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{"id":217264,"date":"2014-10-22T18:08:09","date_gmt":"2014-10-22T20:08:09","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=217264"},"modified":"2014-10-22T18:08:09","modified_gmt":"2014-10-22T20:08:09","slug":"xt-660z-tenere-modelo-2015-abs-por-amaral-instrutor","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/xt-660z-tenere-modelo-2015-abs-por-amaral-instrutor\/","title":{"rendered":"XT 660Z T\u00e9n\u00e9r\u00e9 modelo 2015 ABS. Por Amaral Instrutor"},"content":{"rendered":"

XT 660Z T\u00e9n\u00e9r\u00e9 modelo 2015 ABS.\u00a0Mais Dom\u00e1vel, Mais Segura e Menos OFF ROAD.<\/h1>\n

Publicado por Amaral Instrutor<\/span> em 22 out, 2014 em Artigos<\/a>, Home<\/a>, Testes em Motos<\/a> | 0 coment\u00e1rio<\/a><\/p>\n

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\"XT<\/p>\n

A Yamaha acertou neste modelo no sentido de \u201cpopularizar\u201d a XT 660 Z T\u00e9n\u00e9r\u00e9. Por que \u201cpopularizou\u201d? Ela est\u00e1 mais baixa, um pouco mais comprida e muito mais segura para o uso urbano e estradeiro em compara\u00e7\u00e3o com sua antecessora, os modelos 2013 e 2014. Portanto, amigos leitores, nossa compara\u00e7\u00e3o \u00e9 com ela mesma, e n\u00e3o com outras marcas semelhantes.<\/h3>\n

Sim, a XT 660 Z est\u00e1 para muitos, tanto para os mais baixos como para os mais altos que n\u00e3o pretendem pilotar em terra.<\/h3>\n

\"_DSC6456\"<\/a><\/p>\n

Nos testes anterioresT\u00c9N\u00c9R\u00c9. DIFEREN\u00c7A ENTRE PILOTAR E DIRIGIR<\/em>(\u00a0http:\/\/www.amaralinstrutor.com.br\/testes-em-motos\/tenere-660-diferenca-entre-pilotar-e-dirigir\/<\/a>), 20 MIL KM COM A XT 660Z T\u00c9N\u00c9R\u00c9<\/em>\u00a0 \u00a0(http:\/\/www.amaralinstrutor.com.br\/testes-em-motos\/20-000-km-com-a-xt-660-z-tenere\/<\/a> ) e T\u00c9N\u00c9R\u00c9 E SEUS 30 MIL KM DE RODAGEM<\/em>(\u00a0http:\/\/www.amaralinstrutor.com.br\/testes-em-motos\/2571\/<\/a>), fa\u00e7o algumas observa\u00e7\u00f5es sobre a \u00a0\u201cbrutalidade\u201d nas re-acelera\u00e7\u00f5es e nas frenagens em entradas de curvas, isto \u00e9, o piloto est\u00e1 sempre aprendendo a pilotar com esta m\u00e1quina, pois a sensibilidade e destreza devem estar sempre na lembran\u00e7a ao pilotar esta moto. O torque continua o mesmo, poderoso e trazendo a mesma seguran\u00e7a nas ultrapassagens.<\/h3>\n

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MANOBRABILIDADE, AGILIDADE e PODER EM CURVAS:<\/h2>\n

Embora o termo Manobrabilidade e Agilidade pare\u00e7a a mesma coisa, manobrabilidade \u00e9 o desempenho em condu\u00e7\u00e3o em baixa velocidade, como estacionamento, entrada e sa\u00edda de garagem. Claro, melhorou muito em fun\u00e7\u00e3o de sua altura do assento mais baixo ( 896 mm de sua antecessora contra 865 mm da atual com ABS).<\/h3>\n

\"_DSC6457\"<\/a><\/p>\n

A Agilidade \u00e9 a manobra em sa\u00eddas r\u00e1pidas de obst\u00e1culos, trazendo mais seguran\u00e7a em velocidades maiores. Entretanto, senti uma pequena dificuldade neste tipo de condu\u00e7\u00e3o, talvez porque um pequeno aumento do entre-eixos (5 mm maior) a deixou um pouquinho mais lenta nestas manobras. \u00a0Em compensa\u00e7\u00e3o, em retas a deixou mais \u00a0est\u00e1vel.<\/h3>\n

