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Histórias de cura e livramento em Agreste – Parte 1 – Luís Sucupira

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Histórias de cura e livramento em Agreste – Parte 1

Muito me surpreendeu a repercussão da reportagem sobre Agreste. Havia feito apenas baseado na curiosidade jornalística alimentada pela vontade de contar uma boa história. Diante de tantas informações que chegaram, vieram também, algumas histórias.

Decidi começar por duas delas.

Edson Gomes hoje Secretário de Empreendedorismo da Prefeitura de Quixelô, na época do fato a ser narrado era responsável pelos transportes. É comum o mandar ‘buscar e deixar’ de pessoas doentes ou em tratamento por estas bandas do sertão.

A maioria não tem transporte e cabe ao poder público fazê-lo. Edson estava junto com o vereador Wagner Vieira e levavam de volta uma paciente que estava se tratando de lúpus.

O caminho escolhido passava em frente à igreja de Nossa Senhora das Dores do Agreste. Em determinado momento o pneu do carro fura e para em frente à igreja. Mas uma surpresa esperava por eles. A chave de roda, desgastada, não conseguia encaixe preciso para extrair o parafuso da roda.

Estavam eles no meio da caatinga com uma paciente com lúpus distante 3 ou 4 quilômetros do povoado mais próximo. Parece uma distância pequena, mas no meio do sertão seria uma caminhada de quase uma hora.

Eles não tinham esse tempo. Foi aí que Edson decidiu acionar o sino da igreja como forma de chamar a atenção de alguém e pedir ajuda, mas precisava entrar nela. Acontece que depois do roubo do sino e da madeira do tampo do altar, a igreja sempre se mantinha muito bem fechada. Mas Edson resolveu pelo menos tentar ver se havia algo aberto. E foi o que ele fez.

Enquanto o tempo corria apressado, Edson estava procurando encontrar uma porta aberta, o Wagner olhava a tentativa do Edson de ter acesso ao sino. E eis que uma porta lateral abriu-se a um leve empurrão e Edson teve acesso à igreja e acionou o sino.

O barulho foi ouvido na comunidade de Melancia, uns três quilômetros dali, aproximadamente. Os moradores assustaram-se ao ouvir o sino tocando. Não era a primeira vez que acontecia. Alguns contam como uma das lendas do lugar que ele tocava do nada, mas poucos ou só um ouvia. Nesse caso era diferente, todos estavam escutando o sino tocar freneticamente. Foi então que Francisco decidiu ir lá.

Ao chegar deparou-se com a cena do carro de Edson e o Wagner junto dele e a paciente no carro. Relatado o problema, rapidamente a chave de roda foi providenciada e o pneu trocado.

Mas antes ficou no ar a pergunta: “Como essa porta estaria aberta se a igreja estava toda fechada?” Bom, ninguém perdeu tempo com isso, pois tempo era o que eles não tinham mais a perder.

Os viajantes seguiram para completar mais uma missão de assistência e Francisco voltou para Melancia como se nada tivesse acontecido. Ou quase nada.

Francisco e a dor da alma chamada depressão.

Tempos antes Francisco teve uma profunda depressão que o deixou prostrado numa rede por longos quatro anos. A depressão é uma doença que assola a humanidade e com grande incidência no pós-modernidade. É a dor da alma onde a pessoa se fecha em si mesma, esquece do mundo e perde a vontade de caminhar pela vida. Fica tudo cinza.

Há uma tradição no sertão onde toda criança possui três padrinhos. O padrinho, a madrinha e um terceiro; sendo este um santo ou uma santa. Nossa Senhora das Dores do Agreste era a santa madrinha de Francisco.

Um dia, como outro qualquer, onde a rotina comanda o tempo, aconteceu algo inesperado. A maioria das pessoas do lugar já não acreditava que Francisco viesse um dia a levantar-se daquela rede e voltar a ter uma vida normal. Mas Francisco levantou, tomou o rumo da igreja e lá entrou.

Horas depois retorna e teve o seguinte diálogo com sua mãe.

-“Mãe…” Disse Francisco. “Eu fui ter uma conversa com minha madrinha lá na igreja. E de hoje em diante eu não mais ficarei na rede e nem vou mais tomar remédios. Minha madrinha me curou.”

Mesmo espantada com a afirmação, a mãe de Francisco não levou muito à sério devido ao histórico de depressão, mas ainda assim ficou surpresa e esperançosa. Deixou ela que e a fé respondesse no tempo de Deus, dos anjos e santos, como se costuma dizer no sertão.

Os dias foram se passando e Francisco nunca mais voltou à rede a não ser para dormir o sono dos justos; não tomou mais remédios, não sofreu mais da dor da alma e faz mais de ano que aquele homem, considerado um morto-vivo, é um dos mais dispostos e produtivos camponeses do lugar. Quem conhece a história de Francisco diz que “esse aí não tem nenhum sinal de que teve depressão. Se contar ninguém acredita.” Afirmação mais comum sobre o caso dele.

O próprio Francisco confirma a história e credita a sua madrinha Nossa Senhora das Dores sua volta a vida.

Como diria o pároco na missa: “Por ambos testemunhos de fé, damos Graças a Deus.” Quem sou eu, um mero missivista, para duvidar das coisas da fé?

Você pode não acreditar. Sua religião pode ser outra que rejeita a fé nos santos. Pode ser você sem religião. Pode até não acreditar em Deus ou na Divindade. Enfim, mas ainda há muitos mistérios entre o Céu e a Terra que nossa vã filosofia possa dimensionar ou sequer explicar. Da fé espontânea e não comercializada faço gosto em contar o verso e deixar a prosa rolar.

Os muitos segredos de Agreste

Foram milhares de curtidas vindas de todos os lugares do Brasil e até do exterior querendo saber mais sobre Agreste ou mesmo para apenas dizer que teve alguma relação com a comunidade que, podemos dizer, no popular, seria hoje uma comunidade fantasma.

Muitos se dispuseram a fornecer material histórico para um futuro resgate do que foi uma das mais vivas e movimentadas comunidades de Quixelô (320 km de Fortaleza, CE).

Foi nessa região de caatinga preservada onde o gado vive solto, onde a vaquejada ainda pode ser feita como era antigamente chamada ‘a pega do boi erado’; onde nascem os bezerros que vivem sem a marca do ferro que eu fui descobrir um baú de histórias e de estórias pronto para ser desenterrado.

Para uns, coincidência, mas para outros um registro da fé em uma santa das dores, a Nossa Senhora que parece tratar da dor do corpo e da alma.

Agreste tem muitas histórias e outros tantos segredos. É mágica. É Quixelô.

 

Serviço:

Envie sua história sobre Agreste.

mrsucupira3@gmail.com

 

1 comentário em “Histórias de cura e livramento em Agreste – Parte 1”

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