Warning: Constant WP_DEBUG already defined in /home/sucupira/public_html/wp-config.php on line 248

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/sucupira/public_html/wp-config.php:248) in /home/sucupira/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/sucupira/public_html/wp-config.php:248) in /home/sucupira/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/sucupira/public_html/wp-config.php:248) in /home/sucupira/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/sucupira/public_html/wp-config.php:248) in /home/sucupira/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/sucupira/public_html/wp-config.php:248) in /home/sucupira/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/sucupira/public_html/wp-config.php:248) in /home/sucupira/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/sucupira/public_html/wp-config.php:248) in /home/sucupira/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/sucupira/public_html/wp-config.php:248) in /home/sucupira/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831
{"id":215459,"date":"2013-03-04T13:20:43","date_gmt":"2013-03-04T16:20:43","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=215459"},"modified":"2014-07-08T13:09:59","modified_gmt":"2014-07-08T16:09:59","slug":"eleazar-de-carvalho-o-devorador-de-partituras-e-a-sinfonia-da-caatinga-2","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/eleazar-de-carvalho-o-devorador-de-partituras-e-a-sinfonia-da-caatinga-2\/","title":{"rendered":"AVENTURISMO – Eleazar de Carvalho:o devorador de partituras e a sinfonia da caatinga"},"content":{"rendered":"
<\/div>\n
\n

\"Nesta<\/a><\/p>\n

Nesta aventura optamos por mostrar os contrastes da terra de Eleazar de Carvalho.<\/strong><\/em><\/p>\n

\u00c9 fim de tarde e o capit\u00e3o do ex\u00e9rcito brasileiro que tamb\u00e9m era pastor presbiteriano entra em casa arrastando um menino de 11 anos pelo bra\u00e7o. Aos gritos ele chama pela mulher mesti\u00e7a de brancos com \u00edndios tabajaras.<\/em><\/p>\n

\"Rostos<\/a><\/p>\n

Assustada com o que v\u00ea ela indaga ao marido sobre o que estava acontecendo. O capit\u00e3o responde em tom rude que \u201caquele menino n\u00e3o tinha jeito! Mat\u00e1-lo de corretivo n\u00e3o daria certo e deix\u00e1-lo \u00e0 solta seria perd\u00ea-lo. Melhor agora que ainda est\u00e1 mole e verde do que mais tarde quando estiver seco e torto. Vou mand\u00e1-lo para a Marinha.\u201d<\/em><\/p>\n

A m\u00e3e caiu em prantos, mas nada podia fazer. Naquele tempo mulher n\u00e3o tinha voz, quanto mais vez.<\/em><\/p>\n

Assim o capit\u00e3o <\/em>Manuel Afonso de Carvalho mandou Dona Dalila Mendon\u00e7a arrumar as trouxas do pequeno Eleazar de Carvalho que seria despachado de Iguatu para a Marinha.<\/em><\/p>\n

Mal sabia o capit\u00e3o Manuel Carvalho que estava sendo guiado como pastor a nos dar o maior maestro brasileiro de todos os tempos. <\/em><\/p>\n

O ano \u00e9 1923, Iguatu, Sert\u00e3o Central do Cear\u00e1.<\/strong><\/p>\n

O Ex\u00e9rcito j\u00e1 havia salvado o indisciplinado Luiz Gonzaga da morte e dado a ele as condi\u00e7\u00f5es para que pudesse desenvolver seus talentos. Antes dele viera Eleazar de Carvalho que na Marinha encontrou sustento e educa\u00e7\u00e3o. Antigamente a Marinha funcionava como uma escola interna que ensinava e preparava meninos bons e rebeldes para serem homens.<\/p>\n

O menino inquieto era esfomeado demais. Eleazar descobriu que quem frequentava a banda de m\u00fasica tinha uma \u2018boia\u2019 melhor e para l\u00e1 seguiu. Cinco anos depois, em 1928, j\u00e1 no Rio de Janeiro e aos 16 anos Eleazar de Carvalho j\u00e1 tocava na disputada banda dos Fuzileiros Navais da Marinha Brasileira. Um ano depois passou em concurso para a Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e teve que deixar a Marinha.<\/p>\n

