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{"id":3442,"date":"2009-04-25T15:16:02","date_gmt":"2009-04-25T18:16:02","guid":{"rendered":"http:\/\/blogs.forumpcs.com.br\/luis_sucupira\/?p=3442"},"modified":"2011-01-28T21:00:55","modified_gmt":"2011-01-28T23:00:55","slug":"carreira-o-que-bill-paul-e-susan-podem-nos-ensinar","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/carreira-o-que-bill-paul-e-susan-podem-nos-ensinar\/","title":{"rendered":"CARREIRA: O que Bill, Paul e Susan podem nos ensinar?"},"content":{"rendered":"

No artigo anterior eu havia dito que encerraria a s\u00e9rie sobre carreira, mas parece que algu\u00e9m l\u00e1 em cima ou em outro plano quer que eu continue. Toda semana quando chega o s\u00e1bado eu fico pensando sobre o que escrever. O que dizer aos milhares de leitores e milh\u00f5es de visitantes do FPCs que possa ajudar de alguma forma no trabalho, na carreira; enfim -alguma coisa eu que possa por em pr\u00e1tica o prazer em servir? Na grande maioria das vezes surgem v\u00e1rias id\u00e9ias que s\u00e3o jogadas fora por n\u00e3o passarem no teste das tr\u00eas peneiras. Mas algo sempre me diz-“paci\u00eancia e persist\u00eancia, Sucupira.” E eu espero e ela vem. Por isso, desejava encerrar o tema \u0091carreira\u0092 no artigo anterior, mas caro leitor, me desculpe: algo pedia para escrever mais este texto.<\/p>\n

Eu quero tratar de um sentimento que a maioria de n\u00f3s tem e que se prolifera e descortina na hora que se choca com nossos conceitos. Quando tomo conhecimento da vida de pessoas as quais nunca ningu\u00e9m deu nada por elas, percebo que \u00e9 sempre importante render-me ao talento que com simplicidade e aparente limita\u00e7\u00f5es chegam quebrando mais um preconceito.<\/p>\n

O que tem a ver com voc\u00ea a hist\u00f3ria de Paul Pott, Bill Porter e Susan Boyle?<\/p>\n

Independente da leitura que fa\u00e7a delas, voc\u00ea j\u00e1 passou por isso na sua vida, pode vir a passar ou est\u00e1 vivendo agora na sua carreira. Vamos \u00e0s suas hist\u00f3rias.<\/p>\n

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Comecemos por Bill Porter. Bill era um \u00f3rf\u00e3o de pai e possu\u00eda paralisia cerebral provocada por parto a f\u00f3rceps. Tinha dificuldade de falar e de andar. O sonho de Bill era ser vendedor, como seu pai fora um dia. Mas, quem daria emprego a um homem que tinha dificuldades para falar e para andar? Quem daria a este homem o emprego de vendedor? Pois \u00e9, Bill conseguiu. Numa entrevista para conseguir uma vaga de vendedor da empresa Watkins (que ainda existe) o senhor Hernandes, CEO, ouviu de Bill o seguinte: -“Me d\u00ea a pior rota… a rota que ningu\u00e9m quer… se eu conseguir o senhor ser\u00e1 o her\u00f3i. N\u00e3o tem nada a perder.” O senhor Hernandes n\u00e3o queria dar o emprego pois Bill era “aleijado”. Por\u00e9m mudou de id\u00e9ia e resolveu dar uma chance a Bill. Anos mais tarde, em novembro de 1989, para a surpresa do novo administrador da Watkins, senhor Peter, um jovem preconceituoso que de cara teve que rever seus conceitos, Bill Porter ganhava o pr\u00eamio de “Vendedor do Ano da Watkins”. Em meio \u00e0s palmas dos colegas, o senhor Peter teve que reconhecer que algo nele estava errado, n\u00e3o em Bill. No discurso, Bill lembrou o que a sua m\u00e3e havia dito quando ele foi para a sua entrevista na Watkins. Ela disse que as pessoas iriam demorar a serem simp\u00e1ticas com ele, que n\u00e3o se envergonhasse e que tivesse paci\u00eancia e persist\u00eancia. Bill, no seu discurso, destacou: “Adoro ser vendedor!”<\/p>\n

