![\"\"](\"http:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-content\/uploads\/2007\/11\/ovelhanegra.jpg\" "\\"ovelhanegra\\"")
<\/a>“…voc\u00ea \u00e9 a ovelha negra da fam\u00edlia!” <\/em><\/strong>Ditado popular!<\/em><\/p>\n Nem sempre a voz do povo \u00e9 a vos de Deus! Todo mundo repete uma express\u00e3o sem \u00e0s vezes saber o que realmente significa de onde vem e por que \u00e9 assim.\u00a0Com a express\u00e3o Ovelha Negra \u00e9 a mesma coisa.<\/p>\n A hist\u00f3ria conta outra vers\u00e3o: <\/strong><\/p>\n A express\u00e3o originou-se atrav\u00e9s dos pastores de ovelhas. Mas precisamente entre os mercadores de l\u00e3. A maioria das ovelhas era de l\u00e3 branca. A l\u00e3 branca permitia que fosse tingida em v\u00e1rias cores. As ovelhas negras s\u00f3 poderiam ser como eram: negras. Por isso n\u00e3o eram t\u00e3o populares e sua l\u00e3 valia pouco. At\u00e9 que uma dessas madames nobres de algum feudo distante achou lindo ter todas as suas vestes em l\u00e3 negra aut\u00eantica. A\u00ed come\u00e7ou a reden\u00e7\u00e3o da ovelha negra. De rejeitada passou a valer muito por ser rara. Antes era a primeira a virar churrasco, depois disso passou a ser a \u00faltima a morrer. Morria de velha. T\u00e3o velha que ningu\u00e9m comia a sua carne pois a l\u00e3 valia muito dinheiro!<\/p>\n Assim \u00e9 no marketing. A batalha de percep\u00e7\u00f5es, pode, de uma hora para outra, como por milagre, transformar o destino de produtos que at\u00e9 algumas horas atr\u00e1s eram tidos como azar\u00f5es em raridades absolutas.<\/p>\n Os perfumes <\/strong> franceses eram fortes para amenizarem o h\u00e1bito dos nobres de n\u00e3o gostar de tomar banho. De rem\u00e9dio contra a inhaca virou o perfume mais confi\u00e1vel do mundo.<\/p>\n As f\u00e1bulas <\/strong> falam por si s\u00f3. O Patinho Feio que virou cisne. A Bela que casou com a Fera. A Gata Borralheira; a Era do Gelo(todo mundo torcia pelo esquilo que passava o filme ca\u00e7ando a noz); O Tr\u00eas Porquinhos; O Lobo Mau e o Chapeuzinho Vermelho.. e tantas outras.<\/p>\n Trazendo para a linha de produtos <\/strong> comecemos pelo Fusca! Chamado inicialmente de Volkswagen (Carro do Povo), este besouro inspirou o mundo todo: Beatles Forever! Juscelino, Itamar Franco. At\u00e9 a publicidade cresceu com esse \u0091besouro-feio\u0092. Um dos melhores an\u00fancios do mundo tinha no antagonismo seu maior argumento: Think Small! O Fusca era feio, mas as suas qualidades o fizeram sero primeiro carro da fam\u00edlia e o de muito garot\u00e3o. Quem amava o feio Fusca, bonito lhe parecia. Assim o Fusca sobreviveu e sobrevive h\u00e1 d\u00e9cadas!<\/p>\n O vinagre <\/strong> , chamado de \u0091mau-humor do vinho\u0092 vende mais no mundo que todos os vinhos de todas as marcas juntas. Imagine a humanidade sem o sal, mau-humor do a\u00e7\u00facar. Para cada quilo de a\u00e7\u00facar dois e meio quilos de sal s\u00e3o produzidos. Ainda tem o ditado matrimonial que dita a regra da intimidade: “Voc\u00ea s\u00f3 conhece algu\u00e9m depois que comer um quilo de sal com ela\/ele.” O sal\u00e1rio? Vem da palavra sal. Assim os soldados romanos (escravos ou n\u00e3o)eram pagos. Com sal!<\/p>\n O SeaBiscuit era um cavalo de pernas tortas <\/strong> e baixinho. Ruim de r\u00e9deas e arisco. Mas ganhou tudo que correu. Mesmo depois de ter quebrado a perna e de ter escapado de ser sacrificado o pequeno SeaBiscuit voltou \u00e0s pistas e ganhou de novo. Aposentou-se sem herdeiros pois era muito baixinho para cobrir \u00e9guas de porte. Na \u00e9poca insemina\u00e7\u00e3o era coisa de fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica.