Na coluna anterior (A tecnologia do S\u00e9culo XXI e os enigmas do passado) vimos que ainda existem mais perguntas do que respostas para alguns enigmas. Eu dei uma estudada em algumas sugest\u00f5es dos leitores sobre temas a serem abordados. Minha ideia foi tentar abordar de forma jornal\u00edstico ou documentarista. Por\u00e9m, depois de muito refletir decidi por mesclar os dois. Dando uma olhada na lenda do Mapa de Piri Reis, confesso que apesar de ser extremamente intrigante n\u00e3o consegui ir al\u00e9m do que est\u00e1 escrito e n\u00e3o h\u00e1 nenhuma refer\u00eancia que possa lig\u00e1-los a qualquer tecnologia de alguma civiliza\u00e7\u00e3o passada, portanto, o descartei como tema.<\/p>\n
Ao contr\u00e1rio de Piri Reis, dois temas me chamaram a aten\u00e7\u00e3o pela farta documenta\u00e7\u00e3o e por terem v\u00e1rias de suas evid\u00eancias confirmadas. Uma \u00e9 a Lenda do Imperador Amarelo, que deu origem a China. H\u00e1 um material muito interessante para ser estudado, inclusive o que trata da forma como ele apareceu, da inven\u00e7\u00e3o da acupuntura, da p\u00f3lvora, do ch\u00e1 verde etc. Antes de algumas descobertas importantes dizia-se que a China, uma das quatro grandes civiliza\u00e7\u00f5es antigas, teria tardado cerca de mil a mil e quinhentos anos a surgir, em compara\u00e7\u00e3o com as da Babil\u00f4nia, Egito e \u00cdndia. Anos depois os arque\u00f3logos descobriram, no oeste de Liaoning, uma s\u00e9rie de vest\u00edgios da Cultura de Hongshan, incluindo um conjunto de altar, templo de deusa e cemit\u00e9rios. Estas descobertas enviaram os investigadores, da bacia do Huanghe para a bacia do Xiliaohe, ao norte da cordilheira de Yanshan. \u00c0 \u00e9poca a cidade lend\u00e1ria do Imperador Amarelo n\u00e3o era uma inven\u00e7\u00e3o, havia uma sociedade, uma civiliza\u00e7\u00e3o antiga, um estado, h\u00e1 mais de cinco mil anos, no oeste de Liangning! A Civiliza\u00e7\u00e3o Chinesa \u00e9 afinal, como se acreditava, t\u00e3o antiga como as da Babil\u00f4nia, Egito e \u00cdndia. Uma das obras mais importantes do legado do Imperador Amarelho \u00e9 o \u201cTratado de Medicina Interna do Imperador Amarelo\u201d. Mas existem outros pontos ainda n\u00e3o respondidos e que tem a ver com a tecnologia que usamos atualmente. O tema fica para uma pr\u00f3xima coluna, pois \u00e9 necess\u00e1rio aprofundar-se mais.<\/p>\n
Nesta coluna vamos falar um pouco de uma civiliza\u00e7\u00e3o que mexe com muita coisa relacionada a tecnologia e confesso a voc\u00eas que fiquei apaixonado pela forma como tudo est\u00e1 documentado. Como n\u00e3o sou arque\u00f3logo, me limito a ler de v\u00e1rias fontes sejam elas cient\u00edficas, esot\u00e9ricas ou relacionadas \u00e0 Ufologia. Mesmo assim tem muita pergunta que ainda n\u00e3o foi respondida e pasmem \u2013 h\u00e1 alguma rela\u00e7\u00e3o, mesmo que seja de coincid\u00eancia \u2013 com o calend\u00e1rio Maia e um d\u00e9cimo planeta do Sistema Solar que possui uma \u00f3rbita, digamos, rebelde.<\/p>\n
Lembrando aos leitores que a fun\u00e7\u00e3o desta coluna n\u00e3o \u00e9 provar ou desmentir nada. <\/strong>Minha inten\u00e7\u00e3o \u00e9 divulgar alguns fatos que ainda est\u00e3o sem resposta e discutir possibilidades, pois na pior de todas as hip\u00f3teses, pelo que est\u00e1 fartamente documentado e traduzido, a civiliza\u00e7\u00e3o Sum\u00e9ria merece um olhar mais atento sobre v\u00e1rios fatos intrigantes. O mais interessante \u00e9 que, mesmo sendo algumas tradu\u00e7\u00f5es absurdas de se acreditar, ningu\u00e9m contestou o que est\u00e1 escrito. S\u00f3 n\u00e3o conseguiram ainda confirmar se \u00e9 verdade e como poderia ter acontecido. Mesmo os tablets Sum\u00e9rios explicando com riqueza de detalhes, ainda existem muitas perguntas e o debate est\u00e1 aberto.