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{"id":224685,"date":"2017-01-08T14:23:29","date_gmt":"2017-01-08T16:23:29","guid":{"rendered":"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/?p=224685"},"modified":"2017-01-08T16:03:12","modified_gmt":"2017-01-08T18:03:12","slug":"historias-de-cura-e-livramento-em-agreste-parte-1","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/historias-de-cura-e-livramento-em-agreste-parte-1\/","title":{"rendered":"Hist\u00f3rias de cura e livramento em Agreste \u2013 Parte 1"},"content":{"rendered":"

Muito me surpreendeu a repercuss\u00e3o da reportagem sobre Agreste. Havia feito apenas baseado na curiosidade jornal\u00edstica alimentada pela vontade de contar uma boa hist\u00f3ria.\u00a0Diante de tantas informa\u00e7\u00f5es que chegaram, vieram tamb\u00e9m, algumas hist\u00f3rias.<\/p>\n

Decidi come\u00e7ar por duas delas.<\/strong><\/p>\n

\"\"<\/a>Edson Gomes hoje Secret\u00e1rio de Empreendedorismo da Prefeitura de Quixel\u00f4, na \u00e9poca do fato a ser narrado era respons\u00e1vel pelos transportes. \u00c9 comum o mandar \u2018buscar e deixar\u2019 de pessoas doentes ou em tratamento por estas bandas do sert\u00e3o.<\/p>\n

A maioria n\u00e3o tem transporte e cabe ao poder p\u00fablico faz\u00ea-lo. Edson estava junto com o vereador Wagner Vieira e levavam de volta uma paciente que estava se tratando de l\u00fapus.<\/p>\n

\"\"<\/a>O caminho escolhido passava em frente \u00e0 igreja de Nossa Senhora das Dores do Agreste. Em determinado momento o pneu do carro fura e para em frente \u00e0 igreja. Mas uma surpresa esperava por eles. A chave de roda, desgastada, n\u00e3o conseguia encaixe preciso para extrair o parafuso da roda.<\/p>\n

Estavam eles no meio da caatinga com uma paciente com l\u00fapus distante 3 ou 4 quil\u00f4metros do povoado mais pr\u00f3ximo. Parece uma dist\u00e2ncia pequena, mas no meio do sert\u00e3o seria uma caminhada de quase uma hora.<\/p>\n

\"\"<\/a>Eles n\u00e3o tinham esse tempo. Foi a\u00ed que Edson decidiu acionar o sino da igreja como forma de chamar a aten\u00e7\u00e3o de algu\u00e9m e pedir ajuda, mas precisava entrar nela. Acontece que depois do roubo do sino e da madeira do tampo do altar, a igreja sempre se mantinha muito bem fechada. Mas Edson resolveu pelo menos tentar ver se havia algo aberto. E foi o que ele fez.<\/p>\n

Enquanto o tempo corria apressado, Edson estava procurando encontrar uma porta aberta, o Wagner olhava a tentativa do Edson de ter acesso ao sino. E eis que uma porta lateral abriu-se a um leve empurr\u00e3o e Edson teve acesso \u00e0 igreja e acionou o sino.<\/p>\n

\"\"<\/a>O barulho foi ouvido na comunidade de Melancia, uns tr\u00eas quil\u00f4metros dali, aproximadamente. Os moradores assustaram-se ao ouvir o sino tocando. N\u00e3o era a primeira vez que acontecia. Alguns contam como uma das lendas do lugar que ele tocava do nada, mas poucos ou s\u00f3 um ouvia. Nesse caso era diferente, todos estavam escutando o sino tocar freneticamente. Foi ent\u00e3o que Francisco decidiu ir l\u00e1.<\/p>\n

Ao chegar deparou-se com a cena do carro de Edson e o Wagner junto dele e a paciente no carro. Relatado o problema, rapidamente a chave de roda foi providenciada e o pneu trocado.<\/p>\n

Mas antes ficou no ar a pergunta: \u201cComo essa porta estaria aberta se a igreja estava toda fechada?\u201d Bom, ningu\u00e9m perdeu tempo com isso, pois tempo era o que eles n\u00e3o tinham mais a perder.<\/p>\n

Os viajantes seguiram para completar mais uma miss\u00e3o de assist\u00eancia e Francisco voltou para Melancia como se nada tivesse acontecido. Ou quase nada.<\/p>\n

Francisco e a dor da alma chamada depress\u00e3o.<\/strong><\/p>\n

\"\"<\/a>Tempos antes Francisco teve uma profunda depress\u00e3o que o deixou prostrado numa rede por longos quatro anos. A depress\u00e3o \u00e9 uma doen\u00e7a que assola a humanidade e com grande incid\u00eancia no p\u00f3s-modernidade. \u00c9 a dor da alma onde a pessoa se fecha em si mesma, esquece do mundo e perde a vontade de caminhar pela vida. Fica tudo cinza.<\/p>\n

