Inform\u00e1tica: Mercado cresce 11% em 2008. <\/strong><\/p>\n A Associa\u00e7\u00e3o Brasileira da Ind\u00fastria El\u00e9trica e Eletr\u00f4nica (Abinee), informa que o mercado de inform\u00e1tica movimentou R$ 34,899 milh\u00f5es em 2008, 11% acima dos R$ 31,441 milh\u00f5es verificados em 2007. 12 milh\u00f5es de PCs ser\u00e3o comercializados at\u00e9 o fim do ano. Enquanto a venda de desktops recuou 8%, para 7,45 milh\u00f5es; as de notebooks cresceram 138% frente ao ano anterior, devendo chegar a 4,55 milh\u00f5es de unidades. Com isso, os laptops atingiram 38% de participa\u00e7\u00e3o de mercado.<\/p>\n Cerca de US$ 312 milh\u00f5es em produtos de inform\u00e1tica foram exportados esse ano. O volume representa uma retra\u00e7\u00e3o de 8% em compara\u00e7\u00e3o aos US$ 338 milh\u00f5es de 2007. Em contrapartida, US$ 2.320 milh\u00f5es foram destinados \u00e0 importa\u00e7\u00e3o desses aparelhos.<\/p>\n Para 2009: evolu\u00e7\u00e3o geral do setor entre 6% e 7%. <\/strong><\/p>\n Para Humberto Barbato, presidente da Abinee, “as perspectivas no setor eletroeletr\u00f4nico n\u00e3o s\u00e3o das mais sombrias”, diz ele que a atual crise n\u00e3o deve impactar de uma forma muito profunda na ind\u00fastria eletroeletr\u00f4nica. Durante o ano de 2008, a entidade calcula que o mercado cresceu 11%, fechando com faturamento de R$ 123,710 milh\u00f5es, contra os R$ 111,711 milh\u00f5es de 2007.<\/p>\n Para 2009, a entidade prev\u00ea uma evolu\u00e7\u00e3o geral do setor entre 6% e 7%. A expans\u00e3o est\u00e1 atrelada a um crescimento na casa dos 2,5% do PIB no pr\u00f3ximo ano. A proje\u00e7\u00e3o \u00e9 que o setor de inform\u00e1tica seja 14% acima do verificado em 2008.<\/p>\n As previs\u00f5es da associa\u00e7\u00e3o para o pr\u00f3ximo ano apontam a moeda norte-americana cotada a R$ 2,20. A ABINEE aponta que tal cen\u00e1rio tende a favorecer a manufatura de produtos localmente.<\/p>\n Uma coisa \u00e9 certa: das 36 principais economias do mundo, o Brasil \u00e9 o que dever\u00e1 sofrer menos. No m\u00e1ximo uma leve queda. Isso \u00e9 tanto verdade que os financiamentos est\u00e3o retornando aos prazos anteriores e os juros devem cair. As subidas do d\u00f3lar s\u00e3o ataques especulativos de quem precisa continuar impunemente criando boatos para ganhar dinheiro em cima da desgra\u00e7a ou do preju\u00edzo dos outros.<\/p>\n O oportunismo est\u00e1 sendo derrotado pelo pr\u00f3prio consumidor que est\u00e1 utilizando uma das leis mais fortes para fazer qualquer poderoso repensar suas atitudes: o desprezo. O consumidor ainda pesquisa muito e boicota e despreza aquelas marcas e lojas que aumentaram pre\u00e7os.<\/p>\n “Hora de baixar pre\u00e7os!” <\/strong><\/p>\n O Presidente Lula, em discurso, quando do encontro com a senadora colombiana Ingrid Betancourt seq\u00fcestrada pelas FARC falou claramente que a imprensa deveria aliviar o consumidor de m\u00e1s not\u00edcias e que \u00e9 “hora de baixar pre\u00e7os e juros. Cada um deve dar sua cota de sacrif\u00edcio, para que o consumidor volte a comprar e os empregos sejam preservados.” Eu j\u00e1 havia falado aqui v\u00e1rias vezes que alguns setores da imprensa especulavam em cima do que especulavam os especuladores. Mat\u00e9ria sobre este assunto foi publicada na revista Exame deste m\u00eas. Na Edi\u00e7\u00e3o 0932 – 27 de Novembro de 2008 <\/strong>-\u0091a atual crise mundial mostra as limita\u00e7\u00f5es de analistas, economistas e os ditos gurus\u0092. Eu n\u00e3o gosto de previs\u00f5es, isso cabe ao divino. Prefiro apostar. Apostar envolve riscos, previs\u00f5es, n\u00e3o, j\u00e1 que a maioria dos que profetizam em economia nunca fazem o que dizem.