\"O<\/a><\/p>\n

Para sustentar-se passou a tocar em bailes na companhia de ningu\u00e9m menos que Almirante, Donga e Pixinguinha os quais junto com ele faziam a banda American Jazz. Ao mesmo tempo tomava aulas de reg\u00eancia com Francisco Mignone na Escola de M\u00fasica do Rio de Janeiro.<\/p>\n

O talento do inquieto garoto iguatuense para a m\u00fasica encaminhava-o para a reg\u00eancia e em 11 de junho de 1939, aos 27 anos apenas, Eleazar comp\u00f5e e rege a sua primeira obra \u2013 a \u00f3pera O Descobrimento do Brasil.<\/p>\n

Aqui um aparte. Venho de uma fam\u00edlia de grande veia musical, apesar de n\u00e3o tocar nenhum instrumento. Mas aprendi a amar a boa m\u00fasica, principalmente aquela que fala e te conta uma hist\u00f3ria apenas com a melodia \u2013 a chamada erudita. E como um apaixonado por sinfonias, \u00f3peras, ad\u00e1gios, minuetos, etc, n\u00e3o poderia permitir ensurdecer as letras, cegar par\u00e1grafos e deixar de reverenciar este ilustre brasileiro.<\/p>\n

\"\"<\/a>Como Eleazar de Carvalho nasceu e viveu a sua primeira inf\u00e2ncia no campo, eu e Jan Messias decidimos tentar reproduzir atrav\u00e9s das paisagens entre Iguatu e o munic\u00edpio de Quixel\u00f4 (anteriormente distrito de Iguatu) o ambiente que viveu, na sua inf\u00e2ncia, o maior maestro brasileiro de todos os tempos.<\/p>\n

Pegamos nossas motos e fomos buscar na paisagem que at\u00e9 bem pouco tempo estava com mais de cinquenta tons de cinza, est\u00e9ril e aparentemente sem jeito a transforma\u00e7\u00e3o recente provocada pelas primeiras chuvas. Busc\u00e1vamos nesta mesma paisagem algo semelhante ao que aconteceria com a vida de Eleazar de Carvalho ao ser lavado pelo orvalho da m\u00fasica que o seguiu para sempre.<\/p>\n

1939 no Rio de Janeiro<\/strong><\/p>\n

\"Maestro<\/a><\/p>\n

Nesta mesma \u00e9poca chegava ao Brasil um dos maiores regentes mundiais \u2013 ningu\u00e9m menos que Toscanini. Com ele vinha a Orquestra da NBC. O jovem Eleazar faminto por devorar novas partituras ficou encantado. Inquieto, como sempre o fora, saiu Rio de Janeiro adentro ca\u00e7ando m\u00fasicos refugiados da Segunda Guerra Mundial para, junto com eles, compor a primeira forma\u00e7\u00e3o da Orquestra Sinf\u00f4nica Brasileira que seria regida pelo h\u00fangaro Szenkar. E quem era o assistente? Eleazar de Carvalho.<\/p>\n

Eleazar esteve junto da Orquestra Sinf\u00f4nica Brasileira at\u00e9 1946 quando, finalmente, conseguiu junto ao Ministro Jo\u00e3o Alberto a possibilidade de ser apresentado \u00e0 Am\u00e9rica!<\/p>\n

A conquista da Am\u00e9rica<\/strong><\/p>\n

A inquietude, que beirava o desaforo e a sandice, fez com que Eleazar se apresentasse e se vendesse como \u201cem perfeitas condi\u00e7\u00f5es para reger as orquestras de Boston, Filad\u00e9lfia e Nova York\u201d. Muitas portas batidas depois eis que surge um convite para reger no n\u00e3o menos famoso Carnegie Hall. Acontece que desejavam vend\u00ea-lo como um \u00edndio e o cartaz o traria apresentado em trajes ind\u00edgenas. Eleazar recusou e dif\u00edcil de dobrar buscou conselhos e disseram-lhe que \u201cpara chegar a reger essas orquestras ele deveria ainda mudar-se para o Arizona e s\u00f3 depois de uns vinte anos retornar\u201d.<\/p>\n