\u00a0Gra\u00e7as aos novos pneus Pirelli Scorpion Trail ( sua antecessora \u00e9 o Metzeler Tourance), o poder de inclina\u00e7\u00f5es mais acentuadas se deu com maior seguran\u00e7a. mesmo em curvas mais fechadas. Estamos, falando, \u00e9 l\u00f3gico, em solo asfaltado, lugar que este cal\u00e7ado gosta bastante, embora sua ficha t\u00e9cnica seja um pneu misto. Mas no teste em terra verificou-se que ele \u00e9 muito mais ON do que OFF. Este pneu se d\u00e1 muito bem em motos com tra\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica, mesmo em pilotagem em terra. A 660 Z n\u00e3o possui este tipo de eletr\u00f4nica, por isso ainda prefiro o Metzeler Tourance, com cravos mais espa\u00e7osos para o uso OFF.<\/h3>\n

\"_DSC6512\"<\/a><\/p>\n

CONFORTO:<\/h2>\n

Humm! Meus amigos \u201ctenereiros\u201d ir\u00e3o brigar comigo. Sim, claro que uma moto tipicamente trail n\u00e3o se preocuparia muito em conforto. Mas ela melhorou em dois aspectos:<\/h3>\n

1- menos vibra\u00e7\u00e3o gra\u00e7as aos pneus com menos espa\u00e7os nos sulcos;<\/h3>\n

2- banco anti derrapante (al\u00e9m de muito bonito), para que o garupa n\u00e3o atropele o piloto nas frenagens emergenciais.<\/h3>\n

No entanto, senti falta do dispositivo de regulagem na tens\u00e3o de mola frontal. Pilotando em situa\u00e7\u00f5es urbanas ( \u201ctrails urbanos\u201d) a dureza da suspens\u00e3o dianteira incomodou um pouco. Na traseira, a suspens\u00e3o estava no ajuste mais macio (de sete ajustes, estava no segundo ponto da tens\u00e3o da mola). Mesmo assim, nos buracos, minha garupa e eu sofremos um pouquinho. Em compensa\u00e7\u00e3o a estabilidade em retas e em curvas ficou \u00f3tima. Sem d\u00favida, a seguran\u00e7a na pilotagem desta T\u00e9n\u00e9r\u00e9 melhorou bastante. E ainda nem falamos dos freios.<\/h3>\n

SISTEMA ABS DE FRENAGEM:<\/h2>\n

Antes de falarmos neste sistema, precisamos retomar a defini\u00e7\u00e3o de frenagem:<\/h3>\n

1- freios n\u00e3o param a moto, mas sim param as rodas da moto. Por isso que, em uma frenagem bruta as rodas podem travar e provocar a derrapagem da moto, tanto traseira como dianteira;<\/h3>\n

2- para frenar \u00e9 preciso de for\u00e7a. Mas que for\u00e7a? Se a for\u00e7a for repentina<\/em> poder\u00e1 provocar o travamento das rodas. Ent\u00e3o a for\u00e7a deve ser \u00a0p r o g r e s s i v a<\/em> para n\u00e3o permitir o travamento e, consequentemente, a derrapagem e a possibilidade de queda.<\/h3>\n

N\u00e3o \u00e9 SOMENTE\u00a0os tipos de freios ( a disco, a tambor, a cabo etc), com seus dispositivos, com c\u00e1liper com um, dois, tr\u00eas ou mais cilindros, com pastilhas excelentes, etc, etc, etc. Mas um conjunto de sistemas podem fazer de uma moto ser boa de frenagem, ou n\u00e3o. Suspens\u00e3o macia ou dura, \u00e2ngulo de rake (c\u00e1ster) e trail, borracha do pneu e atrito do solo fazem parte disso. Neste ponto, a XT 660 Z T\u00e9n\u00e9r\u00e9 est\u00e1 muito boa. Senti, neste teste, que o conjunto est\u00e1 muito bom.<\/h3>\n

\"_DSC6466\"<\/a><\/p>\n

O sistema ABS veio ( e n\u00e3o vai mais embora), para n\u00e3o permitir derrapagens tanto traseira como dianteira. DERRAPAR nas frenagens as vezes \u00e9 necess\u00e1rio, principalmente em manobras OFF ROAD. Mas derrapar em situa\u00e7\u00f5es urbanas ou estradeiras pode trazer s\u00e9rios acidentes, pois h\u00e1 aos lados, a frente e atr\u00e1s do piloto uma din\u00e2mica de tr\u00e2nsito que deve, sim, ministrar uma frenagem \u00a0est\u00e1vel. De fato, o ABS d\u00e1 esta estabilidade no uso dos freios de uma forma emergencial. Mas n\u00e3o se esque\u00e7am: O QUE PARA A MOTO \u00c9 ATRITO e N\u00c3O \u00c9 FREIO, pois freios param somente as rodas. O v\u00eddeo abaixo mostra a efici\u00eancia desse sistema na T\u00e9n\u00e9r\u00e9 660 Z, ou seja, a efici\u00eancia de n\u00e3o derrapar. Vejam este v\u00eddeo como uma forma did\u00e1tica a ser analisado a efici\u00eancia de ambos os freios.<\/h3>\n