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{"id":4918,"date":"2010-10-23T12:21:43","date_gmt":"2010-10-23T14:21:43","guid":{"rendered":"http:\/\/blogs.forumpcs.com.br\/luis_sucupira\/?p=4918"},"modified":"2010-11-09T12:36:35","modified_gmt":"2010-11-09T15:36:35","slug":"furtos-em-lojas-67-e-causado-por-falhas-internas-e-o-consumidor-e-quem-paga-o-custo-2","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/furtos-em-lojas-67-e-causado-por-falhas-internas-e-o-consumidor-e-quem-paga-o-custo-2\/","title":{"rendered":"Furtos em lojas: 67% \u00e9 causado por falhas internas e o consumidor \u00e9 quem paga o custo."},"content":{"rendered":"

\"\"<\/a>Segundo a ag\u00eancia BBC Brasil, o\u00a0Brasil ocupa, ao lado do Marrocos, o segundo lugar no\u00a0ranking<\/em> dos pa\u00edses onde h\u00e1 mais preju\u00edzos causados por furtos em lojas, segundo um estudo do Centro de Pesquisas do Varejo, uma organiza\u00e7\u00e3o brit\u00e2nica especializada em vendas varejistas. A pesquisa Bar\u00f4metro Global de Furtos no Varejo calcula que entre julho de 2009 e junho deste ano os lojistas brasileiros perderam R$ 3,9 bilh\u00f5es em furtos e erros administrativos.<\/span><\/p>\n

Mas um dado em particular chamou a minha aten\u00e7\u00e3o. O fato de que a maior incid\u00eancia de furtos serem entre funcion\u00e1rios e parceiros. Os n\u00fameros s\u00e3o os seguintes: Do total dos preju\u00edzos registrados por lojistas brasileiros, 32,8% foram atribu\u00eddos a furtos por clientes, 43,4%, a furtos por funcion\u00e1rios e 7,6%, a fraudes envolvendo fornecedores e vendedores. Al\u00e9m disso, 16,2% foram creditados a outros tipos de erros.<\/p>\n

Problemas internos<\/strong><\/p>\n

Se somarmos os furtos de natureza interna (funcion\u00e1rios, fraudes envolvendo fornecedores e vendedores e outros tipos de erros) teremos cerca de 67,2% de roubos que poderiam ser evitados. Agora, muitos se perguntam por que as seguradoras n\u00e3o cobrem esses tipos de roubos e se cobrem o pre\u00e7o da ap\u00f3lice \u00e9 car\u00edssimo e as exig\u00eancias s\u00e3o enormes a ponto de se negarem a pagar o pr\u00eamio caso uma dessas exig\u00eancias n\u00e3o tiver sido observada.<\/span><\/p>\n

Assaltos e arrombamentos as seguradoras cobrem, mas furtos, n\u00e3o. O fato est\u00e1 na avalia\u00e7\u00e3o de que a maioria desses fatores pode ser controlada, mas n\u00e3o pode ser prevista. Quando estava \u00e0 frente de uma ger\u00eancia me deparei com situa\u00e7\u00f5es onde o furto e as fraudes eram frutos de falhas internas de processos causados pela pr\u00f3pria empresa. A empresa abria buracos nos processos internos a ponto de um simples jogo cont\u00e1bil permitir uma fraude de quase cem mil reais. A minha surpresa foi tanta que, ao perceber o problema comecei a fechar as brechas e ao fazer isso acabei descobrindo evid\u00eancias de que havia ocorrido fraude.<\/p>\n

Bastou estudar um pouco mais e montar uma arapuca e ca\u00edram cerca de cinco funcion\u00e1rios de uma vez s\u00f3. No apurado da conta da fraude descobrimos que o preju\u00edzo poderia ter chegado aos 90 mil reais. A demiss\u00e3o n\u00e3o foi por justa causa, pois a lei \u00e9 muito branda a esse respeito. Mas a empresa decidiu processar depois de demitir, n\u00e3o como crime previsto na CLT, mas via den\u00fancia crime etc.<\/p>\n

