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{"id":220362,"date":"2015-07-21T17:59:14","date_gmt":"2015-07-21T17:59:14","guid":{"rendered":"http:\/\/www.voceesuamoto.com.br\/?p=220362"},"modified":"2016-07-20T16:45:52","modified_gmt":"2016-07-20T19:45:52","slug":"voce-divulga-imagens-de-mortos-em-acidentes-leia-isso-por-favor","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/voce-divulga-imagens-de-mortos-em-acidentes-leia-isso-por-favor\/","title":{"rendered":"Voc\u00ea divulga imagens de mortos em acidentes? Leia isso, por favor."},"content":{"rendered":"

\"acidente-moto-1\"<\/a> A internet trouxe o acesso irrestrito a informa\u00e7\u00e3o. Isso \u00e9 um fato inquestion\u00e1vel. Por\u00e9m, na mesma propor\u00e7\u00e3o da liberdade de acesso, veio com ela, a libertinagem da informa\u00e7\u00e3o. Tudo se posta na internet, sem o menor pudor, avalia\u00e7\u00e3o ou sob qualquer crit\u00e9rio \u00e9tico ou de valor.<\/p>\n

Quero falar dos grupos que trocam imagens e v\u00eddeos de pessoas mortas em acidentes e crimes. Tais grupos alimentam uma curiosidade m\u00f3rbida de ver pessoas estra\u00e7alhadas, mutiladas ou em v\u00eddeos que mostram seres humanos agonizando nos seus \u00faltimos momentos de vida. Esse tipo de doen\u00e7a \u2013 pois se trata de uma patologia \u2013 n\u00e3o respeita nada, nem mesmo, crian\u00e7as. \u00c9 comum receber v\u00eddeos de crian\u00e7as agonizando em acidentes ou v\u00edtimas de bala perdida. Decapita\u00e7\u00f5es e execu\u00e7\u00f5es sejam elas feitas pelo Estado Isl\u00e2mico ou n\u00e3o, s\u00e3o muito mais comuns do pensamos.<\/p>\n

A desculpa de muitos \u00e9 que tais imagens de acidentes possuem cunho \u201ceducativo\u201d, pois \u201cao serem divulgadas, tem o poder de mudar a postura em virtude do choque que causam\u201d (sic). Se assim fosse, n\u00e3o ter\u00edamos tido mais massacres de popula\u00e7\u00f5es depois das imagens fartamente publicadas sobre o Holocausto Judeu. A maioria das pessoas fica absurdamente indignada numa propor\u00e7\u00e3o desmedida quando aparecem v\u00eddeos de animais imolados, judiados etc; mas mostram pouca indigna\u00e7\u00e3o quando os protagonistas dos sofrimentos s\u00e3o seres humanos. A vida humana foi banalizada. E ainda tem gente que chama os \u00edndios de selvagens…<\/p>\n

De todas essas atitudes, algumas das piores, acontecem no meio motocicl\u00edstico e s\u00e3o produzidas e viralizadas por MOTOCICLISTAS ou aqueles que ANDAM DE MOTOCICLETA. Sim, amigos! MOTOCICLISTAS! Tais pessoas que repassam isso n\u00e3o percebem que a imagem espalhada se trata de algu\u00e9m com fam\u00edlia \u2013 pai, m\u00e3e, esposa, filhos, irm\u00e3os e amigos. Por\u00e9m, do outro lado, existem aqueles que \u2018curtem\u2019 ver isso. Ou seja \u2013 a patologia e a atra\u00e7\u00e3o pelo m\u00f3rbido ocorrem em m\u00e3o-dupla. Tem quem publique por que tem quem assista.<\/p>\n

\"foto-de-acidente-de-moto-1\"<\/a>A \u00e9tica dos ve\u00edculos de comunica\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s dos seus manuais de conduta bloqueia ou maquia publica\u00e7\u00f5es de imagens fortes que exponham pessoas de forma a denegrir ou degradar a sua condi\u00e7\u00e3o humana. Nesse sentido, j\u00e1 existe, desde de 2013, um projeto de lei que visa proibir \u201ca divulga\u00e7\u00e3o de imagens de mortos em acidentes e por crimes\u201d. Trata-se do PL-5013\/13.<\/p>\n

Com a chegada das redes sociais, aplicativos de troca de mensagens, tipo WhatsApp, este tipo de imagem vem se proliferando a ponto de existirem grupos que s\u00f3 publicam isso. Existem grupos para todos os gostos e desgostos, mas vamos tratar de um tipo que muito incomoda quem est\u00e1 do outro lado da imagem \u2013 a fam\u00edlia.<\/p>\n

