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{"id":217333,"date":"2014-11-05T21:33:54","date_gmt":"2014-11-05T23:33:54","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=217333"},"modified":"2014-11-06T20:26:33","modified_gmt":"2014-11-06T22:26:33","slug":"faixa-de-retencao-para-motos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/faixa-de-retencao-para-motos\/","title":{"rendered":"Faixa de Reten\u00e7\u00e3o para Motos: \u00f3tima solu\u00e7\u00e3o para o tr\u00e2nsito de Fortaleza."},"content":{"rendered":"
\"Uma<\/a>
Uma ideia que \u00e9 sucesso Barcelona (Espanha) e S\u00e3o Paulo (Brasil).<\/figcaption><\/figure>\n

Uma ideia que funciona bem na Europa e que poderia ser aplicada no ca\u00f3tico tr\u00e2nsito de Fortaleza. S\u00e3o as faixas de reten\u00e7\u00e3o para motos e bicicletas. Sua aplica\u00e7\u00e3o \u00e9 simples e barata. Vamos conhecer.<\/p>\n

O que \u00e9 FAIXA DE RETEN\u00c7\u00c3O PARA MOTOS?<\/strong><\/p>\n

Faixa de Reten\u00e7\u00e3o Para Motos ou “bols\u00e3o” n\u00e3o \u00e9 uma novidade e foi inspirada em uma bem sucedida experi\u00eancia fora do pa\u00eds e dentro do estado de S\u00e3o Paulo. Implementado na Espanha em 2008, inicialmente nas cidades de Madri e Barcelona, o sistema conquistou a aprova\u00e7\u00e3o n\u00e3o apenas entre motociclistas, como tamb\u00e9m, dos automobilistas, com um \u00edndice de aprova\u00e7\u00e3o de 97%, de acordo com pesquisa realizada em 2010 pelo “Ayuntamiento de Madrid”, a empresa que cuida da municipalidade da capital espanhola.<\/p>\n

Em Barcelona, as autoridades afirmam que a faixa de reten\u00e7\u00e3o diminuiu em 90% o risco de acidente. E n\u00e3o tem segredo. \u00a0Dar prioridade aos usu\u00e1rios de ve\u00edculos de duas rodas na abertura do sinal de tr\u00e2nsito cumpre o conceito universalmente reconhecido de favorecer meios de transporte mais fr\u00e1geis e menos vis\u00edveis em detrimento dos maiores. Isso contribui diretamente para a redu\u00e7\u00e3o do risco de acidentes.<\/p>\n

\"J\u00e1<\/a>
J\u00e1 passam de 59 os cruzamentos em S\u00e3o Paulo que adotaram o ‘bols\u00e3o para bicicletas e motos’.<\/figcaption><\/figure>\n

Ao distanciar as motos dos carros nos primeiros momentos ap\u00f3s a abertura do sem\u00e1foro, as ultrapassagens ser\u00e3o evitadas e, com elas, o evidente risco de acidentes resultantes dessa manobra. H\u00e1 quem ache que a medida poder\u00e1 parecer in\u00fatil, outros falar\u00e3o que ser\u00e1 um injustific\u00e1vel privil\u00e9gio, mas certamente quem faz uso de motos, especialmente em Fortaleza (CE), vai ver a a\u00e7\u00e3o como uma medida efetiva que prioriza a seguran\u00e7a do ciclista e motociclista.<\/p>\n

\u00c9 f\u00e1cil prever que esta faixa de reten\u00e7\u00e3o para motos, aplicada aqui em Fortaleza, poder\u00e1 repetir o sucesso obtido na Espanha. Por\u00e9m \u00e9 necess\u00e1rio observar alguns detalhes importantes. \u00c9 v\u00e1lido observar que l\u00e1, para alcan\u00e7ar estas \u00e1reas batizadas de “avanza motos”, os motociclistas devem seguir por faixas preferenciais destinadas tamb\u00e9m a \u00f4nibus e t\u00e1xis. A pr\u00e1tica de avan\u00e7ar pelos chamados “corredores” entre os carros, t\u00e3o comum no Brasil, \u00e9 legal l\u00e1 tamb\u00e9m, mas apenas quando o tr\u00e2nsito estiver parado.<\/p>\n

A discuss\u00e3o sobre a validade do corredor \u2013 a possibilidade ou n\u00e3o das motos trafegarem entre as faixas de rolamento \u2013 j\u00e1 foi objeto de grandes debates no passado o que fez ser merecedor de artigo – o de n\u00ba 56, do C\u00f3digo de Tr\u00e2nsito Brasileiro. Convenientemente vetado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sob a justificativa de que proibir a maior vantagem da motocicleta em rela\u00e7\u00e3o aos outros ve\u00edculos, cerceando sua agilidade e consequente capacidade de driblar o tr\u00e2nsito, eliminaria por completo a principal caracter\u00edstica das motos.<\/p>\n