O que tiramos de li\u00e7\u00e3o desse fato foi que, ao ajustar os processos internos as empresas conseguem facilmente reduzir este \u00edndice. Auditorias internas mensais, maior controle no processo de estoque e log\u00edstica, RMA e outros ajudam bastante a minar grande parte desses problemas. No caso que relatei havia ainda o envolvimento de parceiros e clientes. O erro foi da empresa.<\/p>\n

N\u00fameros absurdos!!!<\/strong><\/p>\n

Muitos de voc\u00eas v\u00e3o dizer que os funcion\u00e1rios s\u00e3o \u2018isso\u2019 ou \u2018aquilo\u2019, mas antes de serem funcion\u00e1rios eles s\u00e3o pessoas e como tal s\u00e3o suscet\u00edveis a esse tipo de coisa. N\u00e3o existe apenas roubo no meio pol\u00edtico. Se fizermos as contas os furtos ocorridos em empresas batem facilmente a casa dos bilh\u00f5es de reais. A pesquisa Bar\u00f4metro Global de Furtos no Varejo calcula que entre julho de 2009 e junho deste ano os lojistas brasileiros perderam R$ 3,9 bilh\u00f5es<\/strong> em furtos e erros administrativos. Segundo os dados da pesquisa, no que tange ao mercado brasileiro, entre os itens mais furtados destacam-se l\u00e2minas e cremes de barbear,\u00a0smartphones<\/em>, perfumes, bebidas, carne fresca, escovas de dente el\u00e9tricas, caf\u00e9, DVDs, jogos eletr\u00f4nicos, bolsas, t\u00eanis, \u00f3culos escuros e rel\u00f3gios. Em m\u00e9dia, cada furto por cliente gerou preju\u00edzo de R$ 330. Os furtos por funcion\u00e1rios custaram R$ 3,29 mil cada. Esse valor (R$ 3,29 mil) daria facilmente para pagar o sal\u00e1rio de um auditor interno e bonific\u00e1-lo por eventuais perdas resgatadas ou roubos evitados. Mas falta vis\u00e3o de longo prazo, infelizmente. Olha-se o m\u00eas e n\u00e3o o semestre, nunca o ano!<\/p>\n

Se compararmos esse valor com o que \u00e9 roubado dos cofres p\u00fablicos teremos aqui uma situa\u00e7\u00e3o praticamente semelhante. A \u00fanica diferen\u00e7a \u00e9 que, na iniciativa privada, a forma de controlar e punir s\u00e3o determinados pelo pr\u00f3prio dono do neg\u00f3cio; enquanto na coisa p\u00fablica os controles s\u00e3o fr\u00e1geis e os processos s\u00e3o feitos para serem burlados, pois a impunidade \u00e9 grande e quando algu\u00e9m \u00e9 julgado e condenado dificilmente a pena ser\u00e1 maior do que um castigo brando.<\/p>\n

N\u00e3o adianta arguir os valores das pessoas. Elas podem ser assim.<\/strong><\/p>\n

Reclamar da honestidade ou n\u00e3o das pessoas quando acontece um furto n\u00e3o \u00e9 o melhor caminho. As pessoas podem roubar, mas voc\u00ea n\u00e3o sabe quem ir\u00e1 fazer isso e nem quando. Aqui \u00e9 que est\u00e1 o problema. A maioria dos ladr\u00f5es em empresas s\u00e3o muito inteligentes. Eles conhecem a rotina, processos e suas falhas e agem exatamente nessas brechas. O mesmo se d\u00e1 quanto a sistemas de seguran\u00e7a na internet. Os hackers e crackers est\u00e3o a\u00ed para isso mesmo.<\/p>\n

O ditado \u201cprevenir \u00e9 melhor que remediar\u201d n\u00e3o vale apenas para sistemas de c\u00e2meras, etiquetas eletr\u00f4nicas e outros dispositivos. Acontece que o mesmo funcion\u00e1rio que cola a etiqueta sabe como desgrud\u00e1-la e como desmagnetiz\u00e1-la. Uma vez mostrei falhas no sistema de seguran\u00e7a interna de uma empresa e o dono ficou perplexo. Mostrei a ele como desmagnetizar fitas e passar por barreiras eletr\u00f4nicas burlando o sistema que ele me anunciara ser infal\u00edvel. Acontece que a culpa n\u00e3o \u00e9 do fornecedor dos equipamentos ou das solu\u00e7\u00f5es de seguran\u00e7a que foram fornecidas. Avaliando em detalhe o pacote vendido e conversando com a empresa fornecedora percebi que o erro mais uma vez foi da empresa.<\/p>\n

