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{"id":3249,"date":"2011-03-12T06:22:27","date_gmt":"2011-03-12T09:22:27","guid":{"rendered":"http:\/\/blogs.forumpcs.com.br\/luis_sucupira\/?p=3249"},"modified":"2011-03-11T09:36:38","modified_gmt":"2011-03-11T12:36:38","slug":"as-cyberlendas-da-internet","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/as-cyberlendas-da-internet\/","title":{"rendered":"As cyberlendas da internet."},"content":{"rendered":"
\"\"<\/a>
\u00c9 de morrer de rir!!!<\/figcaption><\/figure>\n

Eu confesso que vi muita coisa na minha vida, mas depois que a internet apareceu sempre me surpreendo com a quantidade de pessoas que possuem imagina\u00e7\u00e3o f\u00e9rtil e mais ainda: tem pouco o que fazer.<\/p>\n

Ap\u00f3s receber um email, desses que falam de mensagens de motiva\u00e7\u00e3o eu achei estranho algumas coisas e fui pesquisar. Acabei me deparando com um verdadeiro arsenal de lendas e mentiras que estavam virando verdade por causa da internet.<\/p>\n

O e-mail em quest\u00e3o foi o que trata da \u00e1guia que aos 40 anos de vida precisa mutilar-se arrancando seu pr\u00f3prio bico e as unhas para poder renovar-se. Confesso que ri bastante da brincadeira, mas fiquei apavorado com a quantidade de pessoas que estavam na lista daqueles que haviam me repassado a mentira. Muitas delas estavam emocionadas. Numa breve pesquisa acabei descobrindo que alguns palestrantes e instrutores usaram este exemplo diante de seus alunos em v\u00e1rias sess\u00f5es. Aqui eu parei de rir e entrei em p\u00e2nico e decidi tentar mostrar um pouco de discernimento na an\u00e1lise destas mentiras bem fundamentadas que acabam enganando muita gente.<\/p>\n

Segundo o Wikip\u00e9dia as “Lendas urbanas, mitos urbanos ou lendas contempor\u00e2neas s\u00e3o pequenas hist\u00f3rias de car\u00e1ter fabuloso ou sensacionalista amplamente divulgadas de forma oral, atrav\u00e9s de e-mails ou da imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno. S\u00e3o freq\u00fcentemente narradas como sendo fatos acontecidos a um “amigo de um amigo” ou de conhecimento p\u00fablico.”<\/p>\n

Antes quero citar Gevilacio Aguiar Coelho de Moura “na internet nada se perde, tudo se arquiva.”<\/p>\n

An\u00e9is de Cerveja <\/strong> – Junte uma certa quantidade de an\u00e9is da tampa de latas de cerveja da marca Tal e troque-as por um brinde. Garoto paulista juntou 14 mil lacres na esperan\u00e7a de ganhar um computador.<\/p>\n

Selos para cadeira de rodas <\/strong> – Junte algumas centenas ou milhares de selos de uma marca de cigarros e os entregue no escrit\u00f3rio da f\u00e1brica. Por conta disso, um deficiente f\u00edsico vai receber uma cadeira de rodas.<\/p>\n

O Homem sem rins <\/strong> – Um sujeito encontrou uma mulher muito atraente e os dois foram a um motel. No dia seguinte, ele acordou com um corte devidamente suturado: haviam lhe extra\u00eddo um ou dois rins. Tem outra vers\u00e3o que relata que ele acordou dentro de uma banheira cheia de gelo. Por favor, para que suturar um homem sem rins? Pior: um homem numa banheira cheia de gelo j\u00e1 teria morrido de hipotermia!<\/p>\n

Uma cobra no shopping Center <\/strong> – Uma crian\u00e7a estava se divertindo num brinquedo do shopping center a\u00ed veio uma cobra venenosa e picou a crian\u00e7a. Pode at\u00e9 ser verdade, mas este shopping deve estar no cora\u00e7\u00e3o da selva amaz\u00f4nica ou em algum deserto infestado de cobras.<\/p>\n

Agulhas na areia <\/strong> – A irm\u00e3 da prima do amigo do cunhado do filho do amigo do colega de trabalho da prima de sei l\u00e1 quem passeava na areia da praia a\u00ed pisou numa agulha infectada com o v\u00edrus da AIDS. Sem coment\u00e1rios. Antes de ter AIDS teria t\u00e9tano!<\/p>\n