Por\u00e9m, o bom senso que norteou FHC no veto ao artigo n\u00ba 56, n\u00e3o encontrou a devida reciprocidade no comportamento da maioria dos motociclistas. Muitos abusam deste preceito a ponto de tornar o tr\u00e2nsito ainda mais perigoso e consequentemente com grande eleva\u00e7\u00e3o dos n\u00fameros de v\u00edtimas em duas rodas.<\/p>\n

O corredor \u00e9 legal?<\/strong><\/p>\n

Legal do ponto de vista jur\u00eddico no Brasil, trafegar de moto nos corredores entre os carros, estando eles em movimento, \u00e9 quase uma tentativa de suic\u00eddio. Por\u00e9m, andar atr\u00e1s dos carros \u00e9 igualmente arriscado.<\/p>\n

A controv\u00e9rsia sobre rodar ou n\u00e3o pelos corredores entre os carros mostra que essa \u00e9 uma quest\u00e3o debatida desde o s\u00e9culo passado, haja vista a publica\u00e7\u00e3o de um antigo estudo (anos 80) realizado pela NHTSA \u2013National Highway Traffic Safety Administration \u2013 a ag\u00eancia de seguran\u00e7a de tr\u00e2nsito norteamericana. Por\u00e9m, nos EUA, cada estado cria as suas pr\u00f3prias leis de tr\u00e2nsito e isso nos ajuda a comparar melhor dados de quem adota o bols\u00e3o contra aqueles que obrigam as motos a andarem atr\u00e1s dos carros.<\/p>\n

\"Modelo<\/a>
Modelo reduz o risco de acidentes.<\/figcaption><\/figure>\n

Na Calif\u00f3rnia, um dos poucos estados norte-americanos onde circular entre os carros \u00e9 permitido, o \u00edndice de mortes por colis\u00e3o traseira em motocicletas \u00e9 30% menor do que em estados onde isso \u00e9 proibido como a Fl\u00f3rida ou o Texas. Em Fortaleza, este problema \u00e9 cr\u00f4nico. A baixa velocidade em vias de duas m\u00e3os determinada pelo sistema de tr\u00e2nsito local e com a ajuda do celular conectado \u00e0 internet, fazem com que a capital cearense seja uma das campe\u00e3s de acidentes envolvendo batidas de traseira. Apesar destes danos serem menores em carros e quase nenhum em motoristas, se acontecer com uma motocicleta o dano poder\u00e1 ser irrevers\u00edvel, pois afetar\u00e1 diretamente a coluna do motociclista se este n\u00e3o vier a \u00f3bito.<\/p>\n

\u00c9 f\u00e1cil compreender por que na Calif\u00f3rnia tal tipo de acidente \u00e9 bem menor, pois, n\u00e3o sendo obrigadas a pararem atr\u00e1s dos carros, compensam a potencial fragilidade do ve\u00edculo ante ve\u00edculos de maior porte exatamente por conta da mobilidade caracter\u00edstica dos ve\u00edculos de duas rodas.<\/p>\n

H\u00e1 discuss\u00f5es mundo afora sobre qual seria a velocidade segura para trafegar entre ve\u00edculos parados, e a maioria aceita o m\u00e1ximo de 40 km\/h como ideal Por\u00e9m esta tocada \u00e9 bem superior ao que se v\u00ea nas marginais paulistanas ou vias expressas e avenidas das nossas grandes cidades.<\/p>\n

Exatamente por isso, em uma cidade como S\u00e3o Paulo, proibir motos de rodar no corredor faria piorar ainda mais o tr\u00e2nsito daquela megal\u00f3pole, tanto por conta da dificuldade de aplica\u00e7\u00e3o de multas, quanto pelo risco de aumentar os acidentes por conta das colis\u00f5es de traseira e consequente atropelamento de motos e motociclistas.<\/p>\n

Em n\u00fameros o efeito ca\u00f3tico da medida seria rapidamente percebido pelos motoristas se tivesse as motos tivessem de ocupar o espa\u00e7o equivalente ao de um autom\u00f3vel. As motos comp\u00f5em, atualmente, 13% do total de cerca 7,5 milh\u00f5es de ve\u00edculos rodando na cidade paulistana.<\/p>\n

Em S\u00e3o Paulo a ado\u00e7\u00e3o da faixa de reten\u00e7\u00e3o para motos e bicicletas j\u00e1 alcan\u00e7ou cerca de 59 cruzamentos e a tend\u00eancia \u00e9 que seja ampliado diante do sucesso da medida. Esperamos que Fortaleza siga o mesmo exemplo de cidades como S\u00e3o Paulo e Barcelona e com isso possamos reduzir ainda mais os acidentes de tr\u00e2nsito.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Em Barcelona, na Espanha, as autoridades afirmam que a faixa de reten\u00e7\u00e3o diminuiu em 90% o risco de acidente. <\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":217337,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[14],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/217333"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=217333"}],"version-history":[{"count":8,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/217333\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":217363,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/217333\/revisions\/217363"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/217337"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=217333"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=217333"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=217333"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}