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{"id":214556,"date":"2015-01-02T09:12:27","date_gmt":"2015-01-02T11:12:27","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=214556"},"modified":"2015-01-02T09:27:32","modified_gmt":"2015-01-02T11:27:32","slug":"voce-sobreviveria-a-falta-de-energia-eletrica-2","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/voce-sobreviveria-a-falta-de-energia-eletrica-2\/","title":{"rendered":"Faltou ‘luz’: Voc\u00ea sobreviveria \u00e0 falta de energia el\u00e9trica?"},"content":{"rendered":"
\"Quanto<\/a>
Quanto tempo voc\u00ea duraria?<\/figcaption><\/figure>\n

Em 2010 eu j\u00e1 havia manifestado a minha preocupa\u00e7\u00e3o sobre a fragilidade da tecnologia quando se trata de fornecimento de energia e autonomia na coluna\u00a0Apag\u00e3o: A tecnologia por um fio el\u00e9trico?<\/a>\u00a0e tomando um caf\u00e9 com amigos o assunto voltou \u00e0 tona por conta da trag\u00e9dia ocorrida no Rio de Janeiro e mais recentemente em Salvador que ficaram muitas horas sem energia el\u00e9trica.<\/p>\n

O assunto surgiu quando uma amiga disse que sua av\u00f3 era descendente de \u00edndia e quase n\u00e3o falava portugu\u00eas, apenas o idioma tupi. Sua av\u00f3 cuidava da casa e havia montado uma estrutura que funcionava sem energia. De dia a casa era iluminada, pois parte das telhas eram de vidro. No quintal se produzia de tudo para comer, menos carne, mas era s\u00f3 dar um pulinho no mar e vinha o peixe. Criava guaiamuns \u2013 um caranguejo que pode ser engordado em casa \u00e9 muito saboroso e nutritivo, muito comum no nordeste brasileiro. E assim sem geladeira, sem energia ela viveu muitos anos. N\u00e3o quero dizer com isso que viver assim \u00e9 a melhor op\u00e7\u00e3o. N\u00e3o. A energia el\u00e9trica trouxe ineg\u00e1veis avan\u00e7os \u00e0 humanidade. Mas voc\u00ea sobreviveria a falta de energia el\u00e9trica por quanto tempo?<\/p>\n

O Cen\u00e1rio<\/strong><\/p>\n

\"Starfish_Prime_Oahu\"<\/a>No dia 9 de junho de 1962, nove segundos ap\u00f3s a meia-noite, hora local de Johnston Island, o teste nuclear Starfish Prime (Opera\u00e7\u00e3o Nougat) foi detonado com sucesso a uma altitude de 400 km. As coordenadas foram – 16 graus, 28 minutos de latitude norte e 169 graus, 38 minutos de longitude Oeste. O resultado real esperado com a detona\u00e7\u00e3o da arma era muito pr\u00f3ximo do rendimento do projeto, que teria sido descrito por v\u00e1rias fontes em diferentes valores numa gama muito estreita entre 1,4-1,45 megatons (6,0 PJ). Neste dia o m\u00edssil Thor decolou carregando a ogiva do teste Starfish Prime e alcan\u00e7ou uma altura m\u00e1xima de cerca de 1.100 km. A ogiva foi detonada sobre a sua trajet\u00f3ria de queda na altitude programada que foi de 400 km. A ogiva nuclear detonada em 13 minutos e 41 segundos ap\u00f3s a decolagem do m\u00edssil Thor de Johnston Island causou um pulso eletromagn\u00e9tico muito maior do que o esperado e desregulou parte da instrumenta\u00e7\u00e3o dificultando a obten\u00e7\u00e3o de medi\u00e7\u00f5es precisas. O pulso eletromagn\u00e9tico gerado pelo Starfish Prime causou s\u00e9rios danos el\u00e9trico no Hava\u00ed e na Nova Zel\u00e2ndia, distantes cerca de 1.445 km e 1.300km, respectivamente, do ponto de detona\u00e7\u00e3o. No Hava\u00ed destruiu cerca de 300 postes de ilumina\u00e7\u00e3o, acionou in\u00fameros alarmes e danificou seriamente uma empresa de telefonia deixando sem telefone Kauai e outras ilhas havaianas. Efeitos semelhantes foram sentidos na Nova Zel\u00e2ndia. Os russos tamb\u00e9m realizaram os mesmos testes na Opera\u00e7\u00e3o Dominic e Opera\u00e7\u00e3o Aqu\u00e1rio, obtendo o mesmo resultado. Depois de mais de trinta testes de ambos os lados o projeto foi abandonado e n\u00e3o se sabe por que nunca mais tocaram no assunto. Uma simula\u00e7\u00e3o do que poderia ser tal efeito pode ser vista no seriado Jericho \u2013 que mostra como uma cidade de pouca import\u00e2ncia conseguiria sobreviver a uma hecatombe nuclear.<\/p>\n