Manga com leite <\/strong> – Tomar leite e depois chupar manga pode matar e vice-versa. Pior de tudo \u00e9 que ningu\u00e9m se toca que sorvete de manga tem leite. Muito leite. Pior ainda \u00e9 a que fala que o cara ficou maluco porque chupou manga com febre. A explica\u00e7\u00e3o \u00e9 ancestral e tem seu fundamento baseada na mesma \u00e9poca que surgiu a express\u00e3o “feito-nas-coxas”. A lenda teve origem no tempo da escravid\u00e3o pois os senhores tinham medo que os escravos fossem tirar leite das vacas, e ai espalharam essa hist\u00f3ria amea\u00e7adora. Como os escravos se alimentavam de mangas a custo zero a lenda pegou e eles ficavam com medo de morrer e n\u00e3o roubavam o leite das vacas destinado \u00e0 casa grande.<\/p>\n

A crian\u00e7a sem rins <\/strong> – Crian\u00e7a acompanhava a m\u00e3e numa loja de roupas bastante conhecida na cidade. De repente, a crian\u00e7a desapareceu. Apesar dos esfor\u00e7os do pessoal da loja, da fam\u00edlia e da pol\u00edcia a crian\u00e7a n\u00e3o foi localizada. Dias ou semanas depois, a crian\u00e7a reapareceu na mesma loja, mas sem um ou os dois rins.<\/p>\n

Contaminado com AIDS no cinema – Uma pessoa sentou na poltrona de um conhecido cinema da cidade e sentiu uma picada no traseiro. Quando foi examinar o que ocasionara o transtorno, descobriu uma agulha de seringa com um bilhete dizendo que aquela agulha estava infectada com o v\u00edrus da AIDS.<\/p>\n

Gevilacio de Moura fez um trabalho muito interessante a respeito dessas lendas e de mensagens mentirosas que ele chama de \u0091pulha\u0092. A pesquisa deve ter dado muito trabalho e eu pe\u00e7o licen\u00e7a para destacar algumas das conclus\u00f5es do trabalho dele aqui neste texto, pois n\u00e3o tenho tanto tempo e disposi\u00e7\u00e3o para isso, mas ele, o Gevilacio nos prestou um servi\u00e7o ao aprofundar-se no assunto.<\/p>\n

Para saber que \u00e9 mentira n\u00e3o precisa muito, basta ler ao final da mensagem que deve repass\u00e1-la ao maior n\u00famero poss\u00edvel de pessoas. Se ela n\u00e3o for passada adiante ela perde o sentido, perde a raz\u00e3o de ser. Fa\u00e7a um favor a todo mundo. Quebre a corrente!<\/p>\n

Com medo de ser chamado de \u0091burro\u0092 e \u0091desatualizado\u0092 a maioria das pessoas acaba deixando cair na armadilha da linguagem usada. Isso ocorre mais facilmente nas mensagens sobre falsos v\u00edrus e supostas descobertas cient\u00edficas. Geralmente usam-se termos e express\u00f5es que, para o leigo, aparentam credibilidade t\u00e9cnica.<\/p>\n

P\u00e9rolas traumatizantes e que fazem a gente apelar para a miseric\u00f3rdia divina falam dos perigos de um tal desodorante antiperspirante que promete “purgar toxinas” e “g\u00e2nglios linf\u00e1ticos”. Impressiona, mas \u00e9 mentira. Outras express\u00f5es emocionam a ponto de chorar como no caso do mon\u00f3xido de dihidrog\u00eanio.<\/p>\n

N\u00e3o acredite em tudo que l\u00ea. Busque a proced\u00eancia. Se n\u00e3o tem tempo procure um amigo que tenha e avise a ele que \u00e9 mentira e pe\u00e7a pra ele conferir. Pode ser divertido virar um ca\u00e7ador de mentiras, lendas ou pulhas urbanas.<\/p>\n

Tem ainda aquelas que fazem um apelo \u00e0 autoridade. Quem n\u00e3o lembra da mensagem sobre a m\u00fasica, Aserehe (Ragatanga), cantada pelo grupo Rouge? A mensagem afirmava que era um “mantra de for\u00e7as sat\u00e2nicas” segundo mencionava o padre Quevedo que daria respaldo \u00e0s sandices contidas na mensagem. O padre Quevedo, \u00e9 um dos mais respeitados nomes em parapsicologia e paranormalidade no mundo, negou at\u00e9 onde pode, mas mesmo seus fi\u00e9is, na d\u00favida, resolveram acabar com a alegria das crian\u00e7as e proibiram que a m\u00fasica fosse tocada. Na minha casa uma parente extremamente radical em termos de religiosidade pegou uma briga comigo por conta disso, mas eu n\u00e3o deixei que os meninos deixassem de se divertir e dan\u00e7ar a engra\u00e7ada coreografia da m\u00fasica. O bom \u00e9 que hoje, muitos membros da fam\u00edlia me perguntam sobre a credibilidade de muitas das mensagens que recebem.<\/p>\n

