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{"id":3301,"date":"2011-01-28T08:00:22","date_gmt":"2011-01-28T10:00:22","guid":{"rendered":"http:\/\/blogs.forumpcs.com.br\/luis_sucupira\/?p=3301"},"modified":"2011-01-29T07:51:55","modified_gmt":"2011-01-29T09:51:55","slug":"vendas-superar-metas-pode-ser-um-risco","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/vendas-superar-metas-pode-ser-um-risco\/","title":{"rendered":"VENDAS: Superar metas pode ser um risco?"},"content":{"rendered":"
\"\"<\/a>
Tome alguns cuidados...<\/figcaption><\/figure>\n

“Demais nunca \u00e9 o bastante!” A frase \u00e9 por demais conhecida e \u00e9 citada numa das maravilhosas m\u00fasicas de Renato Russo e ajuda a compor um dos erros mais bobos que a maioria dos seres humanos comete quando vencem: \u0091n\u00e3o sabem parar!\u0092\u00a0Ao contr\u00e1rio do que muitos pensam metas s\u00e3o feitas para serem atingidas. Super\u00e1-las pode ser arriscado. Voc\u00ea deve estar pensando que eu perdi realmente o senso de produtividade, enlouqueci, quero acabar com a sua carreira de brilhante vendedor etc etc … Mas n\u00e3o perdi.\u00a0O importante \u00e9 mesmo ser confi\u00e1vel e preciso e isso faz parte do jogo do poder nas rela\u00e7\u00f5es de vendas, sejam elas corporativas ou n\u00e3o.<\/p>\n

O que \u00e9 uma meta? <\/strong> \u00c9 um objetivo quantificado e qualificado, com prazo de validade e, portanto, perec\u00edvel <\/strong> ; resumidamente falando. O estabelecimento dela j\u00e1 \u00e9 por si s\u00f3 um desafio, super\u00e1-la talvez seja um exagero desnecess\u00e1rio.<\/p>\n

Se voc\u00ea \u00e9 subordinado, quando supera uma meta podem acontecer tr\u00eas coisas: <\/strong><\/p>\n

A primeira \u00e9 que subestimaram a expectativa do neg\u00f3cio.<\/p>\n

A segunda \u00e9 que o seu superior pode achar que voc\u00ea \u00e9 uma amea\u00e7a ao cargo dele e ai na pr\u00f3xima ele vai por metas cada vez piores para que n\u00e3o as atinja e ai.. bom… voc\u00ea j\u00e1 sabe. Rua!<\/p>\n

A terceira \u00e9 que ela faz voc\u00ea \u0091cegar\u0092 para o pior de todos os pecados dos vencedores: o excesso de confian\u00e7a e a arrog\u00e2ncia.<\/p>\n

N\u00e3o se engane. <\/strong> Na vit\u00f3ria aprenda a parar e a analisar o que fez vencer e refa\u00e7a seus planos e receba a nova meta e siga adiante. Nenhum momento \u00e9 mais perigoso que aquele que a vit\u00f3ria se configura. N\u00e3o deixe o sucesso subir a cabe\u00e7a e lembre-se que nada substitui a estrat\u00e9gia e o planejamento. FIXE A META e, ao alcan\u00e7\u00e1-la, pare.<\/p>\n

A hist\u00f3ria mostra que esse erro destruiu muitas reputa\u00e7\u00f5es. \u00c9 uma quest\u00e3o de desconfiar da sorte e n\u00e3o dar chance ao azar. O azar d\u00e1 li\u00e7\u00f5es importantes sobre paci\u00eancia, tempo e estar preparado para o pior. J\u00e1 a sorte faz o contr\u00e1rio, levando a pensar que o brilhantismo vai se manter at\u00e9 o fim. Sorte \u00e9 uma coisa que sempre vira e se isso acontece pode ser o seu fim.<\/p>\n

Maquiavel advertiu sobre isso ao afirmar que foi a sorte que arruinou C\u00e9sar B\u00f3rgia. Ter sido filho de um papa tinha sido a sua sorte. Depois que ele morreu isso foi o seu<\/p>\n