\"Rad-cleanup\"<\/a>Muito se falou que mais uma vez o mundo poderia vir a acabar e a nova data seria em 21\/12\/2012, que pelo calend\u00e1rio Maia e um monte de gente que fala a mesma coisa, seria o fim da humanidade. Pol\u00eamicas \u00e0 parte e aproveitando o mote come\u00e7amos a conversar como seria a vida das pessoas sem energia el\u00e9trica. O exerc\u00edcio de proje\u00e7\u00e3o seria imaginar um cen\u00e1rio, onde por uma raz\u00e3o qualquer (talvez um ataque de bombas de pulso eletromagn\u00e9tico), o mundo n\u00e3o conseguisse distribuir energia el\u00e9trica por um tempo.<\/p>\n

\"nuke_blast_hadvertiser\"<\/a>Quatro horas sem energia…<\/strong>
\nJ\u00e1 sabemos que se ocorrer um apag\u00e3o el\u00e9trico o tempo ser\u00e1 o maior inimigo da humanidade. Cerca de 4 horas depois as telecomunica\u00e7\u00f5es come\u00e7am a entrar em pane. A grande maioria dos computadores est\u00e1 fora de opera\u00e7\u00e3o e sem internet. A informa\u00e7\u00e3o s\u00f3 \u00e9 acess\u00edvel por r\u00e1dio ou por aparelhos de TV ligados a outra fonte de energia. Os celulares funcionariam precariamente. A maioria dos hospitais que n\u00e3o possui geradores est\u00e1 em apuros. Aparelhos que mant\u00e9m a vida come\u00e7am a se desligar o que for\u00e7ar\u00e1 a transfer\u00eancia de pacientes cr\u00edticos. Essa transfer\u00eancia \u00e9 ainda mais cr\u00edtica, pois os sem\u00e1foros j\u00e1 est\u00e3o sem funcionar faz 4 horas. Movimentar-se neste cen\u00e1rio \u00e9 uma tarefa desgastante.<\/p>\n

Dez horas sem energia…<\/strong>
\nAs geladeiras e os refrigeradores que n\u00e3o est\u00e3o ligados a geradores est\u00e3o descongelados. A sa\u00edda ser\u00e1 salgar a carne e o peixe para evitar a perda. Come\u00e7ar\u00e1 o racionamento de \u00e1gua nos pr\u00e9dios onde n\u00e3o existem geradores. Algumas pessoas come\u00e7am a chegar \u00e0s suas casas por conta do tr\u00e2nsito ca\u00f3tico. Para quem mora nos andares mais altos \u00e9 ainda mais doloroso. Uma pessoa que mora na cobertura de um pr\u00e9dio de 20 andares, sem gerador, ter\u00e1 ainda que subir 40 lances de escada. Os geradores de hospitais precisam ser reabastecidos. Supermercados sem gerador est\u00e3o em apuros, pois as c\u00e2maras frigor\u00edficas j\u00e1 estar\u00e3o esquentando e toda comida vai se perder se nada for feito pelas pr\u00f3ximas 10 horas.<\/p>\n

