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{"id":217087,"date":"2014-07-22T22:00:53","date_gmt":"2014-07-23T01:00:53","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=217087"},"modified":"2014-07-23T15:24:04","modified_gmt":"2014-07-23T18:24:04","slug":"camocim-ce-a-cidade-dos-navios-voadores","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/camocim-ce-a-cidade-dos-navios-voadores\/","title":{"rendered":"Camocim, CE: A cidade dos ‘navios voadores’."},"content":{"rendered":"
\"Por<\/a>
Por do sol em Camocim. Foto: Marcelo Lira<\/figcaption><\/figure>\n

Camocim, Cear\u00e1. Manh\u00e3 de 13 de junho de 1931. Duas crian\u00e7as, Artur Queir\u00f3s e Ildemburgue, \u00e0 \u00e9poca com seus 9 anos de idade, brincavam \u00e0 Beira Mar de Camocim, quando um ‘p\u00e1ssaro’ enorme chega rugindo e vai descendo, descendo e toca a \u00e1gua. Os dois garotos que nunca tinham visto um avi\u00e3o sequer estavam testemunhando a amerissagem do maior hidroavi\u00e3o fabricado no mundo – O Dornier Do-X.<\/em><\/p>\n

\"O<\/a>
O navio voador que pousou em Camocim. Arquivo hist\u00f3rico da expedi\u00e7\u00e3o.<\/figcaption><\/figure>\n

Sem f\u00f4lego e com os olhos esbugalhados, largaram a brincadeira e correram em dire\u00e7\u00e3o a belonave que desceu sem comunicar nada a ningu\u00e9m e l\u00e1 ficou, parada, im\u00f3vel, at\u00e9 a tarde. Nada saia dela e ningu\u00e9m ousava chegar perto.<\/p>\n

Com asas enormes que dava para andar em cima delas e doze ‘cataventos’ o navio que ‘voava’ e que ‘veio do c\u00e9u’ estava ali, parado bem em frente da Esta\u00e7\u00e3o Ferrovi\u00e1ria de Camocim. At\u00e9 que \u00e0 tarde apareceram os seus ocupantes e conversaram com os pescadores que come\u00e7aram a levar gal\u00f5es e gal\u00f5es de gasolina para acalmar a fome devoradora do ‘monstro alado’ Do-X que queimava 400 gal\u00f5es por hora. Ildemburgue foi levado ao\u00a0barco, junto com outras crian\u00e7as, para ver de perto o navio-voador. Passado o medo, os barqueiros aproveitaram para faturar um a mais, pois cobravam uma pequena quantia para levar os curiosos para ver de perto o avi\u00e3o gigante.<\/p>\n

\"O<\/a>
O pequeno Ildemburgue nunca mais parou de falar do DO-X. Arquivo hist\u00f3rico da expedi\u00e7\u00e3o.<\/figcaption><\/figure>\n

Ildemburgue \u2013 nome parecido com o do\u00a0dirig\u00edvel chamado ‘Hindemburg’ – nunca mais parou de falar sobre aquele dia.\u00a0O DO-X possu\u00eda doze motores, montados frente-costas sobre o centro das asas, acima, pesava 52 toneladas e foi constru\u00eddo na Alemanha, pelo Professor Claude Dornier, no estaleiro do Lago Constance. Fez seu primeiro voo de teste no dia 12 de julho de 1929 sobre o mesmo lago. Mais adiante, fez outro voo de uma hora: prova de fogo, em 21 de outubro de 1929, sobre o Lago Constance com 169 pessoas a bordo. Seu tanque de combust\u00edvel, comportava 16.000 litros e veio parar em Camocim em raz\u00e3o de um cruzeiro mundial, iniciado em 5 de novembro de 1930. O avi\u00e3o tinha no seu interior – sala de estar, bar, restaurante e cabine com cama.<\/p>\n

\"Praia<\/a>
Praia Ilha do Amor.<\/figcaption><\/figure>\n

A not\u00edcia de que o Do-X estava no Brasil espalhou-se em poucas horas e, muitas pessoas em Fortaleza foram \u00e1 Beira-Mar para esperar a passagem. N\u00e3o aconteceu. No in\u00edcio da tarde, o DO-X deixou \u00e1s \u00e1guas de Camocim e voou em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 Natal e Rio de Janeiro para nunca mais voltar. Ao fim desta viagem o DO-X deixa de voar e fica em exposi\u00e7\u00e3o\u00a0no Museu de Berlim\u00a0at\u00e9 ser\u00a0destru\u00eddo em 1943, por um bombardeio das for\u00e7as aliadas contra a Alemanha de Hitler.<\/p>\n

