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{"id":215416,"date":"2013-02-28T18:20:48","date_gmt":"2013-02-28T21:20:48","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=215416"},"modified":"2013-03-04T15:39:23","modified_gmt":"2013-03-04T18:39:23","slug":"mario-sergio-figueredo-venca-o-desafio-de-comprar-uma-moto-longe-de-casa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/mario-sergio-figueredo-venca-o-desafio-de-comprar-uma-moto-longe-de-casa\/","title":{"rendered":"M\u00c1RIO S\u00c9RGIO FIGUEREDO – Ven\u00e7a o \u201cdesafio\u201d de comprar uma moto longe de casa."},"content":{"rendered":"
\n

Quando se quer comprar uma moto nova ou semi-nova \u00e9 f\u00e1cil, basta ir at\u00e9 uma concession\u00e1ria para escolher a cor ou pegar algum jornal de classificados e escolher entre as dezenas semi-novas anunciadas. Mas quando se quer comprar uma moto mais antiga, j\u00e1 fora de linha, em bom estado de conserva\u00e7\u00e3o e pouco uso, o trabalho para achar uma inteira \u00e9 \u00e1rduo, mas que no final torna-se gratificante.<\/p>\n

\"Companheira<\/a><\/p>\n

Companheira para todas as horas, para todos os lugares<\/strong><\/p>\n

Pois a hist\u00f3ria que vou contar \u00e9 de como foi comprar a minha atual moto, uma Honda NX 350 Sahara, ano e modelo 1999 (a \u00faltima fabricada), roxa, com 21 mil km originais de f\u00e1brica na \u00e9poca.<\/p>\n

\"\"<\/a><\/p>\n

Foto tirada no dia seguinte \u00e0 compra<\/strong><\/p>\n

N\u00e3o foi f\u00e1cil ach\u00e1-la! Estabeleci como meta uma Sahara anos 98 ou 99 com menos de 25 \u00a0mil km rodados e em \u00f3timo estado. Com essa refer\u00eancia fui \u00e0 luta.<\/p>\n

Comecei procurando na minha cidade, mas as poucas que achei os donos pediam muito, algo em torno de R$ 8,5 a 9 mil. Me recusei a pagar tanto e resolvi procurar em outras cidades, estendendo minha busca em sites na web, comunidade da Sahara no Orkut, amigos que procuravam em v\u00e1rios cantos do Paran\u00e1, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.<\/p>\n

Como resultado dessa busca apareceram quatro motos, duas em S\u00e3o Paulo, uma em Cubat\u00e3o (SP) e outra em Alfenas (MG). Resolvi ir v\u00ea-las pessoalmente e no s\u00e1bado embarquei para Sampa \u00e0 meia-noite, chegando \u00e0s 6 horas da manh\u00e3. Coloquei minha bolsa num guarda-volumes autom\u00e1tico pois ela estava bem pesada por causa do capacete, capa de chuva, jaqueta de couro e luvas, tudo acondicionado dentro e pronto para ser usado na volta.<\/p>\n

Combinei com os donos das Saharas de Sampa que os encontraria no Anhembi, mas nenhum dos dois apareceu. Depois fiquei sabendo que um desistiu da venda e o outro vendeu na sexta-feira.<\/p>\n

\"Minha<\/a><\/p>\n

Minha fiel companheira j\u00e1 me levou a lugares maravilhosos<\/strong><\/p>\n

Tomei um caf\u00e9-da-manh\u00e3 paulistano (p\u00e3o franc\u00eas com manteiga e caf\u00e9 com leite no copo americano \u2013 daquele que queima a m\u00e3o) e fui ao mercado de carros e motos que funciona no estacionamento do Anhembi no domingo pela manh\u00e3 \u2013 fiquei assustado com os pre\u00e7os da entrada: moto R$ 25, carro R$ 69 e caminh\u00e3o R$ 85, um verdadeiro assalto.<\/p>\n