Mas a hist\u00f3ria dele n\u00e3o p\u00e1ra por ai. O que fez Bill famoso n\u00e3o foi o resultado de melhor vendedor, mas foi um cliente. A figura de Bill quando se apresentava na porta das casas assustava algumas pessoas. Na sua primeira visita um garoto olhou pra ele e saiu correndo com medo. Com o tempo este garoto foi se acostumando com Bill e um dia virou o jornalista Wallace do Portland Daily News e resolveu contar a hist\u00f3ria dele, mas Bill n\u00e3o queria e recusou-se. Mesmo assim a mat\u00e9ria foi publicada e nela Wallace foi muito feliz ao dizer que Bill representava “o fio invis\u00edvel que unia a comunidade daquela vizinhan\u00e7a.” A tradi\u00e7\u00e3o dos vendedores de porta-em-porta estava anunciada como morta quando os call centers come\u00e7aram a tomar conta. Depois da publica\u00e7\u00e3o da hist\u00f3ria da vida de Bill isso mudou. A Avon e outras marcas decidiram continuar apostando nesta forma de vender, inclusive eu, que acredito que relacionamento \u00e9 tudo numa venda. E foi Bill Porter, um cara estranho, de andar engra\u00e7ado, com mala e chap\u00e9u que ensinou que numa venda existe muito mais que um neg\u00f3cio.<\/p>\n

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Paul Pott era um vendedor de celular no sul de Gales, Inglaterra, que tinha problemas com sua autoconfian\u00e7a, mas que desejava ser cantor de \u00f3pera. Paul apresentou-se no maior programa de calouros da Inglaterra. Quando respondeu a pergunta sobre o que veio fazer ali, Paul disse-“Cantar \u00f3pera!”. A firmeza da resposta soou aos ouvidos que acreditavam privilegiados pela apar\u00eancia como arrog\u00e2ncia. Mas foi s\u00f3 abrir a voz cantando Nessun Dorma (Ningu\u00e9m Durma) que Paul revelou o seu segredo e todo o seu talento fazendo os jurados se emocionarem e uma em particular chegou a chorar. Aplaudido de p\u00e9 Paul representava naquele momento o que a m\u00fasica que cantou dizia: ” O meu segredo permanece guardado dentro de mim… Ningu\u00e9m saber\u00e1 meu nome. Sumam \u00f3 estrelas. Desapare\u00e7a \u00f3 noite, na alvorada vencerei”. Em um italiano perfeito para quem fala ingl\u00eas, o segredo de Paul Pott, um vendedor de celular desajeitado e desalinhado para nossos padr\u00f5es, acabava de ser revelado, deixando os juradosmaravilhados e com cara de bobos diante de uma voz inacreditavelmente bela. Paul ganhou o concurso cantando Nessun Dorma e ficou famoso. Sua popularidade cresceu com a divulga\u00e7\u00e3o da sua participa\u00e7\u00e3o no concurso atrav\u00e9s do v\u00eddeo publicado na web. Paul foi o vencedor daquele ano do pr\u00eamio “Britain\u00b4s got Talent”.<\/p>\n

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Por \u00faltimo, o xod\u00f3 da internet na atualidade, Susan Boyle vista por mais de cem milh\u00f5es de pessoas no mundo todo. No mesmo concurso de calouros Susan, uma camponesa da Esc\u00f3cia, residente no villarejo West Lothian deu novamente outra li\u00e7\u00e3o aos mesmos jurados, que pelo jeito, n\u00e3o haviam aprendido com Paul Pott. Aos 47 anos, solteira, desempregada, fora dos padr\u00f5es de beleza e que nunca foi beijada ela, Susan, queria uma chance para mostrar seu talento. Imagine voc\u00ea: aos 47 anos muitos est\u00e3o sendo obrigados a come\u00e7ar a pensar em pendurar chuteiras e s\u00e3o taxados de velhos para o mercado de trabalho. Agora, o que diria voc\u00ea de uma escocesa, campesina, desarranjada, simples, com ar de ingenuidade e tra\u00e7os de mentalidade infantil, se esta pessoa se apresentasse a voc\u00ea e dissesse que al\u00e9m de desejar ser cantora profissional, queria ser como Elaine Paige? No m\u00ednimo acharia que ela surtou, para n\u00e3o imaginar arrog\u00e2ncia. Mas Susan tinha sonhado um sonho (I Dreamed a Dream) que se desenhava na letra da m\u00fasica do filme e da pe\u00e7a teatral “Les Mis\u00e9rables”. Tanto Paul como Susan parecem ter escolhido as m\u00fasicas que falavam de seus desejos mais \u00edntimos, mais escondidos. Dos sonhos mais sonhados e esperados, desfeitos e refeitos v\u00e1rias vezes, mas sempre persistentes e pacientes; atentos ao momento no qual este fio invis\u00edvel deixaria os espertos como bobos e eles rindo de n\u00f3s como se j\u00e1 soubessem a tamanha li\u00e7\u00e3o que iriam nos dar. Agora, quem s\u00e3o os miser\u00e1veis? Na letra, bel\u00edssima, um trecho nos d\u00e1 um alerta com contornos de li\u00e7\u00e3o quando diz que “os tigres vem \u00e0 noite. Com sua voz suave como um trov\u00e3o. Como eles despeda\u00e7am a sua esperan\u00e7a, transformando seus sonhos em vergonha… Eu tive um sonho que minha vida seria diferente deste inferno que estou vivendo…” E foi, Susan. E foi! Voc\u00ea prometeu nos fazer vibrar e fez mais que isso! O sonho sonhado por Susan, naquele momento, era a mais incr\u00edvel realidade, a realidade de m\u00faltiplas li\u00e7\u00f5es que n\u00f3s s\u00f3 aprendemos com a simplicidade. O jornal brit\u00e2nico “The guardian” resumiu, com uma frase, o sentimento de todos n\u00f3s, nesse instante em que o planeta est\u00e1 precisando de talento e simplicidade: “Susan Boyle \u00e9 feia? Ou somos n\u00f3s?”<\/p>\n

