenas uma marca.<\/p>\n

Mesmo a marca mais poderosa do mercado de Duas Rodas, teoricamente inc\u00f3lume a desastres, tamb\u00e9m acusou uma parte deste golpe. Muito h\u00e1 que se repensar sobre um setor que julg\u00e1vamos ser muito forte. O ano que vem trar\u00e1 uma nova configura\u00e7\u00e3o no mercado e at\u00e9 mesmo algumas surpresas. Quem tiver caixa e coragem para ousar vai chegar ao primeiro dia de janeiro, por\u00e9m para muitos, o ano de 2012 ter\u00e1 sido marcado pelo fato onde o excesso de confian\u00e7a fez muitos beijarem a lona do mercado.<\/p>\n

O ano est\u00e1 perdido. Resta saber quem conseguir\u00e1 trazer o navio at\u00e9 o porto chamado<\/p>\n

 <\/p>\n

\"Lu\u00eds<\/a>
Lu\u00eds Sucupira<\/figcaption><\/figure>\n

Dezembro. Muitos ficar\u00e3o pelo caminho ou pegar\u00e3o outros rumos. Alguns fechar\u00e3o as portas e muita gente vai perder o emprego.<\/p>\n

No final ficar\u00e3o apenas perguntas: Onde foi que erramos? Por que n\u00e3o seguimos os passos da turma dos carros? Por que deixamos de prestar aten\u00e7\u00e3o aos sinais do caminho que nos levou \u00e0s portas da Casa do Sem Jeito?<\/p>\n

Enquanto espero as respostas vou passar na Casa do Sem Jeito, n\u00famero 2012 para tomar uma cerveja e consolar alguns amigos. Feliz 2013.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Agora \u00e9 tarde demais para amenizar o estrago feito no setor de Duas Rodas em um ano verdadeiramente j\u00e1 dado como perdido onde se reza para que as baixas n\u00e3o sejam t\u00e3o elevadas para n\u00e3o se ter muito que lamentar.<\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":214502,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[14],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214484"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=214484"}],"version-history":[{"count":6,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214484\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":214505,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214484\/revisions\/214505"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/214502"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=214484"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=214484"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=214484"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}