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Eu j\u00e1 havia manifestado a minha preocupa\u00e7\u00e3o sobre a fragilidade da tecnologia quando se trata de fornecimento de energia e autonomia na coluna\u00a0Apag\u00e3o: A tecnologia por um fio el\u00e9trico?<\/a> e tomando um caf\u00e9 com amigos o assunto voltou \u00e0 tona por conta da trag\u00e9dia ocorrida no Rio de Janeiro e mais recentemente em Salvador que ficaram muitas horas sem energia el\u00e9trica.<\/p>\n O assunto surgiu quando uma amiga disse que sua av\u00f3 era descendente de \u00edndia e quase n\u00e3o falava portugu\u00eas, apenas o idioma tupi. Sua av\u00f3 cuidava da casa e havia montado uma estrutura que funcionava sem energia. De dia a casa era iluminada, pois parte das telhas eram de vidro. No quintal se produzia de tudo para comer, menos carne, mas era s\u00f3 dar um pulinho no mar e vinha o peixe. Criava guaiamuns-um caranguejo que pode ser engordado em casa \u00e9 muito saboroso e nutritivo, muito comum no nordeste brasileiro. E assim sem geladeira, sem energia ela viveu muitos anos. N\u00e3o quero dizer com isso que viver assim \u00e9 a melhor op\u00e7\u00e3o. N\u00e3o. A energia el\u00e9trica trouxe ineg\u00e1veis avan\u00e7os \u00e0 humanidade. Mas voc\u00ea sobreviveria a falta de energia el\u00e9trica por quanto tempo?<\/p>\n