Vinte e quatro horas sem energia…<\/strong>
\nO governo informa que n\u00e3o h\u00e1 previs\u00e3o de retorno da energia el\u00e9trica. Come\u00e7a a faltar \u00e1gua em pr\u00e9dios residenciais. N\u00e3o existe trabalho nos escrit\u00f3rios que dependem de energia e de computadores e internet. O clima come\u00e7a a ficar confuso e as pessoas come\u00e7am a se desesperar. Alguns mais prevenidos v\u00e3o aos supermercados em busca de g\u00e1s, \u00e1gua e alimentos. Postos de combust\u00edveis que n\u00e3o possuem fonte de energia de reserva estariam com problemas para abastecer as enormes filas de carros. Tudo est\u00e1 com cara de feriado nacional depois que o governo pediu para que evitassem sair de casa. As pessoas parecem estar de folga t\u00eam \u00e1gua, g\u00e1s, combust\u00edvel nos carros e alguns at\u00e9 tem notebooks com carga e celulares com baterias pela metade e continuam consumindo comida e \u00e1gua sem economizar. Alguns at\u00e9 arriscam fazer um churrasquinho em casa, confiantes que logo a energia volta, mas essa confian\u00e7a ser\u00e1 tra\u00edda.<\/p>\n

Quarenta e oito horas sem energia…<\/strong>
\nCerca de 48 horas depois, ainda sem previs\u00e3o de retorno da energia, come\u00e7a a correria a supermercados para estocar \u00e1gua e comida. Os geradores dependem do fornecimento de combust\u00edvel para continuar operando e ap\u00f3s 48 horas de falta de luz, a entrega est\u00e1 prejudicada e come\u00e7a a evoluir at\u00e9 a sua produ\u00e7\u00e3o. A cidade ainda est\u00e1 sob relativo controle. Hospitais e pr\u00e9dios residenciais ainda recebem combust\u00edvel para seus geradores. Nos apartamentos que n\u00e3o os tem a \u00e1gua come\u00e7a a faltar. Nos supermercados e mercadinhos sem gerador, frios e congelados se estragam. Filas se formam em bancos para pegar dinheiro. Cart\u00f5es de d\u00e9bito e cr\u00e9dito come\u00e7am a perder a sua utilidade. Celulares n\u00e3o funcionam e telefones fixos est\u00e3o ativos apenas em algumas \u00e1reas.<\/p>\n

Quinze dias sem energia el\u00e9trica…<\/strong>
\nO dinheiro come\u00e7a a perder valor, j\u00e1 que est\u00e1 inacess\u00edvel e quase que esgotado na maioria dos bancos. A moeda f\u00edsica circulante n\u00e3o \u00e9 suficiente para a economia funcionar. O caos no transito (carros abandonados, sistema publico de transporte em colapso, falta de resgates) prende as pessoas nas suas casas, algumas com fome e sede. A comida estragada nos grandes centros urbanos \u00e9 jogada nas ruas e o mau cheiro predomina. Come\u00e7am os saques e a ordem p\u00fablica nas cidades estar\u00e1 amea\u00e7ada. O ex\u00e9rcito \u00e9 chamado para controlar o caos e distribuir \u00e1gua e alimentos aos mais necessitados. Gangues e mil\u00edcias come\u00e7am a se formar. Umas para saquear e a outras para protegerem seus patrim\u00f4nios. Neste momento a pol\u00edcia pouco pode fazer. O lixo come\u00e7a a se acumular nas ruas, pr\u00e9dios e resid\u00eancias. Sem \u00e1gua come\u00e7a a exalar um odor f\u00e9tido. As ruas est\u00e3o sujas. Come\u00e7am a proliferar doen\u00e7as sobrecarregando os hospitais j\u00e1 cheios por causa de acidentes de transito, pessoas pisoteadas no p\u00e2nico dos saques, v\u00edtimas de viol\u00eancia urbana, doen\u00e7as cr\u00f4nicas. Os diab\u00e9ticos s\u00e3o os primeiros a serem atingidos. Sem ter como conservar a insulina muitos n\u00e3o tem como controlar a glicose. Diante do cen\u00e1rio e sem previs\u00e3o de retorno, sair das cidades \u00e9 a melhor alternativa. As pessoas em p\u00e2nico e desesperadas s\u00e3o seus maiores inimigos. \u00c9 hora de fugir delas! Neste momento, sem uma previs\u00e3o de retorno da energia, muitos pegam as estradas em dire\u00e7\u00e3o \u00e0s suas casas de praia, s\u00edtios, fazendas onde haveria melhor conforto e estariam mais distantes da confus\u00e3o. A motocicleta seria o transporte mais r\u00e1pido. Nos hospitais o caos come\u00e7a a se instalar.<\/p>\n