<\/p>\n E eu me perguntei:<\/strong> Por que eles n\u00e3o registraram tudo em formato digital se tinha tanta tecnologia? At\u00e9 onde eu sei m\u00eddias digitais precisam de um hardware e um software para que sejam acessadas e os materiais de que s\u00e3o feitas, estima-se que durem menos de mil anos, na mais otimista das hip\u00f3teses. Em argila e pedra, por incr\u00edvel que pare\u00e7a, duraram at\u00e9 hoje. J\u00e1 est\u00e1 provado que se a gente sumir do mundo, depois de 1.500 anos, nada mais restar\u00e1 da passagem do homo sapiens sobre a Terra. Portanto, eis a\u00ed mais um intrigante enigma ainda n\u00e3o respondido.<\/p>\n Imaginar que estamos sozinhos no Universo e que somos os mais desenvolvidos tecnologicamente, \u00e9 ter uma vis\u00e3o semelhante a existente na Idade M\u00e9dia, onde a Terra, pela teoria, seria o centro do Universo. Enquanto isso n\u00e3o se confirma, \u00e9 muito interessante analisar a intrigante civiliza\u00e7\u00e3o Sum\u00e9ria.<\/p>\n Esta semana a gente vai mergulhar no passado da prov\u00e1vel tecnologia dos Sum\u00e9rios. Boa viagem a todos!<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Quem \u00e9 <\/strong>Zecharia Sitchin<\/em><\/strong> ?<\/strong><\/span><\/p>\n Antes \u00e9 importante conhecer quem \u00e9 maior especialista vivo, em cultura sum\u00e9ria. Zecharia Sitchin<\/em> \u00e9 historiador e arque\u00f3logo nascido na R\u00fassia e criado na Palestina, onde adquiriu conhecimentos de arqueologia e hist\u00f3ria oriental. Formado em hist\u00f3ria pela Universidade de Londres, \u00e9 um dos poucos estudiosos do mundo capacitados a traduzir a\u00a0escrita cuneiforme, caracter\u00edstica das civiliza\u00e7\u00f5es mesopot\u00e2micas. Sitchin trabalhou como jornalista e editor em Israel e, atualmente \u00e9 escritor e consultor da\u00a0NASA<\/strong>.\u00a0Sitchin <\/em>vem traduzindo, ao longo de sua vida, os escritos de mais de 2000 placas sum\u00e9rias encontradas em suas pesquisas arqueol\u00f3gicas. Escreveu v\u00e1rios livros contendo essas tradu\u00e7\u00f5es e sua intrigante interpreta\u00e7\u00e3o sobre o assunto. Basicamente, o legado do conhecimento sum\u00e9rio revela que a Terra, teve origem atrav\u00e9s da colis\u00e3o de dois gigantescos corpos celestes,\u00a0Nibiru e Tiamat<\/em>.<\/p>\n Os estudiosos do legado sum\u00e9rio, t\u00eam se questionado como seria poss\u00edvel que uma civiliza\u00e7\u00e3o t\u00e3o antiga tivesse informa\u00e7\u00f5es t\u00e3o precisas sobre astronomia, numa \u00e9poca onde supostamente n\u00e3o havia equipamentos tecnol\u00f3gicos. A resposta est\u00e1 no trabalho de\u00a0Zecharia Sitchin<\/em>.\u00a0Segundo Sitchin, o conhecimento sum\u00e9rio, sobre o sistema solar, aparentemente, s\u00f3 poderia ser obtido por meio de uma fonte externa capaz de viajar pelo espa\u00e7o e observar tais eventos. A dimens\u00e3o do trabalho de\u00a0Sitchin<\/em> \u00e9 t\u00e3o importante que ele foi consultor pessoal dos generais norte-americanos\u00a0Colin Powell<\/em> e <\/em>Norman Schwarzkopf<\/em>, durante a guerra do Golfo.\u00a0Powell<\/em>, que posteriormente se tornou Secret\u00e1rio de Estado, tinha um particular interesse na organiza\u00e7\u00e3o militar dos Sum\u00e9rios. Coincid\u00eancia ou n\u00e3o, os \u00faltimos quinze anos foram marcados pelas campanhas militares norte-americanas na regi\u00e3o que foi o ber\u00e7o da civiliza\u00e7\u00e3o Sum\u00e9ria.<\/p>\n