Em raz\u00e3o do que foi publicado sobre a modifica\u00e7\u00e3o de al\u00edquota das VGAs, recebi um telefonema de um fabricante que p\u00f5e ainda mais lenha na fogueira. O fabricante que pediu para n\u00e3o ser identificado, informa que “todos est\u00e3o interpretando como aumento de al\u00edquota o que na realidade \u00e9 a resposta publicada no Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o a uma consulta feita a Receita Federal por um fabricante de computadores da Bahia.”<\/p>\n

Segundo a fonte, o que saiu no Di\u00e1rio Oficial em 22\/julho seria apenas uma resposta a uma consulta realizada a Receita Federal. “Se olharem atentamente, no t\u00edtulo, ver\u00e3o \u0091Consulta a Diverg\u00eancia – No.210\u0092, realizada em 08 de agosto de 2008.” Ressalta o fabricante.<\/p>\n

“A resposta da Receita<\/p>\n

a consulta<\/p>\n

p\u00fablica abre um<\/p>\n

precedente perigoso.”<\/p>\n

O fabricante informa que consultou a Receita Federal e despachantes especializados e, que todos eles, informaram “desconhecer tal Norma” e n\u00e3o h\u00e1 nenhuma determina\u00e7\u00e3o para que as placas subam de pre\u00e7os. Acontece que, a resposta da Receita a consulta p\u00fablica abre um precedente perigoso. Se a Receita for provocada a decidir pela mudan\u00e7a de al\u00edquota, ela o far\u00e1 baseada na resposta dada por ela \u00e0 consulta.<\/p>\n

Caso esta consulta venha a se transformar numa determina\u00e7\u00e3o do Governo Federal teremos a volta “do inferno de gente trazendo material do Paraguai.” Se isso acontece teremos problemas e prejudicar\u00e1 muitos setores que dependem dessa ferramenta. O melhor a fazer \u00e9 torcer para que a Receita esque\u00e7a o assunto.<\/p>\n

O fabricante enfatiza que “h\u00e1 interesse sim, em produzir no Brasil e obter mais benef\u00edcios do que j\u00e1 existem, seja VGA, ou Mainboard.” Na opini\u00e3o dele a Receita Federal deveria ser mais flex\u00edvel nos casos de produtos CKD (totalmente desmontados).<\/p>\n

Ainda segundo este mesmo fabricante, a placa gr\u00e1fica \u00e9 “um produto de vida \u00fatil muito curta”, e h\u00e1 mais de 40 part numbers <\/em> diferentes.O fabricante destaca que “\u00e9 praticamente imposs\u00edvel atender o mercado brasileiro, nem que seja com a metade dos part numbers <\/em> dispon\u00edveis.”<\/p>\n

Para ele, o Brasil pode produzir VGAs, mas somente em um longo prazo e n\u00e3o passaria de 2 ou 3 modelos, no m\u00e1ximo. Ainda segundo o fabricante, “os maiores benefici\u00e1rios dessa medida seriam os fabricantes locais os quais, possivelmente, ter\u00e3o novos contratos e novos clientes em quest\u00e3o, para produzir as VGAS.” Conclui.<\/p>\n

O fato de desconhecerem o fato n\u00e3o \u00e9 garantia de que a medida n\u00e3o chegue a ser tomada. Estamos ouvindo mais fontes. O que importa mesmo \u00e9 – onde h\u00e1 fuma\u00e7a…<\/p>\n

WM <\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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