<\/p>\n Em um dos trechos da mat\u00e9ria, a qual recomendo como uma excelente leitura, Thiago Lethbridge cita Warren Buffet. Ele diz que “Wall Street \u00e9 o \u00fanico lugar para onde as pessoas v\u00e3o de Rolls-Royce pedir conselhos a quem pega metr\u00f4”. No fechamento da mat\u00e9ria Tiago conclui dizendo que “diante das incertezas que o futuro apresenta, \u00e9 preciso avaliar os cen\u00e1rios, assumir o risco e decidir. Ou seja, apesar da crise atual, os economistas v\u00e3o seguir tentando adivinhar o que vai acontecer. Os analistas continuar\u00e3o recomendando a\u00e7\u00f5es. E empres\u00e1rios, jornalistas e consumidores continuar\u00e3o levando essas previs\u00f5es a s\u00e9rio – essa \u00e9 a \u00fanica previs\u00e3o que esta reportagem se arrisca a fazer.” Eu n\u00e3o. Tenho opini\u00e3o diferente de muitas que considero chutes especulativos. Prefiro apostar na lucidez empresarial que no terrorismo ao consumidor.<\/p>\n A IDC acredita em 7,8% de crescimento para a AL. <\/strong><\/p>\n A IDC, diante da crise financeira, reviu os investimentos em TI para 2009. No ano que vem, o crescimento dos gastos com TI no mundo deve ficar em 2,6%. Nos Estados Unidos a proje\u00e7\u00e3o \u00e9 de 0,9%, contra uma anterior de 4,2%.<\/p>\n Na Am\u00e9rica Latina o n\u00famero \u00e9 mais folgado, ficando em torno de 7,8%. Antes, a IDC acreditava que os investimentos latinos chegassem a 13,7%, mas o pr\u00f3prio FMI (que precisa ser reformulado), em relat\u00f3rio do in\u00edcio de outubro, apresentava um crescimento do PIB da regi\u00e3o de 3,2%. Os segmentos mais afetados, na AL, dever\u00e3o ser o de hardware de consumo, como PCs, impressoras e c\u00e2meras digitais, pois s\u00e3o investimentos mais vol\u00e1teis e dependem diretamente dos gastos dos consumidores. A IDC havia mencionado que os gastos com este mercado j\u00e1 tinham desacelerado em meados de outubro. Para 2009, espera-se que o mercado de hardware de consumo tenha um impacto nos dois primeiros trimestres, voltando ganhar f\u00f4lego no segundo semestre.<\/p>\n Para a consultoria, os mercados de software e servi\u00e7os ser\u00e3o os menos afetados. A previs\u00e3o \u00e9 que o mercado de software na Am\u00e9rica Latina cres\u00e7a 9% no pr\u00f3ximo ano e o de servi\u00e7os, 8,6%. Segundo a IDC, o segmento de enterprise manter\u00e1 os contratos de manuten\u00e7\u00e3o de software e, no mercado de servi\u00e7os, tamb\u00e9m ser\u00e3o mantidos os projetos em curso de outsourcing, gerenciamento de opera\u00e7\u00f5es e integra\u00e7\u00e3o de sistemas. Para a pesquisa foram entrevistadas 164 empresas provenientes da Argentina, Brasil e M\u00e9xico. A maioria delas considerou que a crise, que come\u00e7ou nos Estados Unidos, ter\u00e1 um efeito negativo sobre seus pr\u00f3prios mercados, sendo que o M\u00e9xico deve ser o pa\u00eds mais afetado da AL.<\/p>\n \u0092Menos otimismo\u0092 nada tem a ver com \u0091total pessimismo\u0092. <\/strong><\/p>\n A crise mudou a situa\u00e7\u00e3o, mas o cen\u00e1rio \u00e9 de menos otimismo e n\u00e3o de total pessimismo. De fato, o n\u00famero de empresas que acredita que os investimentos em 2009 vai superar os deste ano chega a 23%, enquanto 46% consideram que permanecer\u00e3o est\u00e1veis. J\u00e1 as companhias que cr\u00eaem que os aportes no pr\u00f3ximo ano ser\u00e3o inferiores a 2008 somaram 32%. Para 30% das empresas consultadas, os gastos com novos projetos devem cair, seguidos pela renova\u00e7\u00e3o e aquisi\u00e7\u00e3o de computadores pessoais. No entanto, as empresas est\u00e3o otimistas: mais de 35% considera que a crise vai terminar no primeiro semestre de 2009, enquanto que 30% acham que isso s\u00f3 vai acontecer no segundo semestre. A maioria dos consumidores pesquisados no Brasil opina que a crise financeira mundial terminar\u00e1 na segunda metade de 2009.