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John e o lixo eletrônico. – Luís Sucupira

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John e o lixo eletrônico.

John acaba de nascer. Hoje é um dia feliz para os seus pais. Filho recém-nascido na classe média britânica, John não sabe ainda, mas, se viver até os 77 anos irá gerar 8 toneladas de lixo eletrônico, 5 toneladas a mais que o que hoje é gerado pelos britânicos da mesma classe social que a sua.

John também não sabe, mas todo esse lixo está indo parar em lixões e em países de terceiro mundo como sucata ou como ‘item do programa de inclusão digital’. Em alguns lugares ele é reciclado, em outros vira um computador. Mas na outra parte ele vai mesmo contaminar o solo, alimentos e a água. E onde não há nenhum tipo de controle ele está sendo queimado e a fumaça despejada na atmosfera contribuindo para piorar ainda mais o efeito estufa.

Mas felizmente o marketing começa a preocupar-se com a imagem das marcas que administra e está fazendo com que empresas busquem reorientação nos seus planos estratégicos. Dell, Microsoft, HP, Apple, Nokia, Sony-Ericsson, LeNovo e muitas outras já cuidam de minimizar tais efeitos.

É o começo de uma nova revolução que vai mexer profundamente com hábitos de consumo e com o ritmo dos lançamentos tecnológicos.

Os números dessa obsolescência tecnológica programada são realmente preocupantes.

trônico, composto de computadores, celulares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Esse número já representa 5% de todo o lixo gerado pela humanidade.

Os ciclos de substituição de produtos estão cada vez mais curtos. O tempo médio para troca dos celulares(mais de 100 milhões em uso no País) é de menos de dois anos. Os quase 40 milhões de computadores serão substituídos nos próximos 4 anos nas empresas e em 5 anos pelos usuários domésticos( IT Data).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destaca que nove em cada dez lares brasileiros têm pelo menos uma TV. Ainda assim, só em 2006 foram vendidos 10,85 milhões de novos televisores no País.

Se descartar um único computador sem utilidade é um problema para uma pessoa comum, imagine para as empresas que geram grandes quantidades de lixo eletrônico?

A contaminação por estes elementos pode ser também pelo contato direto. Quando um eletrônico é jogado em lixo comum e vai parar em um aterro sanitário, há uma enorme possibilidade de que os componentes tóxicos contaminem o solo e cheguem até os lençóis freáticos.

Os fabricantes buscam eliminar ou pelo menos reduzir o uso destes componentes nos produtos. Mas os equipamentos mais antigos estão indo prolixo hoje e a maioria ainda utiliza substâncias pesadas.

Os danos causados pelos componentes tóxicos podem ser diversos.

Causa danos ao sistema nervoso e sanguíneo

Onde é usado: Computador, celular, televisão

Mercúrio: Causa danos cerebrais e ao fígado.

Onde é usado: Computador, monitor e TV de tela plana

Cádmio: Causa envenenamento, danos aos ossos, rins e pulmões.

Onde é usado: Computador, monitores de tubo antigos, baterias de laptops

Arsênico: Causa doenças de pele, prejudica o sistema nervoso e pode causar câncer no pulmão.

Onde é usado: Celular

Belírio: Causa câncer no pulmão.

Onde é usado: Computador, celular

Retardantes de chamas (BRT): Causam desordens hormonais, nervosas e reprodutivas.

Onde é usado: Diversos componentes eletrônicos, para prevenir incêndios

PVC: Se queimado e inalado, pode causar problemas respiratórios

Onde é usado: Em fios, para isolar corrente.

Fonte: Grennpeace e eWaste. Guide.

Não há um programa de descarte apropriado na maior parte do planeta e estes materiais perigosos para a saúde humana frequentemente vão parar em aterros sanitários comuns ou são queimados a céu aberto, sem os devidos cuidados. Uma outra parte vai cair nas mãos de habitantes de países em desenvolvimento disfarçados de doações para inclusão digital.

A Basel Action Network (BAN), organização que fiscaliza o fluxo de lixo tóxico no mundo, afirma que oito em cada dez computadores velhos dos Estados Unidos termina seus dias em países asiáticos, como Índia e China, onde os custos de reciclagem são menores. Na África, ser um pólo para a exportação de lixo eletrônico parece ser mais que uma vocação.

Em Lagos, na Nigéria, chegam 500 toneladas destes materiais todos os dias. Os eletrônicos chegam ao país na forma de ‘doações’ de empresas especializadas em reciclagem de países desenvolvidos. Porém estima-se que apenas 25% do material possa ser, de fato, reaproveitado.

