As bobbers surgiram na d\u00e9cada de 40, logo ap\u00f3s a segunda guerra mundial, quando milhares de soldados que retornavam para suas pac\u00edficas vidas, encontraram a emo\u00e7\u00e3o que a camaradagem que eles procuravam na motos.<\/p>\n

Foram eles que criaram as primeiras bobbers: motos em sua mais pura ess\u00eancia, onde todo o sup\u00e9rfluo \u00e9 retirado para deix\u00e1-las mais leves e r\u00e1pidas. As customiza\u00e7\u00f5es eram feitas na garagem de casa, com ferramentas e materiais simples, usando como base as motocicletas excedentes de guerra. Nelas, eram retirados os pesados paralamas, prote\u00e7\u00f5es, luzes indicadoras e, ao contr\u00e1rio das choppers, o quadro da moto era mantido original.<\/p>\n

Segundo o Big Sid, a moda tomou for\u00e7a nos anos 50:<\/p>\n

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Quando as motos brit\u00e2nicas come\u00e7aram a chegar no mercado Americano, a moda das bobbers tomou conta de vez. As motos brit\u00e2nicas eram mais r\u00e1pidas, em parte porque eram mais leves, e elas come\u00e7aram a vencer rachas e corridas na terra. No desespero, donos de Harleys e Indians come\u00e7aram a modificar suas motos, tirando o m\u00e1ximo de peso poss\u00edvel para se manterem competitivos. Segundo Sid, bobbing era um termo usado em corridas de cavalo, onde os treinadores cortavam (to bob) o rabo de um cavalo.<\/i><\/p><\/blockquote>\n

Biberman, Matthew. Big Sid\u2019s Vincati: The Story of a Father, a Son, and the Motorcycle of a Lifetime.<\/p><\/blockquote>\n<\/blockquote>\n

Algumas das caracter\u00edsticas mais comuns das bobbers dessa \u00e9poca s\u00e3o a aus\u00eancia ou a redu\u00e7\u00e3o ao extremo do paralama dianteiro, o banco solo, o estilo minimalista, sem cromados ou adere\u00e7os desnecess\u00e1rios, e as rodas dianteira e traseira de mesmo di\u00e2metro para favorecer a cicl\u00edstica.<\/p>\n\n\n\n\n

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Indian Scout 1940 bobber e a sua vers\u00e3o de f\u00e1brica.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n Surgem as choppers<\/b><\/p>\n Nos anos 60 come\u00e7aram a surgir as primeiras motos com o garfo alongado, e algumas pessoas\u00a0acreditam que elas foram feitas para terem mais estabilidade em altas velocidades nas longas e retas estradas americanas. Se \u00e9 ou n\u00e3o o caso, a verdade \u00e9 que em pouco tempo um frenesi tomou conta e uma nova subcultura surgia. O desempenho deu lugar para a est\u00e9tica, e a forma se tornava mais importante que a fun\u00e7\u00e3o: come\u00e7ava a era das choppers.<\/p>\n\n\n\n\n <\/a><\/td>\n<\/tr>\n Garfos longos, muitas cores, cromados e\u00a0nenhum freio dianteiro. \nUma t\u00edpica chopper dos anos 60, imortalizada por Peter Fonda em Easy Rider.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n Assim como as bobbers, as choppers possuiam apenas o b\u00e1sico para funcionarem, e um nome tamb\u00e9m com uma origem similar. Bobber vem da express\u00e3o \u201cdeixar mais curto\u201d (to bob, em ingl\u00eas) enquanto chopper vem do verbo \u201ccortar\u201d (to chop, em ingl\u00eas).<\/p>\n Mas o minimalismo era a \u00fanica coisa em comum entre as duas tend\u00eancias. As choopers n\u00e3o seguiam o visual moderado das bobbers, e entram em cena as cores psicod\u00e9licas, os cromados em abund\u00e2ncia e os longos garfos dianteiros, que tornavam os freios dianteiros invi\u00e1veis, e por isso eram removidos.\u00a0Infelizmente, a busca por um garfo cada vez mais alongado, aliado a soldas caseiras e o desconhecimento sobre as propriedades do metal, ceifaram a vida de muitos entusiastas na \u00e9poca. N\u00e3o era incomum ouvir hist\u00f3rias sobre motos que simplesmente se partiram ao meio.<\/p>\n Surgiam tamb\u00e9m os adere\u00e7os elaborados, feitos a m\u00e3o, bancos colados no quadro, os comandos avan\u00e7ados e os guid\u00f5es com os mais diferentes formatos. Os quadros dessas motos eram bastante modificados, sendo muitas vezes fabricados do zero.<\/p>\n\n\n\n\n <\/a><\/td>\n<\/tr>\n Triumph 1964 Chopper<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n Mas enquanto as bobbers eram um fen\u00f4meno t\u00edpico das motos americanas, as choppers n\u00e3o possu\u00edam nacionalidade. Motos europeias eram comumente convertidas, algo que come\u00e7ou a acontecer tamb\u00e9m com a chegada das japonesas nos anos 70.<\/p>\n Bobbers e choppers hoje<\/b><\/p>\n Nos anos 80 a febre das choppers foi deixada de lado, mas voltou com for\u00e7a total no final dos anos 90 gra\u00e7as aos programas de TV como Motorcycle Mania, de Jesses James da extinta West Coast Choppers, chegando finalmente ao mainstream com a novela pai e filho \u201cAmerican Chopper\u201d.<\/p>\n As bobbers recentemente tiveram um novo boom, mas dessa vez seguiram o caminho das irm\u00e3s choppers. O p\u00fablico que procura por velocidade e motos customizadas se voltou para as modernas streetfighters<\/a>, enquanto que os fabricantes de bobbers passaram valoriza-las pela est\u00e9tica. \u00c9 o nascimento da retro-bobber<\/i> e da chopper-bobber<\/i>.<\/p>\n\n\n\n\n <\/a><\/td>\n<\/tr>\n Desempenho ou est\u00e9tica? Um pouco de cada, ou de nenhum dos dois.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n Agora voc\u00ea j\u00e1 sabe a origem hist\u00f3rica de ambos os modelos, pode tirar suas pr\u00f3prias conclus\u00f5es sobre o que \u00e9 ou n\u00e3o uma chopper e bobber da pr\u00f3xima vez que a discuss\u00e3o surgir na mesa do bar.<\/p>\n  <\/p>\n Fonte – http:\/\/olddogcycles.com\/2012\/07\/mas-afinal-o-que-sao-bobbers-e-choppers.html<\/p>\n  <\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Chopper e bobber s\u00e3o dois termos capazes de gerar grandes discuss\u00f5es entre os apaixonados por motos, dada a desinforma\u00e7\u00e3o e aos mitos que foram criados.<\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":216614,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[14],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/216611"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=216611"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/216611\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":216615,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/216611\/revisions\/216615"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/216614"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=216611"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=216611"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=216611"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}