Dentre aproximadamente 400 motos \u00e0 venda, achei apenas 3 Saharas, todas em estado lastim\u00e1vel, deu at\u00e9 d\u00f3 de ver motos t\u00e3o maltratadas. Eram muitas motos, de todos os tipos e anos e algumas mexeram comigo e se pudesse gastar um pouco mais, teria me abra\u00e7ado com uma delas: Duas Suzuki Freewind, uma azul e outra prata, lind\u00edssimas e ambas com menos de 20 mil km rodados, a azul por R$ 18 mil e a prata R$ 16 mil e que parecia ter saido da f\u00e1brica naquele instante de t\u00e3o inteira que estava. Outra que fiquei apaixonado foi uma Yamaha TDM 850 prata, por R$ 22 mil, moto fabulosa.<\/p>\n

Fiquei no Anhembi at\u00e9 umas 11 horas e voltei para o terminal Tiet\u00ea com a decis\u00e3o de ir at\u00e9 Cubat\u00e3o e caso n\u00e3o desse neg\u00f3cio, voltaria a Sampa no domingo mesmo e iria para Alfenas naquela noite.<\/p>\n

Chegando ao Tiet\u00ea descobri que o \u00f4nibus para Cubat\u00e3o saia do Terminal Rodovi\u00e1rio Jabaquara. L\u00e1 fui eu de metr\u00f4 \u2013 j\u00e1 estava cansado, e como a noite anterior (viajando) n\u00e3o foi l\u00e1 essas coisas, estava dif\u00edcil ficar acordado.<\/p>\n

\"Chegando<\/a><\/p>\n

Chegando a lugares onde s\u00f3 se vai de moto<\/strong><\/p>\n

Cheguei ao Terminal Jabaquara eram 12h50, com a fome apertando, mas resolvi primeiro comprar a passagem para ficar mais tranquilo. Quando achei o guich\u00ea da empresa que transporta at\u00e9 Cubat\u00e3o fiquei sabendo que o \u00f4nibus sairia dali a 5 minutos. Foi o tempo de comprar a passagem, embarcar e o \u00f4nibus sair \u2013 meu est\u00f4mago teve que esperar.<\/p>\n

Cansado, com sono e um ambiente fresquinho por causa do ar condicionado, n\u00e3o deu outra: \u201cgarrei no sono\u201d. Acordei com o motorista ligando o \u00f4nibus e perguntei para o passageiro do banco de tr\u00e1s onde est\u00e1vamos. Ele respondeu que era Cubat\u00e3o. Bati na porta e o motorista deixou-me descer \u2013 por pouco n\u00e3o fui para Santos.<\/p>\n

Logo que desci do \u00f4nibus liguei para o dono da Sahara e em menos de 15 minutos l\u00e1 estava ele (o dono) com ELA (a Sahara) e a noiva dele, de carro, para me transportar. Foi amor \u00e0 primeira vista\u2026 pela moto, claro.<\/p>\n

Conversamos por um bom tempo ali mesmo e como estava hiper-cansado e molhado de suor (como Cubat\u00e3o \u00e9 quente!) n\u00e3o via a hora de tomar uma ducha e pedi para que me levasse at\u00e9 um hotel que um taxista havia me indicado. O detalhe \u00e9 que eu estava de cal\u00e7a jeans grossa, camisa de algod\u00e3o, meias grossas e botas.<\/p>\n

Eles me deixaram no hotel e marcamos que ele retornaria com a moto depois do jogo em que o Corinthians levou um baile do S\u00e3o Paulo.<\/p>\n

\"Foto<\/a><\/p>\n

Foto tirada no dia seguinte \u00e0 compra<\/strong><\/p>\n

S\u00f3 que n\u00e3o deu certo a minha hospedagem, hotel ruim e pre\u00e7o extorsivo \u2013 Cubat\u00e3o tem um enorme n\u00famero de trabalhadores tempor\u00e1rios, bem superior \u00e0 capacidade dos hot\u00e9is e isso faz com que os pre\u00e7os sejam abusivos \u2013 coloquei a bolsa nas costas e sa\u00ed \u00e0 p\u00e9 \u00e0 procura de outro hotel. Andei uns 4 km passando em v\u00e1rios. Por um lapso de sorte cheguei a um rec\u00e9m-inaugurado, bonzinho, por um pre\u00e7o que, para os padr\u00f5es curitibanos, era muito alto \u2013 R$ 120 a di\u00e1ria, com ar condicionado, tv por assinatura, ducha e caf\u00e9-da-manh\u00e3. N\u00e3o aguentava mais andar, fiquei nele mesmo, depois de pechinchar e reduzir o pre\u00e7o para R$ 100.<\/p>\n