\"A<\/a><\/p>\n

Teimoso e inteligente, Eleazar n\u00e3o levou o conselho a s\u00e9rio e decidiu continuar suas tentativas at\u00e9 que descobriu que Sergei Koussewitzky \u2013 um dos maiores nomes da m\u00fasica \u00e0 \u00e9poca \u2013 era diretor de uma escola de regentes e estava ministrando cursos naquele momento em Tanglewood. E l\u00e1 se foi Eleazar procur\u00e1-lo. Os cursos j\u00e1 estavam em andamento e por isso o maestro n\u00e3o aceitaria mais ningu\u00e9m na turma.<\/p>\n

Criativo e determinado ele conseguiu ser recebido com o argumento de ser portador de um recado do presidente do Brasil. Quando estava na frente de Koussewitzky, Eleazar lan\u00e7ou o desafio: \u201cPe\u00e7o-lhe cinco minutos \u00e0 frente da orquestra. Se julgar que n\u00e3o tenho qualquer possibilidade volto ao Brasil e viverei da ca\u00e7a e da pesca\u201d. Desafio aceito e ap\u00f3s a apresenta\u00e7\u00e3o Eleazar passou a ser assistente de Koussewitzky.<\/p>\n

Em 1947, um ano depois de ter chegado \u00e0 Am\u00e9rica, Eleazar junto com ningu\u00e9m menos que Leonard Bernstein, regeu a Orquestra Sinf\u00f4nica de Boston. O desaforo que estava engasgado na garganta de Eleazar precisava de troco. De sangue nordestino \u2013 e essa \u00e9 uma caracter\u00edstica do povo daqui \u2013 n\u00e3o poderia deixar de dar um corretivo em Ormandy (quem sabe seria ele o Salieri de Eleazar) \u2013 o mesmo que o havia aconselhado a estudar por mais 15 a 20 anos antes de pensar em reger uma das tr\u00eas maiores orquestras da Am\u00e9rica. O cearense abusado mandou um convite, com as entradas e uma c\u00f3pia do cartaz para o soberbo conselheiro e no cart\u00e3o estava escrito: \u201cVeja onde estou!\u201d<\/p>\n

\"A<\/a><\/p>\n

Assim como a paisagem da caatinga teima em renovar-se sempre que \u00e9 banhada pela chuva e frutifica rapidamente, e desafiando a forma como tudo neste Cear\u00e1 conspira para n\u00e3o dar certo, Eleazar mais uma vez virou o jogo.<\/p>\n

De Boston foi para Chicago e depois Nova York. Meses depois foi chamado para substituir Charles Munch que adoecera e, assim, acabou regendo a Philadelphia Symphony Orchestra, a mesma orquestra de Ormandy.<\/p>\n

Em 1951, um ano ap\u00f3s a morte de Koussewitzky, assumiu a c\u00e1tedra de Reg\u00eancia do Berkshire Music Center a qual dirigiu durante 16 anos. Na mesma \u00e9poca, dirigiu a Saint Louis Symphony Orchestra onde ficou por 10 anos e onde regeu mais de 1000 concertos. J\u00e1 consagrado como maestro, dirigiu a Pro Arte Symphony Orchestra em Nova York de 68 a 73. Seus objetivos foram alcan\u00e7ados. Mas faltava ainda algo para consagr\u00e1-lo como um \u2018devorador de partituras\u2019.<\/p>\n

N\u00e3o bastasse a grande responsabilidade como regente ainda foi professor na Washington University, Hofstra University, Tampa University, Juilliard School of Music e da Yale University, onde recebeu o t\u00edtulo de Professor Emeritus.<\/p>\n

Muitos dos seus alunos dirigiram e dirigem grandes orquestras pelo mundo, entre eles monstros sagrados da m\u00fasica reconhecidos e eternizados por conduzirem trilhas sonoras de filmes inesquec\u00edveis. Nesta lista podemos citar Claudio Abbado, Zubin Metha, Seiji Osawa, Gustav Meier, David Wooldbridge, Harold Faberman e Charles Dutoit.<\/p>\n

Ainda faltava o resto do mundo!<\/strong><\/p>\n

\"Maestro<\/a><\/p>\n

Maestro Eleazar de Carvalho \u00e0 frente da Orquestra Philarm\u00f4nica de Berlim<\/p>\n