<\/p>\n Garrincha! <\/strong> O her\u00f3i das pernas tortas! Algu\u00e9m daria uma oportunidade hoje a um jogador de pernas tortas?<\/p>\n Rita Lee, Che Guevara… e por a\u00ec vai!<\/p>\n Nem sempre as ovelhas negras s\u00e3o t\u00e3o ruins como parecem. Falta marketing. Falta gerar demanda. <\/strong><\/p>\n E assim nasceu o Markerting: <\/strong> Merc\u00fario. O mensageiro alado. Filho de Zeus e Hera. deus do com\u00e9rcio, padroeiro dos ladr\u00f5es, dos jogadores, e de todos aqueles que iludem com a velocidade. No mesmo dia em que nasceu,Merc\u00fario ou Mercur(Hermes), inventou a lira; \u00e0 noite j\u00e1 tinha roubado as ovelhas de Apollo (o mais belo dos deuses). Ele percorriaveloz o mundo, assumindo a forma que desejasse. Como metal l\u00edquido do qual recebeu o nome, ele personifica o impalp\u00e1vel-o poder da informidade e da adapta\u00e7\u00e3o. Dele nasceram as guildas que encantaram os franceses que a rebatizaram de march\u00e9(suas feiras eventuais), que deslumbraram os ingleses que a chamaram de market e que inspiraram os americanos a acreditar que isso deveria ser feito sempre, todo dia, a toda hora e assim, aquilo que nasceu de um ladr\u00e3o, de uma ovelha negra, prosperou como a ci\u00eancia mais encantadora do mundo: o marketing! Amem e odeiem, mas nada de sucesso neste mundo \u00e9 feito sem ele.<\/p>\n A B\u00edblia <\/strong> , o livro mais vendido no mundo e o primeiro a ser impresso em s\u00e9rie pela genialidade de Guttemberg, promete a Vida Eterna! \u00c9 a mesma mensagem h\u00e1 mais de dois mil anos. Ningu\u00e9m voltou nem pra confirmar e nem pra desdizer, mas todos n\u00f3s acreditamos no que nela est\u00e1 escrito. Isso \u00e9 tamb\u00e9m a F\u00e9 e F\u00e9 \u00e9 modelo de comportamento e comportamento \u00e9 Marketing!<\/p>\n \u00c9 o Marketing que dita o ritmo desse planeta chamado Terra. Como toda ci\u00eancia, se n\u00e3o usado de forma equilibrada, a mesma for\u00e7a que constr\u00f3i ajuda a destruir na mesma propor\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Voc\u00ea \u00e9 o que pensa <\/strong> e o marketing a ferramenta que junta todos os pensamentos para formar um mercado. Por isso o planeta Terra est\u00e1 entre Merc\u00fario(Marketing) e Marte(guerra). Resta-nos equilibrar essas for\u00e7as.<\/p>\n O conhecimento \u00e9 uma face de muitos ouvidos, que tudo escuta, e que busca solu\u00e7\u00f5es para todas essas d\u00favidas, que s\u00f3 a boca do Marketing, consegue entender, explicar e propagar.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O conhecimento \u00e9 uma face de muitos ouvidos<\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[12],"tags":[988,1482],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2347"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2347"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2347\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":210649,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2347\/revisions\/210649"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2347"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2347"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2347"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}