A falta de legislação firme que responsabilize os fabricantes pelo descarte correto, a falta de fiscalização para a reciclagem e a baixa informação do consumidor sobre a forma correta de descarte de eletrônicos piora ainda mais a situação.

Em 1989 acontece a Convenção de Basel e dela sai um acordo internacional destinado a regular a exportação de lixo tóxico entre países. Fazem parte dela 166 países, entre eles os Estados Unidos. Apesar de parecer um avanço, na realidade ela não é tão boa assim, pois legitimaram o envio de materiais tóxicos dos países desenvolvidos para os em desenvolvimento quando deveriam proibi-lo.

Só em 1994 acontece um novo consenso que foi batizado de Basel Ban. Por este documento, com regras mais severas e abrangentes o problema parecia tender para um controle, mas esta decisão foi e ainda é amplamente combatida pelos Estados Unidos e Canadá, que mesmo assinando a convenção não ratificaram o consenso e se isentaram das responsabilidades que o documento exigia.

, por outro lado, avançou na questão do lixo eletrônico elaborando a Diretiva para Lixo Elétrico e Equipamentos Eletrônicos (Waste Electrical and Electronic Equipment Directive – WEEE), que se tornou lei em fevereiro de 2003. A lei determina metas de coleta e reciclagem aos fabricantes de eletrônicos.

No Brasil a Drogaria São Paulo dá um bom exemplo. Desde setembro de 2004 recolhe nas suas 185 lojas em São Paulo baterias e pilhas usadas, arcando com os custos para encaminhá-las à Suzaquim para reciclagem. O programa já coletou e reciclou 19,5 toneladas de material.

No Nordeste a Microsol envia para reciclagem baterias de no-breaks e com o dinheiro investe na melhoria dos seus recursos humanos. Da borra da solda à até embalagens de papelão, tudo é separado e enviado para reciclagem. Essa ação começou dois anos antes da única resolução que trata do lixo eletrônico ser aprovada. A resolução 257, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), estabelece limites para o uso de substâncias tóxicas em pilhas e baterias e coloca a responsabilidade de descarte para os fabricantes que devem sistemas para coleta destes materiais e para encaminhá-los a reciclagem. Temos vários exemplos dignos de nota no Brasil, mas fiquemos por enquanto com esses.

Nem a Santa Ifigênia , centro dos lançamentos tecnológicos no Brasil escapa. Na região daquela rua onde são negociados produtos usados, é difícil encontrar interessados em comprar ou até mesmo receber sucatas eletrônicas. Os comerciantes compram, na maioria das vezes, em leilões de empresas que fecham ou trocam as máquinas.

Todo esse cenário que se descortina aponta em duas direções: Na primeira terá forte contribuição para piorar ainda mais a qualidade do ar e da vida na Terra. Na outra, haverá mudança de hábitos de consumo e de projetos. O foco hoje esta na economia de energia, na utilização de componentes menos poluidores e de materiais biodegradáveis.

Mas acontece que quase nada desses avanços chega ao consumidor, mesmo os departamentos de marketing sabendo que uma boa parte dos consumidores se dispõe a pagar um pouco mais para ter produtos ‘verdes’ em casa.

É uma revolução cultural que muda muita coisa e isso acontecerá pela educação. Será necessário que até o dia em que o pequeno John for a escola, pela primeira vez, que a grade curricular traga como disciplina a educação ambiental e a forma de melhor consumo.

É hora de refletir se é isso que a gente quer mesmo. Usar, consumir de forma desenfreada e sem um mínimo de controle. É possível conviver com tecnologia, modernização e crescimento sem destruir a nós mesmos.

Há muito o que se pensar, principalmente quando lutamos para preservar a natureza em um mundo onde o homem ainda é a principal espécie ameaçada de extinção.

Já conseguimos preservar e recuperar muitas coisas que destruímos. Mas o nosso maior inimigo é mesmo o tempo da natureza. Ela leva anos, centenas e até milhares para se recuperar da destruição que levou poucas horas para ser feita.

Neste exato momento homem e natureza andam em velocidades diferentes. Por isso, talvez esteja tudo ficando cinza.

Como diz uma letra de música: “Tá tudo cinza sem você. Ta tão vazio…”

Acho que o problema é de falta de atitude…

Me dá um pincel e uma bucha que eu quero lavar o cinza e dar uma nova demão de verde. Quem me ajuda?

Fotos: Greenpeace, Base Action Network.

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