Airbag e ABS<\/strong>
\nNo Senado tramita um projeto para tornar obrigat\u00f3rio o uso de airbags para\u00a0 motociclistas. O produto ainda \u00e9 pouco difundido no Brasil e o pre\u00e7o varia de R$ 800 a R$ 2.500.<\/p>\n“Ainda \u00e9 caro sim, embora j\u00e1 tenhamos visto produtos similares ao do principal fabricante que lan\u00e7ou no Brasil com pre\u00e7os mais baixos. Ainda sim tem custo elevado. Por isso a necessidade de algum incentivo do governo para que a produ\u00e7\u00e3o seja aumentada e que investidores brasileiros e estrangeiros possam ter interesse em produzir em uma escala maior, barateando o custo\u201d, afirma o senador Humberto Costa (PT-PE), autor da ideia.<\/p>\n
Atualmente, para motociclistas em geral,\u00a0 a lei brasileira s\u00f3 exige o capacete. Ela fala tamb\u00e9m em vestimenta adequada, mas \u00e9 preciso que esse item sejam regulamentado pelo Denatran, o que n\u00e3o ocorreu at\u00e9 agora.<\/p>\n
Na Europa e no Jap\u00e3o j\u00e1 existe grande demanda pelo airbag para motociclistas, apesar de n\u00e3o ser um item obrigat\u00f3rio. Seguindo outro caminho, o da preven\u00e7\u00e3o das quedas, a partir de 2016 todas as motos vendidas na Europa, com cilindradas superiores a 125 cm\u00b3, ser\u00e3o obrigadas a ter freios ABS de s\u00e9rie. No Brasil, um projeto de lei do senador Cyro Miranda (PSDB-GO) pretende que esse equipamento seja exigido para todos os ve\u00edculos automotores – em 2014, ser\u00e1 obrigat\u00f3rio para carros novos.<\/p>\n
A Bosch, empresa que produz o ABS para motos, afirma que 47% dos acidentes s\u00e3o causados por frenagem equivocada ou hesitante, utilizando como base o banco de dados da Alemanha, conhecido pela sigla GIDAS. A fun\u00e7\u00e3o do sistema ABS (Antilock Brake System) \u00e9 impedir que as rodas travem durante uma freada forte, fazendo o ve\u00edculo derrapar.<\/p>\n
Queda nas mortes em SP<\/strong>
\nDe 2011 para 2012, o n\u00famero de mortes de motociclistas na cidade de S\u00e3o Paulo caiu 14,5%, passando de 512 \u00f3bitos para 438, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tr\u00e1fego (CET-SP). A entidade credita a queda \u00e0 intensifica\u00e7\u00e3o do trabalho de fiscaliza\u00e7\u00e3o e as a\u00e7\u00f5es educativas – o \u00f3rg\u00e3o oferece curso de pilotagem defensiva para motociclistas.<\/p>\nFaixa de reten\u00e7\u00e3o para motos e bicicletas em S\u00e3o
\nPaulo (Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o\/Jornal Nacional)<\/div>\n
Desde o in\u00edcio de maio, a CET est\u00e1 testando na cidade bols\u00f5es de reten\u00e7\u00e3o para motos, posicionados entre as faixas de pedestres e os ve\u00edculos parados nos sem\u00e1foros. Segundo o \u00f3rg\u00e3o, esta faixa exclusiva tem o objetivo de proporcionar mais seguran\u00e7a para motociclistas e ciclistas, evitando conflito com ve\u00edculos maiores no momento em que o sinal abre.<\/p>\n
<\/div>\n
A CET informa que esta iniciativa foi baseada em projetos que tiveram \u00eaxitos em Barcelona e Madri, ambas na Espanha. Segundo a entidade, estas faixas foram testadas em tr\u00eas cruzamentos em 2009 e, posteriormente, expandidas para outros locais, atingindo atualmente 60 (sessenta) cruzamentos sinalizados. A autoridade de tr\u00e2nsito de Barcelona, onde as motos s\u00e3o 29% da frota de ve\u00edculos, avalia que a \u00e1rea de espera exclusiva para motos diminuiu em 90% o risco de acidentes com motos nos cruzamentos daquela metr\u00f3pole.<\/p>\n
Motos no exterior<\/strong>
\nEm pa\u00edses europeus como Fran\u00e7a, It\u00e1lia e Espanha a habilita\u00e7\u00e3o B (para carros) possibilita ao usu\u00e1rio tamb\u00e9m utilizar ve\u00edculos de duas rodas motorizados. “L\u00e1 a categoria ‘B’ pode utilizar motoneta (scooter) at\u00e9 33 cv”, explica Andr\u00e9 Garcia. Segundo ele, a finalidade \u00e9 educar, j\u00e1 que o candidato, mesmo que jamais utilize um scooter, compreender\u00e1 a din\u00e2mica do ve\u00edculo de duas rodas e o respeitar\u00e1 na via p\u00fablica e a mobilidade.<\/p>\nAl\u00e9m disso, o sistema europeu de habilita\u00e7\u00e3o \u00e9 divido em degraus relacionados \u00e0 idade, \u00e0 experi\u00eancia do motociclista e ao tipo de moto. \u00c9 poss\u00edvel obter a carteira mais b\u00e1sica a partir dos 17 anos. A mais ampla, com 24 anos, ou aos 21, tendo dois anos de experi\u00eancia na intermedi\u00e1ria.<\/p>\n
“Acredito que a forma\u00e7\u00e3o pr\u00e1tica para tirar carteira \u00e9 mais completa na Europa. Vejo mais motociclistas tendo no\u00e7\u00e3o dos limites de suas motos, mesmo com pouca experi\u00eancia, enquanto no Brasil vejo muito mais o motociclista aprendendo por si mesmo e cometendo mais imprud\u00eancias”, explica o motociclista franco-brasileiro Eric Breuillac, que viveu por anos em Paris e agora mora em Paraty (RJ), onde possui uma oficina para motocicletas.<\/p>\n
Nos EUA, um estudo recente encomendado por seguradoras apontou a\u00a0alta no n\u00famero de pedidos de indeniza\u00e7\u00e3o em Michigan<\/a>\u00a0depois que o estado passou a exigir o uso de capacete apenas de motociclistas com menos de 21 anos -por 40 anos, essa obrigatoriedade era para todos os usu\u00e1rios.<\/p>\nO abrandamento dessa lei tem sido uma tend\u00eancia naquele pa\u00eds, onde cada estado define suas regras de tr\u00e2nsito. Atualmente, 19 deles e o Distrito de Columbia ainda exigem que todos os motociclistas usem o equipamento e 28 s\u00f3 obrigam uma parte deles, geralmente os mais novos. Tr\u00eas estados n\u00e3o t\u00eam lei sobre o assunto.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoescolas podem ter sistema similar ao que ser\u00e1 obrigat\u00f3rio para carros.
\nProjetos de lei para motos no pa\u00eds v\u00e3o de airbag a restri\u00e7\u00e3o de circula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":216293,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[14],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/216291"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=216291"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/216291\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":216295,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/216291\/revisions\/216295"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/216293"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=216291"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=216291"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=216291"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}