<\/p>\n O Brasil na mira da China! <\/strong><\/p>\n Mat\u00e9ria da Gazeta Mercantil de 24 de novembro aborda novos caminhos para o Brasil que dever\u00e1 ganhar ainda mais participa\u00e7\u00e3o nas vendas chinesas de t\u00eaxteis, eletroeletr\u00f4nicos, m\u00f3veis e cal\u00e7ados.<\/p>\n As compras brasileiras no mercado chin\u00eas v\u00e3o crescer at\u00e9 20% no pr\u00f3ximo ano e sobre uma base de alta j\u00e1 expressiva. De janeiro a outubro, as compras brasileiras na China subiram 66,5%, para aproximadamente US$ 16 bilh\u00f5es. O custo de produ\u00e7\u00e3o na China vai cair ainda mais. Dever\u00e1 ocorrer uma mudan\u00e7a no eixo de consumo. Com a desacelera\u00e7\u00e3o na Europa e nos Estados Unidos a China vai buscar outros mercados.<\/p>\n Entre os setores que podem ampliar os embarques para o Brasil o diretor da CCIBC citou eletroeletr\u00f4nicos, vestu\u00e1rios, brinquedos e siderurgia. O setor eletroeletr\u00f4nico, que j\u00e1 perdeu a produ\u00e7\u00e3o de DVDs e \u00e1udios de pequeno porte para os importados, n\u00e3o quer perder competitividade com produtos como televisores e \u00e1udio de grande porte.<\/p>\n Segundo ele, pa\u00edses como os Estados Unidos, por exemplo, abriram m\u00e3o da produ\u00e7\u00e3o de televisores, r\u00e1dios e microondas e focaram em componentes de alto valor agregado, deixando a produ\u00e7\u00e3o para os asi\u00e1ticos. Estrat\u00e9gia semelhante poderia ser utilizada no Brasil e aqui a crise pode oferecer uma boa oportunidade.<\/p>\n A hora dos BRICs! <\/strong><\/p>\n Os BRICs, grupo formados por Brasil, R\u00fassia, \u00cdndia e China est\u00e3o na lista daqueles que dever\u00e3o transformar-se nas pr\u00f3ximas economias mundiais a serem disputadas. Mas antes \u00e9 interessante dividir o mundo. Para muitos observadores l\u00facidos os Estados Unidos s\u00e3o o shopping Center do mundo; a China \u00e9 a f\u00e1brica do mundo; a Ar\u00e1bia Saudita o posto de gasolina do mundo; a Zona do Euro a Disneyl\u00e2ndia do mundo e o Brasil a fazenda do mundo. Seguindo esta ordem e partindo do princ\u00edpio de que uma parte da \u00e1gua pot\u00e1vel do mundo est\u00e1 no Brasil, que temos a maior floresta do mundo, que somos os maiores fornecedores de gr\u00e3os, carne e combust\u00edvel ecologicamente correto do mundo n\u00e3o \u00e9 demais apostar que nossas chances s\u00e3o grandes. Ainda temos a segunda mineradora do mundo, uma das 10 maiores empresas de petr\u00f3leo do mundo, a segunda maior cervejaria, as mulheres mais lindas do mundo e muitas outras riquezas. Mas uma \u00e9 a que faz desse pa\u00eds uma singularidade: <\/strong> aqui todas as ra\u00e7as vivem e convivem em paz. Muitas delas protagonizam as guerras mais sangrentas hoje em curso no mundo. Apesar disso, o Brasil \u00e9 a bola da vez de alguns \u0091vizinhos\u0092 que resolveram amea\u00e7ar digamos um poss\u00edvel calote, mas para resolver isso, basta ignor\u00e1-los e deix\u00e1-los a pr\u00f3pria sorte.<\/p>\n … e o PIB cresceu 6,8% no terceiro trimestre e as ag\u00eancias de risco erraram de novo! <\/strong><\/p>\n Segundo o IBGE, os respons\u00e1veis pelo crescimento do PIB no trimestre foram o aumento do consumo das fam\u00edlias e a eleva\u00e7\u00e3o dos investimentos. O crescimento em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo trimestre de 2007 \u00e9 o maior desde o segundo trimestre de 2004, quando a alta foi de 7,8%. Dentre os setores que mais contribuem para o valor adicionado na compara\u00e7\u00e3o com o mesmo trimestre do ano anterior, a ind\u00fastria obteve o melhor desempenho, com alta de 7,1%, seguida pela agropecu\u00e1ria, com alta de 6,4% e pelo setor de servi\u00e7os, com crescimento de 5,9%.