A mera cita\u00e7\u00e3o de empresas como a Nokia, a Motorola e o site de not\u00edcias da CNN \u00e9 o bastante para garantir a \u0091veracidade\u0092 da est\u00f3ria contada. Uma simples pesquisa no site acaba com a d\u00favida. Dan Sullivan e Terry Birk, n\u00e3o existem, e mesmo sendo fict\u00edcios garantiram respaldo \u00e0s afirma\u00e7\u00f5es contidas na lenda do desodorante que d\u00e1 c\u00e2ncer. Katrina Scott, outro fantasma virtual, tamb\u00e9m afirma que o tal desodorante d\u00e1 c\u00e2ncer.<\/p>\n

A lenda da Urina de rato em lata de refrigerante ,circulou na Internet em outubro de 2000 e trazia a assinatura de um pesquisador de um laborat\u00f3rio universit\u00e1rio que apesar de existir nunca enviou a mensagem. O pesquisador recebeu a mensagem e a passou a um amigo. Ao passar a mensagem adiante, pegaram a sua assinatura com a ficha completa dele: nome, telefones, fax, endere\u00e7o, nomes da institui\u00e7\u00e3o e do laborat\u00f3rio e passaram adiante. Estava feita a confus\u00e3o. O pesquisador deu declara\u00e7\u00e3o para a entidade representativa dos fabricantes de latas desmentindo a est\u00f3ria e o jornal Folha de S\u00e3o Paulo (19 de novembro de 2000) recebeu mais de 900 telefonemas e at\u00e9 amea\u00e7a de processo judicial.<\/p>\n

Stephanie Baker, na \u00e9poca assistente de um pesquisador da Universidade de Illinois, recebeu uma mensagem atribuindo horrores aos absorventes \u00edntimos. Ela encaminhou a mensagem para algumas pessoas e acrescentou, logo no in\u00edcio do texto, uma frase para expressar o seu descr\u00e9dito: “D\u00e1 para acreditar nisso?”. Sem que ela se desse conta, o programa gerenciador de mensagens acrescentou a assinatura dela com a indica\u00e7\u00e3o de que ela era a assistente do tal pesquisador. E a\u00ed o \u0091bicho pegou\u0092! Mrs. Baker foi tida como autora da mensagem cujo conte\u00fado seria corroborado pelo pesquisador, e por extens\u00e3o, pela Universidade de Michigan. \u00c9 uma confus\u00e3o f\u00e1cil de se criar e dif\u00edcil de desfazer. At\u00e9 hoje, mesmo depois de tantas explica\u00e7\u00f5es, a mensagem ainda circula na internet.<\/p>\n

Em fevereiro\/mar\u00e7o de 2003, houve um caso envolvendo personagem do programa Big Brother Brasil – BBB-3. Um texto dizendo que um dos integrantes do programa BBB-3 estava sendo processado por assassinato em Goi\u00e1s ganhou vida pr\u00f3pria e rapidamente se espalhou pelo pa\u00eds.<\/p>\n

Era tudo mentira. O rapaz n\u00e3o possu\u00eda nenhum processo por assassinato. Est\u00e1 certo que estava sendo processado por dois delitos de agress\u00e3o, mas da\u00ed ser assassino… “Muita gente v\u00ea o boato, mas n\u00e3o v\u00ea o desmentido.” Afirma Gevilacio.<\/p>\n

Mensagens oriundas de servi\u00e7os de e-mail gratuito s\u00e3o um forte ind\u00edcio de que seja mais uma lenda urbana, mentira ou pulha. Veja se h\u00e1 coer\u00eancia. Por exemplo, a mensagem que fala do xampu com Lauril Sulfato de S\u00f3dio, por exemplo, menciona estat\u00edsticas absurdas. Como \u00e9 poss\u00edvel que a probabilidade de contrair c\u00e2ncer tenha passado de 1 para 8.000 na d\u00e9cada de 80? Como \u00e9 poss\u00edvel, o Aspartame ser o agente causador de 92 diferentes males e continue a ser vendido livremente?<\/p>\n

\u00c9 a mesma coisa da lenda das seringas infectadas com AIDS. \u00c9 verdadeira a possibilidade de uma pessoa ser infectada se nela for injetado sangue ou alguma coisa contaminada. \u00c9 falso que tenha ocorrido algum caso de pessoa contaminada dessa forma no Metr\u00f4 de S\u00e3o Paulo, num cinema do Rio ou no carnaval de Olinda. Sobre esse caso da seringa infectada: em maio de 2002, denunciaram casos de agress\u00f5es contra mulheres em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. At\u00e9 o momento n\u00e3o h\u00e1 comprova\u00e7\u00e3o de que as seringas estavam infectadas com o v\u00edrus da AIDS.<\/p>\n