Cortar onde n\u00e3o pode…<\/strong><\/p>\n

Comparando a proposta original e a proposta fechada havia um corte de custos da ordem de 65% o que abria uma brecha f\u00e1cil para que os roubos continuassem a acontecer de outra forma. A empresa fornecedora dos equipamentos de seguran\u00e7a alertou o empres\u00e1rio que de olho nos custos imediatos n\u00e3o conseguiu perceber o risco que continuava correndo e o pior: aumentou os gastos e n\u00e3o se protegeu corretamente. Da\u00ed muitos dizem que \u2018esses sistemas n\u00e3o funcionam\u2019. Sim, dessa forma n\u00e3o funcionam mesmo!<\/p>\n

Os setores que mais registraram ocorr\u00eancias foram os de pe\u00e7as de carros e materiais de constru\u00e7\u00e3o; roupas, acess\u00f3rios e cosm\u00e9ticos. Os menos afetados foram os de bebidas alco\u00f3licas, cal\u00e7ados, artigos esportivos, eletr\u00f4nicos e computadores. O estudo calcula em R$ 182 bilh\u00f5es o total de perdas causadas por furtos em 2010 no mundo todo, o equivalente a 1,36% do valor das vendas. O \u00edndice \u00e9 5,6% menor do que o registrado em 2009, resultado creditado \u00e0 melhor situa\u00e7\u00e3o da economia mundial e ao aumento de 9,3% nos investimentos em seguran\u00e7a, que custaram R$ 45,4 bilh\u00f5es \u00e0s lojas em 2010. No mundo as lojas relataram ter detido 6,2 milh\u00f5es de ladr\u00f5es em 2010, dos quais 800 mil eram seus pr\u00f3prios funcion\u00e1rios. Os lojistas que mais \u2018prenderam\u2019 criminosos foram os europeus (3,4 milh\u00f5es), seguidos pelos norte-americanos (2,5 milh\u00f5es).<\/p>\n

A realidade brasileira<\/strong><\/p>\n

Trazendo para a realidade brasileira uma boa parte desses 67%, resultado da soma dos furtos de natureza interna: funcion\u00e1rios, fraudes envolvendo fornecedores e vendedores e outros tipos de erros, poderiam ser reduzidos. Se calcularmos quanto isso representa no montante de 3,9 bilh\u00f5es de reais chegaremos ao absurdo n\u00famero de aproximadamente R$ 2,1 bilh\u00f5es de reais.<\/p>\n

O maior problema \u00e9 o que n\u00e3o aparece nas estat\u00edsticas. Os custos com essas falhas internas s\u00e3o repassadas aos consumidores. Este \u00edndice vira um indicador que entra no c\u00e1lculo da margem e no markup. Ou seja: prefere-se perder competitividade e gerir o pr\u00f3prio seguro (sic) do que resolver o problema. O Brasil foi o \u00fanico entre os 40 pa\u00edses pesquisados a ter registrado aumento nos preju\u00edzos, ainda que o crescimento tenha sido de apenas 0,02 ponto percentual em rela\u00e7\u00e3o a 2009. Ou seja, o problema continua …<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Segundo a ag\u00eancia BBC Brasil, o\u00a0Brasil ocupa, ao lado do Marrocos, o segundo lugar no\u00a0ranking dos pa\u00edses onde h\u00e1 mais preju\u00edzos causados por furtos em lojas, segundo um estudo do Centro de Pesquisas do Varejo, uma organiza\u00e7\u00e3o brit\u00e2nica especializada em vendas varejistas. A pesquisa Bar\u00f4metro Global de Furtos no Varejo calcula que entre julho de …<\/p>\n

Furtos em lojas: 67% \u00e9 causado por falhas internas e o consumidor \u00e9 quem paga o custo.<\/span> Leia mais »<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[571,175],"tags":[566,567,77,78,568,1493,127,569,1482],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4918"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=4918"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4918\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":207479,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4918\/revisions\/207479"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=4918"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=4918"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.luissucupira.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=4918"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}