E n\u00e3o parou por a\u00ed. Eleazar de Carvalho, o devorador de partituras, queria mais e regeu as Filarm\u00f4nicas de Berlim e de Viena e praticamente todas as grandes orquestras europeias em programas que inclu\u00edram pe\u00e7as brasileiras, principalmente as de Villa Lobos. Al\u00e9m disso, durante seis semanas, dirigiu a Filarm\u00f4nica de Israel em sua primeira excurs\u00e3o aos Estados Unidos.<\/p>\n

Sim, senhores! Aquele menino que chegou puxado pelo bra\u00e7o, inquieto, teimoso e guloso havia se transformado em um dos maiores regentes mundiais. Aquele mesti\u00e7o de \u00edndio brasileiro com homem branco havia conquistado o mundo e dele recebeu a fama e o respeito dado apenas aos imortais.<\/p>\n

Enfim, a volta ao Brasil\u2026<\/strong><\/p>\n

Como todo bom nordestino, assim como Luiz Gonzaga, a grande sina \u00e9 fazer o mundo para ver se \u201cum dia descanso feliz, guardando recorda\u00e7\u00f5es das terras onde passei\u2026\u201d e voltar ao seu pa\u00eds para ajud\u00e1-lo a crescer. Mas o Brasil n\u00e3o o recebeu com o mesmo glamour. Infelizmente aqui no Brasil, desde sempre, os nossos vultos s\u00e3o tratados como \u2018qualquer um\u2019 e Eleazar sofreu suas primeiras decep\u00e7\u00f5es, mas n\u00e3o se deixou abater.<\/p>\n

\"Neste<\/a><\/p>\n

Forjado desde crian\u00e7a na dura vida da caatinga e sendo ele um forte e tamb\u00e9m teimoso, partiu para seu mais novo desafio. Sente-se, respire, pois o que voc\u00ea ler\u00e1 a seguir talvez n\u00e3o soubesse. \u00a0Foi a Orquestra Sinf\u00f4nica do Estado de S\u00e3o Paulo que havia sido fundada em 1954 e estava desativada. Sim, amigos! Desativada! A Orquestra Sinf\u00f4nica do Estado de S\u00e3o Paulo s\u00f3 ganhou vida e \u00e9 o que \u00e9 hoje gra\u00e7as a essa teimosia de um cearense, de um iguatuense genioso e que n\u00e3o tinha jeito, segundo o capit\u00e3o Carvalho. A partir de junho de 1973 ela foi toda reorganizada por Eleazar de Carvalho e ela deveria ser j\u00e1 naquela \u00e9poca, o que \u00e9 hoje \u2013 uma das melhores orquestras do mundo.<\/p>\n

Mas n\u00e3o foi f\u00e1cil, como nunca nada \u00e9 f\u00e1cil neste pa\u00eds que trata g\u00eanios como Eleazar de forma esnobe. A cultura, infelizmente n\u00e3o produz odores (numa analogia ao humorista Falc\u00e3o onde dizia que a burgesia fedia mas tinha dinheiro para comprar perfume), apenas emo\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

Apesar dos seus esfor\u00e7os, na maioria das vezes n\u00e3o conseguia o apoio necess\u00e1rio e a Orquestra Sinf\u00f4nica do Estado de S\u00e3o Paulo por v\u00e1rias vezes teve que tocar em espa\u00e7os improvisados (a coisa do \u2018meia-boca\u2019 \u2013 o tal \u2018jeitinho brasileiro\u2019) e sem as melhores condi\u00e7\u00f5es para a sua apresenta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Aposentar a batuta? Nunca!<\/strong><\/p>\n

\"Quando<\/a><\/p>\n

J\u00e1 no final de sua vida, fraco e cansado, o velho devorador de partituras ainda teve energia suficiente para definir as diretrizes da reestrutura\u00e7\u00e3o da Orquestra Sinf\u00f4nica do Estado de S\u00e3o Paulo e conseguiu como \u00faltimo ato de sua brilhante trajet\u00f3ria reger o primeiro concerto da Orquestra Sinf\u00f4nica do Estado de S\u00e3o Paulo na Esta\u00e7\u00e3o J\u00falio Prestes.<\/p>\n

Mesmo n\u00e3o tendo conseguido realizar o sonho de ver a orquestra numa sala \u00e0 sua altura, o menino tinhoso e inquieto preparou o terreno para o que hoje temos no Brasil.<\/p>\n