Fiquei meia hora sob o chuveiro e renasci. Terminado o jogo o dono voltou com a Sahara e a\u00ed eu pude olh\u00e1-la nos detalhes e andar com ela nos arredores do hotel. Fiquei mais apaixonado ainda. Apesar das ruas terem piso irregular a moto n\u00e3o batia nada, n\u00e3o fazia nenhum barulho, nem nas carenagens o que \u00e9 normal nas Sahara.<\/p>\n

Depois disso tentei sem sucesso comer alguma coisa em algum lugar pr\u00f3ximo, mas n\u00e3o encontrei nada aberto por ser final da tarde de domingo. Fiquei de est\u00f4mago roncando.<\/p>\n

Fechamos neg\u00f3cio e combinamos ir no cart\u00f3rio e ao banco na manh\u00e3 da segunda-feira. Ao retornar ao hotel puxei pela internet os d\u00e9bitos da moto e estava tudo zerado, o IPVA j\u00e1 estava totalmente pago, faltando apenas o DPVAT e o licenciamento.<\/p>\n

Voltei para o meu quarto querendo assistir ao Fant\u00e1stico; s\u00f3 querendo porque acordei somente \u00e0s 8h da manh\u00e3 do dia seguinte. Dormi com TV e ar ligados e acordei com um frio do c\u00e3o.<\/p>\n

Depois do caf\u00e9, conforme combinado, o vendedor chegou com a moto e um amigo de carro. Ao lado do hotel havia uma oficina de motos que o pessoal dizia ser a melhor da cidade \u2013 conforme havia previamente combinado com o dono da oficina, deixei a moto l\u00e1 para uma pequena revis\u00e3o preparando-a para a viagem de retorno a Curitiba.<\/p>\n

Moto entregue na oficina fomos at\u00e9 o cart\u00f3rio onde reconhecemos as firmas do vendedor e comprador (como verdadeiras, como exigem os Detran hoje). Na sequ\u00eancia fomos ao banco que para minha surpresa s\u00f3 abriria \u00e0s 11 horas \u2013 banc\u00e1rio paulista \u00e9 folgado mesmo (rs). Esperamos o banco abrir e finalizamos a transa\u00e7\u00e3o financeira.<\/p>\n

\"Fora<\/a><\/p>\n

Fora da estrada, seu habitat natural<\/strong><\/p>\n

Na porta do banco nos despedimos, n\u00e3o antes do vendedor me entregar um catatau de pap\u00e9is, chaves reserva e da trava de roda, controles remotos do alarme, manual do propriet\u00e1rio, notas fiscais de todo o hist\u00f3rico de manuten\u00e7\u00e3o, todos os documentos anuais desde 1999, itens que me confirmaram que a moto era bem tratada por um dono caprichoso.<\/p>\n

Logo em seguida cheguei ao hotel, fechei minha conta, peguei minha mala e fui at\u00e9 \u00e0 oficina para pegar a moto. J\u00e1 estava pronta, com \u00f3leo conferido, corrente lubrificada e ajustada e cabos regulados.<\/p>\n

Numa moto-pe\u00e7as ao lado comprei 2 extensores, prendi a bolsa no bagageiro (a bolsa quase sumiu quando tirei os apetrechos de viagem). Coloquei as luvas e a jaqueta de couro e ca\u00ed na estrada, parando antes de sair da cidade para encher o tanque. Resolvi voltar por Itanha\u00e9m e Peru\u00edbe, caminho mais curto at\u00e9 \u00e0 BR-116.<\/p>\n