<\/p>\n Na atividade industrial, o destaque foi a constru\u00e7\u00e3o civil, que teve alta de 11,7%. Em rela\u00e7\u00e3o ao segundo trimestre, a ind\u00fastria teve alta de 2,6%, seguida pela agropecu\u00e1ria, com eleva\u00e7\u00e3o de 1,5%, e servi\u00e7os, com aumento de 1,4%. Na composi\u00e7\u00e3o da demanda interna, os investimentos tiveram alta de 19,7%; segundo o IBGE, o maior \u00edndice desde o in\u00edcio da s\u00e9rie hist\u00f3rica, em 1996. O consumo das fam\u00edlias registrou alta de 7,3% – o 20\u00ba crescimento consecutivo – e os gastos do setor p\u00fablico, de 6,4%.<\/p>\n Comparando com o segundo trimestre, o consumo das fam\u00edlias teve alta de 2,8% no terceiro trimestre, os investimentos registraram crescimento 6,7%, e os gastos da administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica subiram 1,5%. Eu apostei numa estabiliza\u00e7\u00e3o desse crescimento, mas confesso que fui conservador e o Brasil cresceu mais um pouco e n\u00e3o apresentou problemas de infra-estrutura. O nosso ponto m\u00e1ximo de overclock parece ser mais acima e eu fico curioso o quanto…<\/p>\n A FIESP est\u00e1 otimista! <\/strong><\/p>\n Pesquisa da Federa\u00e7\u00e3o das Ind\u00fastrias do Estado de S\u00e3o Paulo (Fiesp), divulgada nesta segunda-feira (8\/12), aponta que o empresariado est\u00e1 confiante na economia para 2009 mesmo com a crise financeira internacional. Segundo a pesquisa, 36% se dizem confiantes, 17% se dizem satisfeitos e 13% se consideraram otimistas. Dos ouvidos, 29% se disseram pessimistas e 5% dos empres\u00e1rios n\u00e3o souberam ou n\u00e3o quiseram responder. A Fiesp ouviu 1.205 empresas do estado, por telefone, entre os dias 30 de outubro e 18 de novembro. Detalhando um pouco mais 75% cr\u00eaem em vendas est\u00e1veis ou maiores para 2009: 14% acreditam em aumento maior do que 15%, 25% esperam alta nas vendas de at\u00e9 15%, e 36% estimam estabilidade para o pr\u00f3ximo ano.<\/p>\n … e a turma da \u0091lamban\u00e7a\u0092, como ficou? <\/strong><\/p>\n Toda crise tem seus \u0091ganhadores\u0092. O curioso \u00e9 que nesta em particular, al\u00e9m de serem vitoriosos, muitos causadores da maior irresponsabilidade financeira da hist\u00f3ria n\u00e3o ser\u00e3o punidos e continuam a ganhar dinheiro. As ag\u00eancias de risco que erraram tudo e ainda ferraram muita gente continuam a avaliar riscos e os executivos das empresas que ajudaram a quase quebr\u00e1-las saem delas cobrando uma conta de alguns bilh\u00f5es de d\u00f3lares em comiss\u00f5es e pr\u00eamios por desempenho. Pr\u00eamios por desempenho!!?<\/p>\n Sou favor\u00e1vel ao capital produtivo e n\u00e3o ao especulativo. No produtivo a conta \u00e9 simples: investe 100 e a empresa cresce, lucra e paga os dividendos de forma real e transparente. O outro formato n\u00f3s e o mundo todo sabemos como termina.<\/p>\n E j\u00e1 que o cen\u00e1rio n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o sombrio assim para 2009, ent\u00e3o fica a aqui o meu Feliz Natal e um \u00f3timo 2009 para todos n\u00f3s brasileiros que dentre tantas coisas boas \u0091n\u00e3o desistimos nunca!\u0092 Ent\u00e3o como disse o general, estadista, orador, historiador e legislador romano Caius Julius Caeser: “Alea jacta est!” <\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Inform\u00e1tica: Mercado cresce 11% em 2008. A Associa\u00e7\u00e3o Brasileira da Ind\u00fastria El\u00e9trica e Eletr\u00f4nica (Abinee), informa que o mercado de inform\u00e1tica movimentou R$ 34,899 milh\u00f5es em 2008, 11% acima dos R$ 31,441 milh\u00f5es verificados em 2007. 12 milh\u00f5es de PCs ser\u00e3o comercializados at\u00e9 o fim do ano. Enquanto a venda de desktops recuou 8%, para …<\/p>\n