Eleazar de Carvalho \u00e9 como esta paisagem retratada nas fotos de Jan Messias e Deyvid Nascimento (fot\u00f3grafo e aventurista de Quixel\u00f4, Cear\u00e1) \u2013 algo que teima em reviver sempre que um fio de esperan\u00e7a revestido de \u00e1gua cai na terra dura e dif\u00edcil de domar, que teima em desconhecer limites e aceitar a sua condi\u00e7\u00e3o de finita para se tornar algo em permanente transforma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Eleazar de Carvalho trouxe consigo a determina\u00e7\u00e3o dos fortes que teimam em desafiar o contra e que brincam no fio de uma navalha, na l\u00e2mina do imposs\u00edvel, para mostrar ao mundo que dar errado \u00e9 uma op\u00e7\u00e3o e n\u00e3o uma senten\u00e7a. Ao mestre Eleazar de Carvalho, com carinho, reproduzimos em paisagens da caatinga, teimosa na sua lida, um pouco do que foi este grande maestro brasileiro. O maior de todos os tempos. Inesquec\u00edvel mundo afora, mas pouco reverenciado em seu pa\u00eds.<\/p>\n

Apesar disso, em um lugar, especificamente, o devorador de partituras \u00e9 sempre lembrado \u2013 o Festival de Inverno de Campos do Jord\u00e3o \u2013 local que \u00e9 reduto tamb\u00e9m de todas as tribos de motociclistas, um dos templos sagrados para os amantes das duas rodas. Eleazar de Carvalho assumiu a coordena\u00e7\u00e3o musical do festival de inverno de Campos do Jord\u00e3o em 1973 e nesta fun\u00e7\u00e3o ficou at\u00e9 a sua morte em 12 se setembro de 1996. O festival acontece at\u00e9 hoje durante todo o m\u00eas de julho e o nosso devorador de partituras sempre \u00e9 lembrado.<\/p>\n

Quando voc\u00ea estiver em Campos do Jord\u00e3o, por ocasi\u00e3o do festival e ouvir este nome \u2013 Eleazar de Carvalho \u2013 vai lembrar que foi nas paisagens da caatinga que o maior devorador de partituras do Brasil recebeu a sua primeira forja, quem sabe foi esta a mais importante para que viesse a galgar os maiores patamares da m\u00fasica mundial.<\/p>\n

\"Ao<\/a><\/p>\n

Ao mestre Eleazar de Carvalho, com carinho, reproduzimos em paisagens da caatinga, teimosa na sua lida, um pouco do que foi este grande maestro brasileiro<\/em><\/strong><\/p>\n

 <\/p>\n

SERVI\u00c7O: <\/strong>Esta \u00e9 a terceira mat\u00e9ria da s\u00e9rie de 24 hist\u00f3rias sobre destinos in\u00e9ditos do Cear\u00e1 com apoio do Motonline, Make Safe, energ\u00e9tico FAB, Havenna Hotel.<\/p>\n

Onde se hospedar: <\/strong>Havenna Hotel \u2013 Av. Mal Castelo Branco, N\u00ba 1222
\nBairro: Esplanada \u2013 88 3581-2488 \u2013 Iguatu \u2013 Cear\u00e1<\/p>\n

http:\/\/www.havennahotel.com.br\/havennahotel\/<\/p>\n

Onde ficam os lugares das fotos: <\/strong>\u00c1rea rural de Iguatu e Quixel\u00f4, a poucos quil\u00f4metros das cidades.<\/p>\n

Fonte: Texto de Luis Sucupira e fotos de Jan Messias e Deyvid Nascimento<\/p>\n<\/div>\n

<\/div>\n
<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O Ex\u00e9rcito j\u00e1 havia salvado o indisciplinado Luiz Gonzaga da morte e dado a ele as condi\u00e7\u00f5es para que pudesse desenvolver seus talentos. Antes dele viera Eleazar de Carvalho que na Marinha encontrou sustento e educa\u00e7\u00e3o. <\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":215461,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[1340,14,1343],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/215459"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=215459"}],"version-history":[{"count":9,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/215459\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":217034,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/215459\/revisions\/217034"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/215461"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=215459"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=215459"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=215459"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}