Como n\u00e3o conhe\u00e7o nada naquelas bandas foi dif\u00edcil achar a sa\u00edda certa, correndo o risco de ir para Sampa ou Santos caso n\u00e3o acertasse \u2013 muito mal sinalizado \u2013 com o tr\u00e2nsito parado devido ao engarrafamento de caminh\u00f5es que desciam para o porto, foi f\u00e1cil pedir informa\u00e7\u00f5es a alguns motoristas, at\u00e9 que achei a sa\u00edda para Peru\u00edbe.<\/p>\n

No in\u00edcio eu estava inseguro, afinal faziam 7 longos anos que eu n\u00e3o pegava uma estrada de moto. Comecei entravando o tr\u00e2nsito porque n\u00e3o passava dos 70 km\/h. Aos poucos fui ganhando confian\u00e7a, retomando a experi\u00eancia de tantos quil\u00f4metros rodados outrora. Depois de uns 50 km rodados o veloc\u00edmetro n\u00e3o baixava de 130 km\/h.<\/p>\n

Estrada \u00f3tima, pista dupla, at\u00e9 depois de Peru\u00edbe quando a pista voltou a ser simples, mas o tr\u00e2nsito era insignificante e a estrada era toda minha, raramente cruzava ou ultrapassava outro carro, podia ocupar a estrada inteira para fazer as curvas.<\/p>\n

Fica dif\u00edcil descrever as sensa\u00e7\u00f5es que eu senti no in\u00edcio da viagem de volta, parece algo que est\u00e1 represado h\u00e1 muito tempo e num s\u00f3 momento as comportas do prazer s\u00e3o abertas e o corpo sofre uma inje\u00e7\u00e3o de adrenalina, endorfina e outros inas. Parecia que eu estava drogado com o prazer de novamente pilotar uma moto na estrada, principalmente sendo a moto que eu queria.<\/p>\n

\"Abst\u00eamio<\/a><\/p>\n

Abst\u00eamio h\u00e1 7 anos, havia pressa em recuperar o tempo perdido<\/strong><\/p>\n

Apesar do trecho entre Peru\u00edbe e a BR-116 estar com o asfalto cheio de emendas, a suspens\u00e3o da Sahara nem sentia, afinal \u00e9 no piso irregular que ela pode mostrar seus predicados, suas qualidades. O pneu dianteiro novinho em folha e o trazeiro com muita borracha ainda agarravam a estrada e em nenhum momento me deram sustos, apesar de eu j\u00e1 estar abusando um pouquinho al\u00e9m do aconselh\u00e1vel nas curvas \u2013 aqui cabe uma ressalva: o pneu dianteiro foi trocado aos 19 mil km por causa de um corte causado por um buraco e o traseiro somente foi trocado aos 25 mil km exatos.<\/p>\n

Quando cheguei \u00e0 BR-116 o asfalto mudou radicalmente, livre de buracos e irregularidades, mas em contrapartida o tr\u00e2nsito de caminh\u00f5es estava bastante intenso. Redobrei a aten\u00e7\u00e3o, principalmente nas ultrapassagens e quando um caminh\u00e3o ultrapassava outro e tomava toda a pista. Para descontrair, quando passava pelos caminh\u00f5es, dava uma buzinadinha com a med\u00edocre buzina da Sahara e recebia de volta uma sonora resposta de uma corneta a ar. Esta pr\u00e1tica estradeira \u00e9 importante, pois se l\u00e1 na frente eu precisasse de ajuda, algum desses caminhoneiros poderia parar para me ajudar. Rar\u00edssimas motos eu vi na estrada. Lembro apenas de uma \u201cM\u00f4nica\u201d que viajava em dire\u00e7\u00e3o oposta \u00e0 minha.<\/p>\n

Em Registro a minha regi\u00e3o gl\u00fatea come\u00e7ou a reclamar e resolvi fazer um pit-stop b\u00e1sico no Graal para reabastecer a moto e descansar um pouco. Nem lembrei de comer algo. Essa parada durou menos de 15 minutos e peguei novamente a estrada. Correu tudo maravilhosamente bem, at\u00e9 S\u00e3o Pedro colaborou e n\u00e3o peguei uma gota de chuva at\u00e9 em casa.<\/p>\n