\"Por-do-sol<\/a>
Por-do-sol em Camocim. Foto: Marcelo Lira.<\/figcaption><\/figure>\n

Camocim era, \u00e0 \u00e9poca, um dos mais importantes interpostos comerciais da Am\u00e9rica do Sul por ser dotado de ferrovia e porto e bom calado e de \u00e1guas calmas, perfeitas para inclusive receber o maior hidroavi\u00e3o do mundo. E essa foi a raz\u00e3o da escolha de Camocim, pela tripula\u00e7\u00e3o do DO-X, para que se fizesse uma escala t\u00e9cnica antes de chegar \u00e0 Natal (RN).<\/p>\n

Paisagens deslumbrantes<\/strong><\/p>\n

\"Vista<\/a>
Vista do Porto de Camocim. Foto: Rafael Lima<\/figcaption><\/figure>\n

Camocim n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 hist\u00f3ria. Possuidor de uma das mais belas paisagens do Cear\u00e1, o munic\u00edpio dista de Fortaleza 352 km em estradas que margeiam o litoral e que passa por Gijoca, portal de entrada para Jericoacoara, uma das dez prais mais belas do mundo.<\/p>\n

\"Onde<\/a>
Onde ir?<\/figcaption><\/figure>\n

No quesito \u2018praias\u2019 Camocim n\u00e3o deixa nada a desejar. A cidade faz parte da rota que abrange Jeri e Tatajuba, no Cear\u00e1; Delta do Parna\u00edba no Piau\u00ed e, Len\u00e7\u00f3is maranhenses, no Maranh\u00e3o. A
\nvoca\u00e7\u00e3o de Camocim para a avia\u00e7\u00e3o se confirmou por ter dado ao mundo um dos maiores ases da avia\u00e7\u00e3o mundial, o aviador, engenheiro mec\u00e2nico e aventureiro do ar Euclides Pinto Martins, nome tamb\u00e9m do aeroporto internacional do Cear\u00e1.<\/p>\n

O aviador Pinto Martins e o petr\u00f3leo brasileiro antes de Monteiro Lobato.<\/strong><\/p>\n

\"Pinto<\/a>
Pinto Martins, \u00c1s da avia\u00e7\u00e3o nacional e pioneiro na campanha sobre o petr\u00f3leo.<\/figcaption><\/figure>\n

Euclides Pinto Martins, foi protagonista de uma viagem come\u00e7ou em Nova Iorque, em novembro de 1922, e terminou no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1923, ap\u00f3s terem sido cobertos os 5.678 quil\u00f4metros do percurso em cem horas de voo. Antes de chegar ao Rio de Janeiro, Pinto Martins realizou o primeiro pouso internacional realizado no Brasil por uma aeronave motorizada vinda dos EUA. E Camocim foi ponto de parada do primeiro ‘navio voador’ antes da chegada do DO-X que chegaria alguns anos depois . Na realidade Pinto Martins era co-piloto mas lhe foi concedida a honra de assumir o controle da nave no espa\u00e7o a\u00e9reo brasileiro por seu colega o piloto Walter Hilton.<\/p>\n

Martins foi recebido pelo presidente Artur Bernardes e recebeu um pr\u00eamio<\/p>\n

\"Homenagem<\/a>
Homenagem da FAB a Pinto Martins em pra\u00e7a de Camocim.<\/figcaption><\/figure>\n

de 200 contos de r\u00e9is. De volta da Europa, foi ao Rio de Janeiro e iniciou negocia\u00e7\u00f5es para explorar petr\u00f3leo. Coincid\u00eancia ou n\u00e3o, o fato \u00e9 que um ano depois, no dia 12 de abril de 1924, Pinto Martins \u00e9 encontrado morto ap\u00f3s cometer suic\u00eddio. At\u00e9 hoje o epis\u00f3dio deixa grandes desconfian\u00e7as e incertezas. Monteiro Lobato, em seu livro “Esc\u00e2ndalo do Petr\u00f3leo\u201d e o \u201cFerro”, seis anos depois, afirma que Pinto Martins fora v\u00edtima dos poderosos lobbies interessados em atrasar o desenvolvimento brasileiro. Ou seja: teria sido assassinado por defender, antes mesmo de Monteiro Lobato (preso por Get\u00falio Vargas), que havia petr\u00f3leo no Brasil.<\/p>\n

