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{"id":217463,"date":"2014-12-16T19:06:15","date_gmt":"2014-12-16T21:06:15","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=217463"},"modified":"2014-12-16T19:06:15","modified_gmt":"2014-12-16T21:06:15","slug":"cearense-viaja-11-mil-quilometros-pelo-brasil-numa-125cc","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/cearense-viaja-11-mil-quilometros-pelo-brasil-numa-125cc\/","title":{"rendered":"Cearense viaja 11 mil quil\u00f4metros pelo Brasil numa 125cc."},"content":{"rendered":"

Para muitos de n\u00f3s, motociclistas acostumados em realizar e\/ou ler relatos de longas viagens pelo Brasil e pelo mundo, pode soar normal uma viagem pelo Brasil de 11 mil quil\u00f4metros. Mas, seu realizador, Caio Bezerra, \u00a0n\u00e3o \u00e9 um “motociclista de viagem nato”, \u00e9 apenas um jovem de 22 anos que usava sua moto de baixa cilindrada (125cc) para deslocamentos na cidade de Fortaleza onde reside.<\/p>\n

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Foram 11 mil quil\u00f4metros percorridos em 175 horas no trajeto de ida e volta de Fortaleza, no Cear\u00e1, a Ubatuba, em S\u00e3o Paulo. Em agosto de 2012, a escolha do meio de transporte de Caio Bezerra de Mattos Brito, de 22 anos, para a viagem n\u00e3o foi nada convencional: uma motocicleta. N\u00e3o uma motocicleta de alta cilindrada, mais adequada para longos percursos, mas uma moto 125 cilindradas, daquelas que n\u00e3o ultrapassa os 100 km\/h quando carregada de bagagem.<\/p>\n

As aventuras ao longo do percurso est\u00e3o agora no livro “Um caderno e uma moto”, de Caio Bezerra de Mattos Brito. A publica\u00e7\u00e3o ser\u00e1 lan\u00e7ada em 18 de novembro, na reitoria da Universidade Estadual do Cear\u00e1 (UECE).<\/p>\n

\u201cN\u00e3o fiz esta viagem de moto por falta de dinheiro, fiz para conhecer o Brasil, para me desafiar, para aprender o que \u00e9 andar pelas estradas do Brasil, como \u00e9 ser um caminhoneiro, pessoas que movimentam a economia do Brasil, mas ningu\u00e9m v\u00ea. Como s\u00e3o as culturas em outros estados, os sotaques, as apar\u00eancias, os conceitos e preconceitos\u201d, explica Caio. \u201cA viagem foi uma experi\u00eancia transformadora. Tenho um amigo que diz que, quando eu fui, eu era uma pessoa e quando voltei, era outra\u201d, revela.<\/p>\n

Rec\u00e9m-formado em Biologia e apaixonado por ornitologia \u2013 o estudo dos p\u00e1ssaros \u2013, se a viagem de ida at\u00e9 a cidade paulista tinha para Caio um objetivo profissional \u2013 fazer um est\u00e1gio no Aqu\u00e1rio de Ubatuba \u2013 a de volta era para conhecer o Brasil, sua fauna (principalmente as aves) e sua flora e fazer o registro fotogr\u00e1fico.<\/p>\n

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Medos<\/h3>\n

\"\"Hora de organizar a viagem e, o mais dif\u00edcil: superar os medos. \u201cQuando faltavam duas semanas para a viagem, tive que me ausentar de v\u00e1rios programas familiares. Por n\u00e3o estar completamente confiante, qualquer cr\u00edtica ou coment\u00e1rio de deixava angustiado e aumentava os temores. Por outro lado, precisava sempre apresentar certa confian\u00e7a e certeza que ainda n\u00e3o possu\u00eda: se eu n\u00e3o tivesse confian\u00e7a em mim, quem mais teria?\u201d.<\/p>\n