\"\"<\/a>
A hist\u00f3ria mostra que esse erro destruiu muitas reputa\u00e7\u00f5es.<\/figcaption><\/figure>\n

azar. B\u00f3rgia n\u00e3o se preparou pra isso e n\u00e3o fez as devidas alian\u00e7as e a\u00ed… o resto est\u00e1 na hist\u00f3ria. Todas as pessoas que vivenciaram uma grande seq\u00fc\u00eancia de sucessos e vit\u00f3rias acabaram sofrendo de uma febre que os faziam delirar a ir sempre mais longe, esquecendo a precau\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

O neto do Grande Khan foi derrotado duas vezes pelos antepassados dos japoneses. Napole\u00e3o esqueceu que um ex\u00e9rcito faminto lutaria at\u00e9 o \u00faltimo homem para tentar sobreviver e levaram uma surra grande dos russos. Os mesmos russos ensinaram aos alem\u00e3es o que SunTsu(h\u00e1 milhares de anos) j\u00e1 sabia: “h\u00e1 cidades que devem ser tomadas; h\u00e1 cidades que devem ser sitiadas e outras que devem ser ignoradas.” Stalingrado n\u00e3o tinha nenhuma import\u00e2ncia estrat\u00e9gica para os alem\u00e3es a n\u00e3o ser o fato de que era a cidade natal de Stalin e para Hitler isso era pessoal. Os russos (agora foi a vez deles) levaram um couro grande no Afeganist\u00e3o. Os americanos no Vietnam e muitos outros. Ultrapassar metas desnecessariamente pode trazer riscos elevados.<\/p>\n

Esfor\u00e7ando-se demais voc\u00ea corre o risco de gerar desconfian\u00e7as. <\/strong> Felipe da Maced\u00f4nia rebaixou v\u00e1rios de seus generais, pois acreditava que aqueles que superavam metas poderiam ser seus rivais e por isso os punia.<\/p>\n

Quando voc\u00ea tem um chefe \u00e9 melhor conter-se e saber dosar as suas vit\u00f3rias. Jamais o deixe constrangido. Deixe \u00e1s gl\u00f3rias para ele e assim voc\u00ea passa a ser uma pe\u00e7a fundamental na equipe.<\/p>\n

Em vendas isso pode ser alardeado como uma grande qualidade. Mas \u00e9 s\u00f3 da boca pra fora. <\/strong> Voc\u00ea se torna descart\u00e1vel rapidamente. O jogo do poder \u00e9 \u00fanico e n\u00e3o muda nem na paz e nem na guerra. No s\u00e9culo IV a.C. um capit\u00e3o sobre as ordens do severo Wu Ch\u0092i adiantou-se e atacou e voltou da batalha com v\u00e1rias cabe\u00e7as inimigas. Mesmo mostrando compet\u00eancia e um grande entusiasmo ele acabou sendo decapitado por ser \u0091 bom, mas, desobediente.!”<\/p>\n

N\u00e3o h\u00e1 momento mais importante do que esse para fazer a Lei da Mem\u00f3ria trabalhar por voc\u00ea. No momento em que bater a meta, pare. N\u00e3o existe hora melhor para dar um tempo e se afastar um pouco. Continuar \u00e9 arriscar-se a toa.<\/p>\n

Nem demais, nem de menos. Pare na meta atingida. Zere e comece tudo de novo.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

“Demais nunca \u00e9 o bastante!” A frase \u00e9 por demais conhecida e \u00e9 citada numa das maravilhosas m\u00fasicas de Renato Russo e ajuda a compor um dos erros mais bobos que a maioria dos seres humanos comete quando vencem: \u0091n\u00e3o sabem parar!\u0092 <\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[12],"tags":[1470,1007,1005,1482,626],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3301"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3301"}],"version-history":[{"count":6,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3301\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":211021,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3301\/revisions\/211021"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3301"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3301"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3301"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}