Trinta dias sem energia el\u00e9trica…<\/strong>
\nPor mais incr\u00edvel que possa aparecer, a popula\u00e7\u00e3o que vive no campo, os donos de s\u00edtios e de casas de praia tem mais conforto enquanto aguardam o retorno da energia. Aqueles que t\u00eam geradores a diesel, a g\u00e1s, a energia solar ou e\u00f3lica estariam bem. Para esperar com seguran\u00e7a o retorno da energia o melhor \u00e9 manter-se longe dos grandes centros. As pessoas que ainda n\u00e3o sa\u00edram das suas casas come\u00e7am a entender que precisam sair das cidades. Quem est\u00e1 no campo come\u00e7a a correr perigo. Armas e muni\u00e7\u00e3o valer\u00e3o mais do que carros. Come\u00e7am a faltar rem\u00e9dios e as doen\u00e7as aparecem por conta do lixo e de animais em decomposi\u00e7\u00e3o jogados nas ruas. A maioria dos hospitais est\u00e1 sem rem\u00e9dios e o n\u00famero de mortos aumenta a cada dia. Na fila de espera por atendimento em hospitais est\u00e1 se decidindo quem pode viver e quem vai morrer. Alimentos n\u00e3o perec\u00edveis come\u00e7am a faltar. Com a economia desorganizada come\u00e7am trocar uma coisa por outra para obter aquilo de que se precisa para sobreviver. As cidades com melhor estrutura t\u00eam barricadas nas suas entradas, fruto do processo cooperativo que dever\u00e1 acontecer em muitas delas. A informa\u00e7\u00e3o circular\u00e1 apenas atrav\u00e9s do r\u00e1dio para quem tem um funcionando. Radioamadores e r\u00e1dios que operam na frequ\u00eancia dos Citizen Band voltam a ter grande utilidade e podem funcionar \u00e0 baterias de autom\u00f3veis por longo tempo. Para ter luz \u00e0 noite, nas resid\u00eancias, o uso de velas ser\u00e1 uma boa alternativa para quem n\u00e3o possui lanternas que n\u00e3o usem pilhas. Os velhos d\u00ednamos voltam a ter serventia.<\/p>\n

Sessenta dias sem energia el\u00e9trica…<\/strong>
\nPessoas com treinamento em sobreviv\u00eancia, que saibam produzir alimentos, manipular produtos qu\u00edmicos e trabalhar com energia alternativa ser\u00e3o as mais valiosas e tamb\u00e9m as com maiores chances de sobreviver mais tempo. Em um mundo sem energia el\u00e9trica tudo retornar\u00e1 ao que era no S\u00e9culo 19. Quem vive atualmente no s\u00e9culo 19 \u2013 ou seja, sem energia el\u00e9trica – n\u00e3o vai sofrer, em um primeiro momento, tanto assim, mas a sociedade atual \u2013 totalmente dependente de equipamentos eletr\u00f4nicos n\u00e3o se adaptar\u00e1 ao modo de vida do S\u00e9culo 19. O celular que h\u00e1 20 anos n\u00e3o existia, hoje n\u00e3o se vive sem ele. Na minha inf\u00e2ncia e adolesc\u00eancia n\u00e3o havia celular, nem internet, nem computador e viv\u00edamos bem sem eles, mas hoje ao tirar isso de um jovem de 20 anos ele \u2018pira\u2019, n\u00e3o sabe o que fazer. Tudo hoje em dia depende dos computadores e com o clouding at\u00e9 mesmo documentos estar\u00e3o em locais fisicamente inacess\u00edveis. As cidades, ap\u00f3s sessenta dias sem luz est\u00e3o praticamente abandonadas e entregues a pr\u00f3pria sorte. S\u00f3 os mais safos sobrevivem. O Estado quase n\u00e3o existe e o controle \u00e9 prec\u00e1rio.<\/p>\n