Na estrada, Caio enfrentou chuva, frio, cansa\u00e7o, sono. \u201cHouve pelo menos dez situa\u00e7\u00f5es em que dormi no volante. Todas perigosas, mas, em algumas, se v\u00ea a situa\u00e7\u00e3o de morte mais de perto […]. Era o pen\u00faltimo dia antes de chegar a Ubatuba e eu estava no Rio de Janeiro. Estava com muito sono e n\u00e3o queria parar. Estava andando na moto e quando ‘acordei’ estava no acostamento do outro lado da pista. Cruzei a pista na contram\u00e3o. Esperei at\u00e9 entender o que tinha acontecido e agradeci por n\u00e3o ter vindo nenhum carro na contram\u00e3o naquele exato momento\u201d, conta.<\/p>\n

Al\u00e9m disso, as condi\u00e7\u00f5es de hospedagem encontradas no caminho foram decepcionantes, segundo Caio. \u201cFiquei em locais absurdos por pre\u00e7os ainda mais absurdos. Acho que eles fazem o c\u00e1lculo diretamente proporcional: quanto mais fedido e sujo, quanto mais pentelhos houver nos len\u00e7\u00f3is e travesseiros, quanto mais ratos andam pelas linhas e caibros do telhado, mais voc\u00ea paga\u201d.<\/p>\n

E bronca do pai pelo desgaste de uma cal\u00e7a de couro, emprestada por ele. \u201cForam cinco dias de viagem pegando chuva e sol […]. E ainda tem a volta, que ser\u00e1 mais longa. Para amenizar esse desgaste, passei um pano molhado por cima para tirar a poeira e outras sujeiras e coloquei para secar na sombra. At\u00e9 liguei pra ele avisando e ele ficou com raiva porque eu havia pensado em colocar a cal\u00e7a dele na m\u00e1quina de lavar. E eu l\u00e1 sabia que n\u00e3o podia lavar couro em m\u00e1quina de lavar?\u201d, relata no livro.<\/p>\n

\"\"Depois de 30 dias fazendo est\u00e1gio no Aqu\u00e1rio de Ubatuba, hora de voltar para a estrada. A volta, mais longa, foi dedicada \u00e0 observa\u00e7\u00e3o da natureza e \u00e0 fotografia. Foram 13 dias percorrendo os estados de Paran\u00e1, S\u00e3o Paulo, Mato Grosso do Sul, Goi\u00e1s, Tocantins Bahia, at\u00e9 chegar a Fortaleza no dia 15 de outubro de 2012. \u201cPrincipalmente no Centro-Oeste, h\u00e1 longos trechos onde voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea um \u00fanico ser humano. {\u2026}. Quil\u00f4metros e quil\u00f4metros sem vilarejos, sem povoados, sem postos de gasolina, sem borracharia…nada!\u201d, conta.<\/p>\n

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Araras<\/h3>\n

Como \u00faltima parada, a Fazenda Toureiros, no munic\u00edpio de Canudos, na Bahia. A busca era pelas araras. \u201cQueria ver as araras, mas, ao mesmo tempo, queria chegar a Fortaleza [\u2026]. Mesmo j\u00e1 as tendo visto, eu estava um pouco decepcionado por n\u00e3o ter conseguido uma boa aproxima\u00e7\u00e3o e uma boa foto [\u2026]. De repente, as tr\u00eas araras voltaram voando, passando muito perto de mim. Uma delas pousou em uma \u00e1rvore a dez metros de onde eu estava. Acho que elas viram que eu estava triste e ficaram com pena\u201d, revela.<\/p>\n

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\"\"<\/p>\n

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Novamente na estrada, a casa era o destino final. \u201cNingu\u00e9m pode ter no\u00e7\u00e3o da alegria que senti quando cruzei a fronteira do Cear\u00e1! Fiquei ainda mais feliz quando comecei a ver ‘Fortaleza’ nas placas\u201d, lembra Caio. E como ningu\u00e9m \u00e9 de ferro, o corpo \u00a0deu sinais de exaust\u00e3o. \u201cMeu organismo foi desistindo de resistir com tanto vigor porque o psicol\u00f3gico j\u00e1 sabia que eu estava perto do meu ‘porto seguro’. Teria os cuidados e aten\u00e7\u00e3o da minha m\u00e3e e fam\u00edlia\u201d.<\/p>\n

Fonte:<\/strong> Por Ver\u00f4nica Prado, publicado originalmente no site de not\u00edcias G1 (Cear\u00e1).<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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