Tomei um susto quando vi uma placa dizendo: Curitiba a 95 km. Caramba, parecia que eu havia acabado de sair de Cubat\u00e3o e j\u00e1 estava t\u00e3o perto de casa \u2013 eu queria que ainda faltassem pelo menos uns 500 km, tamanha era a alegria que eu sentia.<\/p>\n

Nesse ponto da viagem a fome bateu valendo, afinal eu n\u00e3o comia nada consistente desde o almo\u00e7o de s\u00e1bado. Passei todo esse tempo tomando litros e litros de \u00e1gua. Avistei um lugar simp\u00e1tico e resolvi parar. J\u00e1 eram quase 17 horas, tarde para o almo\u00e7o e cedo para o jantar. Pedi ao dono do restaurante um bife com p\u00e3o que me deliciei acompanhado de 2 garrafas de coca-cola. N\u00e3o sei se era a fome ou realmente o tempero do bife estava soberbo, comi com gosto e cheguei at\u00e9 a raspar o caldinho do bife com o p\u00e3o. Descansei uns 20 minutos e novamente voltei \u00e0 tocada, s\u00f3 parando para telefonar para minha esposa avisando que estava chegando e pedindo para ela abrir o port\u00e3o autom\u00e1tico quando chegasse.<\/p>\n

\"Foto<\/a><\/p>\n

Foto tirada no dia seguinte \u00e0 compra<\/strong><\/p>\n

Cheguei com o corpo muito cansado devido \u00e0 abstin\u00eancia de tantos anos, mas a alma estava leve e queria mais estrada, muita estrada.<\/p>\n

Na viagem pude confirmar a total aus\u00eancia de ru\u00eddos ou pe\u00e7as soltas, ou mal ajustadas na moto. Mesmo nos locais onde os remendos no asfalto faziam com que a moto pulasse feito cavalo chucro, ela mostrava-se firme e com todos os seus componentes bem fixados.<\/p>\n

O retorno rodando foi \u00f3timo porque depois de quase 450 km rodados j\u00e1 nos tornamos \u00edntimos e come\u00e7amos a nossa conviv\u00eancia da melhor forma poss\u00edvel, no melhor lugar poss\u00edvel, a estrada.<\/p>\n

Enfim amigos, essa foi uma experi\u00eancia inesquec\u00edvel, daquelas que guardamos na mem\u00f3ria, de como achei e comprei a minha 9\u00aa Sahara, com a qual pretendo ficar um bom tempo, at\u00e9 que consiga comprar outra moto de cilindrada maior. E tomara que eu tenha que buscar essa nova moto em algum lugar bem longe de casa, pois descobri que o melhor de tudo \u00e9 a volta, rodando.<\/p>\n

PS:<\/strong> com a preocupa\u00e7\u00e3o em minimizar a bagagem, nem lembrei da m\u00e1quina fotogr\u00e1fica, por esse motivo n\u00e3o tenho fotos dessa aventura. Quer ler mais sobre a Honda NX 350 Sahara, \u00a0clique aqui<\/a>. <\/strong><\/p>\n

Fonte: M\u00e1rio S\u00e9rgio Figueredo (texto e imagens)<\/p>\n

– See more at: http:\/\/www.motonline.com.br\/venca-o-desafio-de-comprar-uma-moto-longe-de-casa\/#sthash.go5HFgoC.dpuf<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Quando se quer comprar uma moto nova ou semi-nova \u00e9 f\u00e1cil, basta ir at\u00e9 uma concession\u00e1ria para escolher a cor ou pegar algum jornal de classificados e escolher entre as dezenas semi-novas anunciadas. Mas quando se quer comprar uma moto mais antiga, j\u00e1 fora de linha, em bom estado de conserva\u00e7\u00e3o e pouco uso, o …<\/p>\n

M\u00c1RIO S\u00c9RGIO FIGUEREDO – Ven\u00e7a o \u201cdesafio\u201d de comprar uma moto longe de casa.<\/span> Leia mais »<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":23,"featured_media":214698,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[1340,14],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/215416"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/23"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=215416"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/215416\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":215425,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/215416\/revisions\/215425"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/214698"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=215416"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=215416"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=215416"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}