Recentemente perdi mais um amigo em um grave acidente motocicl\u00edstico. Apesar dos apelos para que n\u00e3o postassem imagens do corpo sob qualquer pretexto, ainda assim, apareceu um infeliz que conseguiu tais imagens e as enviou nos grupos de WhatsApp. Tais imagens rapidamente viralizaram a ponto de n\u00e3o respeitarem nem mesmo os pedidos dos administradores de alguns grupos.<\/p>\n

Para essas pessoas que adoram espalhar tais imagens e v\u00eddeos, bem como para as outras que gostam de assistir quero deixar aqui o que eu vi e senti, mais uma vez, ao enterrar um amigo v\u00edtima de acidente com moto. Al\u00e9m da dor de perder um amigo voc\u00ea ainda divide o sofrimento com a fam\u00edlia. Como se isso s\u00f3 j\u00e1 n\u00e3o bastasse, continua a sofrer sabendo que a imagem ou o v\u00eddeo do seu amigo morto, com o corpo inerte, sem vida, est\u00e1 se espalhando com a rapidez de uma praga pelos grupos e por redes sociais.<\/p>\n

Eu ouvi o choro e o lamento daquela m\u00e3e que perdeu seu filho mais querido. O gemido, os solu\u00e7os, os incont\u00e1veis len\u00e7os que tentaram enxugar as l\u00e1grimas que nunca secar\u00e3o. Ser\u00e3o rios de l\u00e1grimas e mesmo que sequem seus olhos de tanto chorar, ainda assim, aquele turbilh\u00e3o de l\u00e1grimas n\u00e3o vai aplacar aquela dor que nunca acaba. Eu ouvi o choro daquela m\u00e3e cujo a imagem do filho morto estava circulando na internet saciando a sede de curiosidade pelo m\u00f3rbido. Eu senti mais uma vez aquela dor. Eu do\u00ed junto com aquele lamento. Meus ossos arderam de ang\u00fastia e eu chorei junto. Diz um fil\u00f3sofo que a dor de uma m\u00e3e que perde um filho produz um choro e um lamento t\u00e3o fortes que at\u00e9 o pior dos imundos, na sua infinita maldade, respeita.<\/p>\n

Assim, por tudo que foi acima exposto, pe\u00e7o a voc\u00ea caro leitor, que n\u00e3o repasse imagens de crimes e de acidentes. Se voc\u00ea n\u00e3o respeita o morto, pelo menos respeite a fam\u00edlia. Nenhuma m\u00e3e ou pai desejaria que seu filho acabasse morto por conta de um acidente ou crime.<\/p>\n

Certo dia fui chamado para pedir ao Google a retirada de um v\u00eddeo que mostrava uma v\u00edtima de atropelamento. Esta senhora era m\u00e3e de algu\u00e9m que antes assistia e replicava imagens de pessoas mortas em acidentes e atrav\u00e9s de crimes. N\u00e3o deu para, infelizmente, evitar a sua viraliza\u00e7\u00e3o. Mas deu tempo de ouvir dessa pessoa que naquele momento ele sentia \u201ca pior das dores\u201d \u2013 a de n\u00e3o poder preservar a dignidade da pr\u00f3pria m\u00e3e, estra\u00e7alhada por conta do acidente. A cada vez que o v\u00eddeo circulava ou mesmo quando chegava no seu e-mail, \u201cera como se ele sentisse novamente a dor da morte do ente materno\u201d.<\/p>\n

Amigos, devemos manter o respeito pelas pessoas. Devemos lembrar que poderemos ser n\u00f3s a estarmos do outro lado da tela \u2013 aquele lado onde n\u00f3s deixamos de ser os expectadores para sermos os protagonistas da cena, onde no mesmo tempo que matamos a curiosidade de algu\u00e9m, tamb\u00e9m fazemos outrem sucumbir pela dor toda vez que a imagem daquela perda do ente querido circula pela web.<\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 necess\u00e1ria uma lei para proibir isso. Basta respeito.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A internet trouxe o acesso irrestrito a informa\u00e7\u00e3o. Isso \u00e9 um fato inquestion\u00e1vel. Por\u00e9m, na mesma propor\u00e7\u00e3o da liberdade de acesso, veio com ela, a libertinagem da informa\u00e7\u00e3o. Tudo se posta na internet, sem o menor pudor, avalia\u00e7\u00e3o ou sob qualquer crit\u00e9rio \u00e9tico ou de valor. Quero falar dos grupos que trocam imagens e v\u00eddeos …<\/p>\n

Voc\u00ea divulga imagens de mortos em acidentes? Leia isso, por favor.<\/span> Leia mais »<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":220363,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[1528,1569],"tags":[1568,481,1570,1476],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/220362"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=220362"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/220362\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":220368,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/220362\/revisions\/220368"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/220363"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=220362"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=220362"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=220362"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}