Benjamin Disraeli-1804 a 1881-destacava que em sociedade nada deve ser discutido: d\u00ea apenas resultados. D\u00ea apenas exemplos. Parece que Bill Porter, Paul Pott e Susan Boyle vieram para nos mostrar que nas nossas carreiras o grande momento ainda n\u00e3o chegou e que este grande momento \u00e9 tecido por n\u00f3s, pelos nossos talentos fazendo aquilo que gostamos e tentando, com paci\u00eancia e persist\u00eancia, conseguir fazer coisas que ningu\u00e9m acreditaria que f\u00f4ssemos capazes.<\/p>\n

Objetivo de vida e realiza\u00e7\u00e3o pessoal. Muitos criticaram o jogador de futebol Adriano por \u0091dar um tempo\u0092 na sua profiss\u00e3o. Eu vi coragem no ato dele e n\u00e3o loucura. Louco ele iria acabar ao manter-se infeliz. Adriano buscou o fio invis\u00edvel e para isso precisava reencontrar-se. Coragem, persist\u00eancia e paci\u00eancia. Parafraseando o Dalai Lama eu digo tamb\u00e9m que passamos a vida gastando nossa sa\u00fade e renunciando a nossa felicidade para ter dinheiro. No final da vida gastamos muito dinheiro tentando recuperar nossa sa\u00fade e resgatar a felicidade que deixamos no passado. \u00c9 poss\u00edvel ganhar dinheiro (nada mais que justo, n\u00e3o \u00e9?) realizar-se na carreira sem destruir a sa\u00fade e sem renunciar a felicidade, mas para isso \u00e9 necess\u00e1rio rever conceitos e despir-nos dos nossos preconceitos que turvam a nossa vis\u00e3o e nos impedem de enxergar o que verdadeiramente nos realiza.<\/p>\n

Todos n\u00f3s nascemos g\u00eanios e at\u00e9 os 10 anos ficamos assim at\u00e9 que a nossa genialidade se esvai quando passamos a ser limitados pela educa\u00e7\u00e3o que recebemos, quando nos dizem que \u00e9 imposs\u00edvel ou n\u00e3o d\u00e1 certo; quando nos imp\u00f5em os limites dos outros e nos ensinam a ter preconceitos.<\/p>\n

Susan, Bill e Paul nos ensinam a rever nossos pr\u00e9-conceitos (nesta grafia mesmo), a ter uma vis\u00e3o do outro e a entender que n\u00e3o \u00e9 nosso julgamento que basta para dizer da capacidade de algu\u00e9m, mas os resultados que ela pode nos dar dentro dos talentos que cada um com certeza possui, independente das muitas limita\u00e7\u00f5es que todos temos. Eles nos ensinam a n\u00e3o incorrermos em preconceito e a n\u00e3o limitarmos a capacidade do outro \u00e0s nossas quase sempre falsas verdades absolutas.<\/p>\n

Para ver mais:<\/p>\n

De Porta em porta- Trecho do filme sobre a vida de Bill<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

No artigo anterior eu havia dito que encerraria a s\u00e9rie sobre carreira, mas parece que algu\u00e9m l\u00e1 em cima ou em outro plano quer que eu continue. Toda semana quando chega o s\u00e1bado eu fico pensando sobre o que escrever. O que dizer aos milhares de leitores e milh\u00f5es de visitantes do FPCs que possa …<\/p>\n

CARREIRA: O que Bill, Paul e Susan podem nos ensinar?<\/span> Leia mais »<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[316,1],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3442"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3442"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3442\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":210972,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3442\/revisions\/210972"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3442"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3442"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3442"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}