Setenta e um dias sem energia el\u00e9trica…<\/strong>
\nUma not\u00edcia \u00e9 veiculada pelo r\u00e1dio informa que radioamadores comunicam que algumas unidades de distribui\u00e7\u00e3o de eletricidade est\u00e3o voltando a operar. A not\u00edcia se espalha rapidamente, mas o fato da energia estar de volta n\u00e3o resolver\u00e1 todos os problemas causados pela falta dela. Em setenta dias muito da infraestrutura foi afetada pelo desgaste natural ou pela a\u00e7\u00e3o de v\u00e2ndalos.<\/p>\n

Setenta e tr\u00eas dias sem energia el\u00e9trica…<\/strong>
\nOs governos soltam comunicado que \u00e9 divulgado pelos radioamadores dando conta da lista de prioridades, nela est\u00e3o aqueles que ser\u00e3o os primeiros a terem a eletricidade de volta, mas n\u00e3o informa quando resid\u00eancias e empresas ter\u00e3o a energia reestabelecida.<\/p>\n

Oitenta dias sem energia el\u00e9trica…<\/strong>
\nA energia come\u00e7a a voltar e algumas resid\u00eancias j\u00e1 est\u00e3o ligadas novamente, mas a maioria das pessoas foi embora. Com a not\u00edcia muitos come\u00e7am a retornar para reconstruir suas vidas. A economia recome\u00e7a de forma localizada e a prioridade \u00e9 \u00e1gua e alimento. Aos poucos o mundo recome\u00e7a, mas ainda levar\u00e1 anos at\u00e9 que tudo volte ao que era antes ou ao que volte a ser como deveria ter sido. Cientistas do mundo inteiro se re\u00fanem para discutir uma tecnologia que permita um plano B para a popula\u00e7\u00e3o mundial. Uma das sa\u00eddas propostas, emergencialmente, \u00e9 a mudan\u00e7a de um sistema unificado (toda a gera\u00e7\u00e3o \u00e9 distribu\u00edda por um \u00fanico sistema, que falhou e pode falhar novamente) para um sistema misto onde parte da gera\u00e7\u00e3o seria feita pr\u00f3xima ao local de consumo, utilizando uma via de transmiss\u00e3o alternativa, minimizando riscos.<\/p>\n

Voltando \u00e0 realidade posso dizer que este exerc\u00edcio de pensamento apesar de m\u00f3rbido n\u00e3o \u00e9 imposs\u00edvel de acontecer. Tal infraestrutura n\u00e3o pode depender exclusivamente do Estado e de corpora\u00e7\u00f5es. As pessoas devem descobrir como gerenciar a eletricidade, pois sem energia el\u00e9trica tudo estar\u00e1 prejudicado e a maioria das vidas humanas definitivamente por um fio. Basta que falte energia el\u00e9trica por pelo menos um m\u00eas, basta que a distribui\u00e7\u00e3o seja afetada de forma grave para que talvez a maior fragilidade da nossa civiliza\u00e7\u00e3o apare\u00e7a.<\/p>\n

Se 2012 foi\u00a0mesmo um marco na hist\u00f3ria da humanidade? N\u00e3o importa, mas ele serve pelo menos para refletir.<\/p>\n

O que voc\u00ea faria? Qual seria o seu plano B?<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Quanto tempo voc\u00ea sobreviveria? O que aconteceria? Como seria hoje viver sem energia el\u00e9trica? <\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":217489,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[431,14],"tags":[1441,1069,1439,1440],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214556"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=214556"}],"version-history":[{"count":10,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214556\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":217499,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/214556\/revisions\/217499"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/217489"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=214556"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=214556"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=214556"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}