A mensagem tem um tom de histeria do tipo “IMPORTANTE!”, “URGENTE!” ou “Passe esta mensagem adiante!”?Existem frases com letras mai\u00fasculas ou o texto \u00e9 todo redigido com letras mai\u00fasculas? A mensagem faz refer\u00eancia a uma data indeterminada como “ontem”, “s\u00e1bado”, “nesta semana” ou na “semana passada”? Delete, pois \u00e9 mentira!<\/p>\n

Tem ainda as que envolvem cita\u00e7\u00f5es de livros sagrados, pactos com dem\u00f4nios, supostas confirma\u00e7\u00f5es da B\u00edblia e outras coisa semelhantes. Nestes casos, vale lembrar a frase de Jonathan Swift: “\u00c9 in\u00fatil tentar fazer uma pessoa abandonar pelo racioc\u00ednio aquilo que n\u00e3o adquiriu pela raz\u00e3o.”<\/p>\n

Outra coisa: muitas dessas hist\u00f3rias j\u00e1 existiam antes da Internet e se propagavam atrav\u00e9s de correspond\u00eancia convencional e, mais tarde, via fax. Muitos jornais e revistas j\u00e1 ca\u00edram nessas pegadinhas.<\/p>\n

Na edi\u00e7\u00e3o de 23 de abril de 1983 a revista Veja publicou mat\u00e9ria sobre uma grande descoberta realizada por cientistas norte-americanos. Depois de muitos estudos, dizia a revista, eles conseguiram fazer uma composi\u00e7\u00e3o entre os genes do tomate e do boi. Obtiveram um tomate com sabor semelhante a um fil\u00e9 ao molho de tomate. Na semana seguinte, a revista publicou o desmentido. Em novembro de 1999, o Jornal do Commercio do Recife publicou a hist\u00f3ria do outdoor lun\u00e1tico. Em mar\u00e7o de 2000, esse mesmo jornal publicou, com destaque, a “not\u00edcia” do v\u00edrus do celular. Em ambos os casos, se o jornal se desse ao trabalho de confirmar as not\u00edcias na pr\u00f3pria web, n\u00e3o teria ca\u00eddo. Na hist\u00f3ria do v\u00edrus de celular seria bem mais f\u00e1cil, pois as fontes citadas pelo pr\u00f3prio jornal – CNN, Motorola e Nokia – nada continham a respeito desse tal “v\u00edrus de celular”. Em meados de 2000, o jornal O Estado de S\u00e3o Paulo publicou o poema La marioneta, a falsa despedida de Garc\u00eda M\u00e1rquez. Dias depois, reconheceu o erro e publicou o desmentido. Recentemente publicaram o epit\u00e1fio do presidente da Apple. Outra mentira pois o cara estava vivo!<\/p>\n

Voltando a mensagem da \u00e1guia que pratica a automutila\u00e7\u00e3o posso afirmar, sem medo, que nenhuma das \u00e1guias faz isso. Segundo essa lenda, ao completar quarenta anos de idade as garras das \u00e1guias ficam flex\u00edveis e n\u00e3o mais conseguem segurar as presas. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito.<\/p>\n

As asas est\u00e3o envelhecidas e pesadas em fun\u00e7\u00e3o da grossura das penas, e voar j\u00e1 \u00e9 t\u00e3o dif\u00edcil! Ent\u00e3o, a \u00e1guia s\u00f3 tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renova\u00e7\u00e3o que ir\u00e1 durar 150 dias. As \u00e1guias fr\u00e1geis, desprovidas de coragem, sucumbem ao envelhecimento. As mais corajosas, valentes e audaciosas tomam uma decis\u00e3o radical: se refugiam no alto de uma montanha e iniciam um processo de automutila\u00e7\u00e3o. Nenhum ornit\u00f3logo jamais viu isso.<\/p>\n

E qual a sua origem? H\u00e1 uma passagem na B\u00edblia (Salmos, 103, 3 a 5) que diz o seguinte: “Ele \u00e9 quem perdoa todas as tuas iniq\u00fcidades;…quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da \u00e1guia.” Assim como a verdadeira \u00e1guia voc\u00ea deve renovar-se (sem arrancar as penas, o bico e as unhas) para evitar ser \u0091pego\u0092 por mais uma das infind\u00e1veis e inacab\u00e1veis lendas urbanas.<\/p>\n

Se voc\u00ea conhece alguma lenda urbana, publique aqui! Quem sabe, mesmo que a gente n\u00e3o preste um grande servi\u00e7o a comunidade de internautas, com certeza vamos rir bastante!<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Eu confesso que vi muita coisa na minha vida, mas depois que a internet apareceu sempre me surpreendo com a quantidade de pessoas que possuem imagina\u00e7\u00e3o f\u00e9rtil e mais ainda: tem pouco o que fazer.<\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[316,9],"tags":[57,1470,988,1159,626],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3249"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3249"}],"version-history":[{"count":4,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3249\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":212282,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3249\/revisions\/212282"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3249"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3249"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3249"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}