\"\"<\/a>H\u00e1 uma tradi\u00e7\u00e3o no sert\u00e3o onde toda crian\u00e7a possui tr\u00eas padrinhos. O padrinho, a madrinha e um terceiro; sendo este um santo ou uma santa. Nossa Senhora das Dores do Agreste era a santa madrinha de Francisco.<\/p>\n

Um dia, como outro qualquer, onde a rotina comanda\u00a0o tempo, aconteceu algo inesperado. A maioria das pessoas do lugar j\u00e1 n\u00e3o acreditava que Francisco viesse um dia a levantar-se daquela rede e voltar a ter uma vida normal. Mas Francisco levantou, tomou o rumo da igreja e l\u00e1 entrou.<\/p>\n

Horas depois retorna e teve o seguinte di\u00e1logo com sua m\u00e3e.<\/p>\n

-\u201cM\u00e3e…\u201d Disse Francisco. \u201cEu fui ter uma conversa com minha madrinha l\u00e1 na igreja. E de hoje em diante eu n\u00e3o mais ficarei na rede e nem vou mais tomar rem\u00e9dios. Minha madrinha me curou.\u201d<\/p>\n

Mesmo espantada com a afirma\u00e7\u00e3o, a m\u00e3e de Francisco n\u00e3o levou muito \u00e0 s\u00e9rio devido ao hist\u00f3rico de depress\u00e3o, mas ainda assim ficou surpresa e esperan\u00e7osa. Deixou ela que e a f\u00e9 respondesse no tempo de Deus, dos anjos e santos, como se costuma dizer no sert\u00e3o.<\/p>\n

Os dias foram se passando e Francisco nunca mais voltou \u00e0 rede a n\u00e3o ser para dormir o sono dos justos; n\u00e3o tomou mais rem\u00e9dios, n\u00e3o sofreu mais da dor da alma e faz mais de ano que aquele homem, considerado um morto-vivo, \u00e9 um dos mais dispostos e produtivos camponeses do lugar. Quem conhece a hist\u00f3ria de Francisco diz que \u201cesse a\u00ed n\u00e3o tem nenhum sinal de que teve depress\u00e3o. Se contar ningu\u00e9m acredita.\u201d Afirma\u00e7\u00e3o mais comum sobre o caso dele.<\/p>\n

\"\"<\/a>O pr\u00f3prio Francisco confirma a hist\u00f3ria e credita a sua madrinha Nossa Senhora das Dores sua volta a vida.<\/p>\n

Como diria o p\u00e1roco na missa: \u201cPor ambos testemunhos de f\u00e9, damos Gra\u00e7as a Deus.\u201d Quem sou eu, um mero missivista, para duvidar das coisas da f\u00e9?<\/p>\n

Voc\u00ea pode n\u00e3o acreditar. Sua religi\u00e3o pode ser outra que rejeita a f\u00e9 nos santos. Pode ser voc\u00ea sem religi\u00e3o. Pode at\u00e9 n\u00e3o acreditar em Deus ou na Divindade. Enfim, mas ainda h\u00e1 muitos mist\u00e9rios entre o C\u00e9u e a Terra que nossa v\u00e3 filosofia possa dimensionar ou sequer explicar. Da f\u00e9 espont\u00e2nea e n\u00e3o comercializada fa\u00e7o gosto em contar o verso e deixar a prosa rolar.<\/p>\n

Os muitos segredos de Agreste<\/strong><\/p>\n

\"\"<\/a>Foram milhares de curtidas vindas de todos os lugares do Brasil e at\u00e9 do exterior querendo saber mais sobre Agreste ou mesmo para apenas dizer que teve alguma rela\u00e7\u00e3o com a comunidade que, podemos dizer, no popular, seria hoje uma comunidade fantasma.<\/p>\n

Muitos se dispuseram a fornecer material hist\u00f3rico para um futuro resgate do que foi uma das mais vivas e movimentadas comunidades de Quixel\u00f4 (320 km de Fortaleza, CE).<\/p>\n

\"\"<\/a>Foi nessa regi\u00e3o de caatinga preservada onde o gado vive solto, onde a vaquejada ainda pode ser feita como era antigamente chamada \u2018a pega do boi erado\u2019; onde nascem os bezerros que vivem sem a marca do ferro que eu fui descobrir um ba\u00fa de hist\u00f3rias e de est\u00f3rias pronto para ser desenterrado.<\/p>\n

Para uns, coincid\u00eancia, mas para outros um registro da f\u00e9 em uma santa das dores, a Nossa Senhora que parece tratar da dor do corpo e da alma.<\/p>\n

Agreste tem muitas hist\u00f3rias e outros tantos segredos. \u00c9 m\u00e1gica. \u00c9 Quixel\u00f4.<\/p>\n

 <\/p>\n

\"\"<\/a>Servi\u00e7o:<\/strong><\/p>\n

Envie sua hist\u00f3ria sobre Agreste.<\/p>\n

mrsucupira3@gmail.com<\/a><\/p><\/blockquote>\n

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