\"Bonecos<\/a>
Bonecos gigantes enfeitando a orla. Foto: Marcelo Lira<\/figcaption><\/figure>\n

A homenagem dada a ele \u2013 o nome ao aeroporto de Fortaleza – \u00e9 um pobre reconhecimento para o homem que na d\u00e9cada de 1920 previu a import\u00e2ncia econ\u00f4mica da liga\u00e7\u00e3o a\u00e9rea regular entre os Estados Unidos e o Brasil e, junto com Monteiro Lobato, teve coragem de investir na explora\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo, no Brasil, quando todos apontavam isso como uma loucura. Pinto Martins e Monteiro Lobato estavam certos.<\/p>\n

\"Hotel<\/a>
Hotel Ilha do Amor. Foto: Luis Sucupira<\/figcaption><\/figure>\n

Onde Ficar:<\/strong>
\nHotel Ilha do Amor – Um Hotel com excelente localiza\u00e7\u00e3o na cidade de Camocim, com uma vis\u00e3o espetacular da ilha do amor e do rio Acara\u00fa. Bons quartos e com boa ac\u00fastica.<\/p>\n

O que ver:<\/strong>
\nBARRA DOS REM\u00c9DIOS<\/span> – \u00c9 uma das mais belas praias do litoral cearense. As \u00e1guas do rio encontram o mar e, para deixar o cen\u00e1rio ainda mais paradis\u00edaco, dunas se espalham por toda parte. Completamente deserta.
\nPASSEIO DE BUGUE<\/span> – S\u00e3o tr\u00eas roteiros: at\u00e9 a Praia Tatajuba; at\u00e9 Jericoacoara; e sentido litoral oeste at\u00e9 Barra dos Rem\u00e9dios, onde o rio encontra o mar. H\u00e1 parada na Praia do Macei\u00f3.<\/p>\n

\"O<\/a>
O motocross, aliado ao Kite Surf fazem dessa viagem mais que um passeio.<\/figcaption><\/figure>\n

PRAIA DE TATAJUBA<\/span> – Dunas, coqueiros e um mar verdinho, verdinho. Mais bacana aqui, no entanto, \u00e9 a hist\u00f3ria: as dunas cobriram a maioria das casas da vila de pescadores e os moradores tiveram de reconstruir tudo.
\nPRAIA DO MACEI\u00d3<\/span> – Vila de pescadores com dunas, coqueiros, pedras e longa faixa de areia. Acesso a partir do Lago Seco (ou pela areia, via Praia do Farol, para ve\u00edculos 4×4)
\nPRAIA ILHA DO AMOR<\/span> – Passa por \u00e1rea de mangue, por um ber\u00e7\u00e1rio de cavalos-marinhos e faz pausa para banho. O passeio termina com a vista do p\u00f4r do sol na praia Ilha do Amor.<\/p>\n

Uma dica para quem gosta de explorar de moto \u00e9 fazer isso em uma moto trail. \u00c9 comum ver trilheiros andando por estas belas paisagens. Se n\u00e3o d\u00e1 pra ir numa trail, aproveite um passeio de Buggy. Imperd\u00edvel.<\/p>\n

\"O<\/a>
O EUCLIDES!<\/figcaption><\/figure>\n

Onde comer:<\/strong>
\nRecomendo o Restaurante e Pizzaria O EUCLIDES
\nCategoria do local: PIZZARIA e CHURRASCARIA
\nTipo de servi\u00e7o: A LA CARTE , POR QUILO e LANCHES
\nDias de funcionamento: SEG – DOM
\nHor\u00e1rio de funcionamento: 9h at\u00e9 o \u00faltimo cliente
\nEspecialidade da casa: PIZZAS , SUSHI, CHURRASCO E PIZZAS.<\/p>\n

Apoio Cultural:<\/strong> Make Safe Alarmes Presenciais.<\/p>\n

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Paisagens deslumbrantes e navios voadores. Pioneirismo!<\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":217095,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[14,1343],"tags":[27,1517,1408,453,1476,1407],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/217087"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=217087"}],"version-history":[{"count":18,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/217087\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":217126,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/217087\/revisions\/217126"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/217095"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=217087"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=217087"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=217087"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}